segunda-feira, 20 de maio de 2019

HÁ VANTAGEM NO ATRASO?


Os ferradoários das Líbias do Leste, e também da Líbia da Marquesa, estão ansiosos. Há grande tensão entre aqueles quadros em virtude das famigeradas histórias de concessão das Líbias do Norte e do Oeste Sorocabano.
Se de um lado os escravacionais temem demissões que, segundo os Chifres, seriam inevitáveis com a transferência de alguns serviçais daquelas Líbias, Líderes temem que, com o desembarque de velhos Escorregadios, promovidos quando ainda se fazia concursos internos, muitos perderão as vantagens financeiras de liderarem equipes e voltem para as bilisketerias. O estresse só não se instalou completamente, ainda, em virtude do atraso.
Entre os serviçais das Líbias que ainda não foram envolvidas nas negociatas da administração Doriana com os “gravatinhas” do “livre mercado” o atraso é considerado uma vantagem. Esses trabalhadores entendem que, com a inequívoca precariedade das instalações e dos trechos em que atuam, essa parte do ferrorama não seria interessante para a iniciativa de ser jogado na Privada, e que investidores não estariam dispostos a despender tantos recursos para modernizar em virtude de um lucro que seriam diminuto se comparado com os que serão alcançados nos trechos já negociados.
"Quanta Barriga, Sr. surpresa, eu não o aguardava!"
Entre Maquineteiros não é diferente, pois, segundo um Míope de Atração, não deve ocorrer mudanças tanto no trecho cedido quando no resto do ferrorama em virtude da alta especialização daqueles choferes de trem. Na visão do Supercego seria necessário um  investimento vultoso para a contratação de novos serviçais de condução e, por isso, esse segmento da categoria seria inteiramente absorvido e o que é mais importante, no devaneio dele, haveria manutenção de salários e benefícios, pelo menos, a médio prazo.
Um maquineteiro que atua no Brazeiro comentou, inclusive, que o governo Doritos pode se livrar de manutenção e bilhetagem facilmente, terceirizando a operação desses serviços, mas a-Tração e o Centro de Controle OperacioMal são estratégicos e de uma especialização e complexidade que torna inviável sua exclusão do setor estatal. Será?
Há muitas perguntas ainda por responder. Respostas cujo tempo será o emissário; mas diante das contradições verificadas nas conversas mantidas com esses setores uma coisa é inegável, a divisão que sempre impediu os trabalhadores ferrados de alcançar mais vantagens, incentivos e melhorias na condição de trabalho não muda nem na hora em que muitos, senão todos, caminham para o abraço mortal da concessão ou terceirização. Só não podemos negar que, nesse atraso, não há vantagem, antes prejuízo para todos e perceberão quando a grande barriga da verdade lhes bater na porta.

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