sexta-feira, 31 de julho de 2020

MARTELO MANDOU LEVAR A FITA MÉTRICA

Bomba! Bomba! Macaco Sem-Mão Urgente. O Esculhambador Dorito do Ferrorama. Direto da Secretaria da Piada Pública.
E diz que o e-mail do Balde para a direção do sindicato dos metroviários vazou. Agora, além de mau administrador ele está com fama de ágrafo. E dizem também que ágrafo é coisa de fresco, o Balde é analfabeto mesmo, e burro. Rarara.
Enquanto isso o presidente do sindicato dos metroviários virou estrela, o PSTU tem mais tempo para falar quando é manchete de jornal do que no horário político. Contra burguês vote 16.
É mole, mas sobe; basta fazer greve que bate no teto do Ibope. Rarara
E o Presidente da Rês Pública disse hoje que está com mofo no pulmão. No Boletim Médico saiu que “o Presidente passa bem e poderá praticar suas atividades ilícitas normalmente”. Mais direto impossível.
E no Datafolha deu Moro X Bolsonaro. Eu votaria no “X”. Entre Moro e Bolsonaro eu prefiro uma garrafa de Catuaba. O Moro, se eleito, vai Administrar, Legislar, Julgar e ainda entregar tudo para o FBI. Já o Bolsonaro, eleito para defender a Moral e os Bons Costumes, anda dizendo por aí que o povo merece é uma DITA DURA!
E diz que o chefe de Safadinho recusou aceitar demissão mesmo recebendo 20% sobre todos os valores. Ele está preocupado com a conta de luz. Disse que chegou em casa e encontrou a mulher tomando banho com o vizinho: “É pra economizar a luz, amor”.
A bronca dele é que ela se esqueceu de apagar a luz. Rarara.
Vai sair sem nada, mas, mesmo fora do Ferrorama, vai continuar sendo Chifre.
E não é só o Cabeça de Martelo que querem demitir, o pânico está instalado entre os Chifres, segundo o Chifre Cara de Cavalo a CCR já vai assumir as Líbias da Surubacana e o desGoverno já tem dinheiro para demitir duas mil pessoas. E Chifre, se não aceitar com incentivo vai por Justa Causa. Só falta achar a causa, pois, justiça seja feita, são inúteis. Rarara.
E os bilisketeiros andam dizendo que os líderes pararam de fazer Schischi. Estão tentando entender porque estão fazendo tanta merda. Aposentam pensando que vão ter lucro e vão para o olho da rua. Correia Dentada que o diga.
E o pânico também se instalou no Ferrorama por causa da Pandemia. O desGoverno da família Doriana vai tentar descontar dos Ferrados o que não conseguiu tirar dos metroviários. Sabem que o Bode não faz greve. O Bode escuta o chefe dele e fala Béééééé! Rarara.
E o brasileiro é cordial. Em Safadinho entregaram um anúncio de sexo: “Bia, travesti superdotada – traga a régua”. O Jagunço recebeu e disse que era melhor levar a fita métrica. Conhece! E por hoje é só, vai indo que eu não vou porque tenho uma garrafa de uísque paraguaio alucinógena. 

sábado, 18 de julho de 2020

INJUSTIÇA DISFARÇADA

A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta.
Rui Barbosa, Oração aos Moços, 1921.


Essa semana os noticiários causaram surpresa ao informar que o ex-Governador Geraldo Alckmin seria indiciado pela polícia federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em prática de  formação de cartel, comumente realizada nas gestões tucanas no Estado dos Bandeirantes e sobejamente denunciadas ao longo de anos. A denúncia que ora causa espanto à opinião pública se refere a desvios do erário em obras do Rodoanel, construído ao longo de diversos anos do reinado tucano no estado; obra que, desde seu início, apesar de sua indiscutível utilidade, foi marcada por denúncias de ilicitudes orçamentárias e desrespeitos à diversas legislações ambientais.
A verdade é que, comparando a uma expressão usada em Minas Gerais, o ex-Governador é apenas boi de piranha, ou seja, está sendo sacrificado para que o rebanho possa passar sem ser percebido pelos predadores que se iludem com um animal velho, de pouca utilidade e que por isso não representa grande prejuízo quando sacrificado.
A patifaria dos tucanos é longa, tão longa quanto sua hegemonia no estado, foram e são inúmeros escândalos com a segurança pública, desvios de merenda, fraudes orçamentárias que ficaram conhecidas como trensalão, em referência aos desmando do ex-Presidente Lula e sua camarinha que, no Governo Federal, protagonizaram o Mensalão. Sem contar o envolvimento de caciques do partido no escândalo que, nos anos 90, ficou conhecido como Caso Banestado, onde se estima que políticos e empresas, através do banco paranaense, através da agência de Foz do Iguaçu, teria transferido ilegalmente mais de meio trilhão de Reais para o exterior irregularmente.
Não houve, na época, o estardalhaço da imprensa que se viu para denunciar a corrupção nos governos do PT e o PSDB não sofreu prejuízos em sua imagem diante da população que fossem graves o suficiente para descredibilizá-los. O que ocorreu, principalmente, porque muitos dos órgãos da imprensa estavam também envolvidos no que, talvez, tenha sido o maior esquema de  desvio de orçamento público fraudulento do Brasil após a restauração da nossa pseudo democracia.
Dick Vigarista está nas manchetes.
O indiciamento de Alckmin, neste momento, cumpre o papel de tentar salvar a Lava Jato, é o sacrifício político de um quadro já inútil no cenário nacional, assim como tem acontecido com o outro ex-Governador, José Serra, em processos que cumprem o papel de tirar a atenção do foco, isto é algo relevante e que realmente está acontecendo, ou seja, desdobramentos do grande pacto nacional, com supremo, com tudo, e que visava, além da destituição partido de Lula do poder, a retirada de direitos trabalhistas, previdenciários, sociais e, com isso, diminuir um estado brasileiro que já é mínimo, haja em vista a fragilidade do povo e dos serviços públicos diante da Covid-19.
Os inquéritos não levarão a nada e, se eventualmente forem para o tribunal, os processos serão anulados em virtude de prescrição em reconhecimento por serviços prestados ao submeter os interesses públicos do país ao deus mercado que visa maximizar lucros e minimizar custos e gastos desnecessários com seres humanos. Os caciques, tanto o Picolé de Chuchu, quanto o Serrote, sairão ilesos, aposto. Injustiça qualificada e má-fé com o povo do Estado, Protozoários do sistema e escravacionais, que por anos sofrem com o roubo, a pressão promovida por incompetentes comissionados em cargos de confiança e os desserviços prestados.