quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Dizem por aí...


Que Darth Vander é um homem cuja saúde não está lá essas coisas...
Que a aposentadoria não pagaria as contas em virtude de ele não ter o adicional de 40% dos funcionários da FEPASA...
Que com a verba curta até o uso do sabre de luz do homem mal está com restrição de uso, pois não tem sobrado dinheiro para o Viagra...
Que se parar de trabalhar ele não consegue sustentar os gastos com saúde nem fazer manutenção do patrimônio...
Que esse patrimônio teria crescido às custas do Visa-Vale de funcionários para trabalhar a noite quando era escalante...
Que as sobras provenientes de Visa-Vale agora pagam o panetone anual que ele dá ao Chefe Joãozinho Cara-de-Cavalo...
Que em virtude dos mimos Joãozinho finge que não vê a desordem no estacionamento onde Mau-Há...
Que esse mal é personificado por personagens que roubam tanto os USUínos quanto os colegas...


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Covardia de Natal

Fantasma do Natal presente.

Charles Dickens, romancista britânico da era vitoriana escreveu um livrinho para pagar uma dívida em coisa de um mês. Traduzido em português como Um conto de Natal, Dickens conta a história de Ebenezer Scrooge, um avarento que vive só e que após uma infância pobre, e depois de alcançar sucesso financeiro, deixar de dar valor ao Natal.
Bom, o Natal, todos sabem, é uma data bastante comercial, mas, entre outras coisas, simboliza ou atualiza o nascimento do menino Jesus, cuja importância para um terço das pessoas do planeta é indiscutível, afinal, Jesus seria o Cristo, isto é, seria o Ungido de Deus para a salvação das almas. Desse modo Dickens, em sua singela brochura, pareceria até um daqueles videntes do futuro que enxergam os fatos em volta da vida das pessoas.
O Natal não é mais o mesmo, ou melhor, as pessoas esqueceram o significado do Natal e se perderam em suas vaidades, desejos, ganâncias e cobiças, de todos os tipos, aliás, pois pode ser ganância de riquezas, de poder, ou de comodidade. É sobre um Scrooge acomodado que tratamos hoje, Carbundão.
Na segurança ele era detestado recentemente, pois estava deixando irritados os Guardinhas do Quartel da ChuPeTreM. Ao verificar a presença de marreteiros ele telefonava ao corpo de insegurança para pedir providências, estivesse na feira, no estacionamento, ou mesmo no templo religioso onde finge adorar o Cristo e o Natal ele telefonava pedindo providências. Até que os guardinhas resolveram apreender o tal marreteiro e precisavam de um representante da CiaTPM que se dispusesse a lavrar um Boletim de Ocorrência.
Como dois bundões covardes e bobalhões nem o tal Carbundão, nem seu superior em incompetência, o Chifre cuja cabeça é dura como um Martelo, cumpriram com suas supostas atribuições. Telefonaram ao Morubixaba da vez, Joãozinho Cara-de-Cavalo, que após a lavratura do boletim colocou os inúteis em seus devidos lugares, ou seja, a estrebaria. Além disso, após determinar que ambos fossem comer capim, ainda os destituiu de sua cômoda vida na vadiagem de Rio Grande das Éguas, sim, pois os dois cavalos se divertiam olhando “potrancas”, como costumavam dizer sobre as USUínas que adentram pelos “mata burros” eletrônicos o sistema de trilhos do ferrorama, e comentavam sobre suas “ancas”.
Carbundão ontem se queixava que se não bastasse ir trabalhar mais longe de sua cocheira, também está como se vivesse eternamente na companhia do fantasma do Natal futuro, como proposto por Dickens, ou seja, uma entidade que só lhe mostra um fim depressivo, solitário – e está, pois todos os detestam; e a tristeza pelo Natal passado e perdido em função de sua covardia e frouxidão. Segundo ele Silvonça, o Amigo da Onça, foi um presente de Natal ao contrário, ou seja, uma desgraça que se abateu na sua vida, pois para ele, que é um bunda mole, o atual Chifre é safado e desagradável para se conviver.
Não podemos dizer como será o fim de Carbundão, mas podemos com certeza prever que sua existência inútil não muda, e no Natal que deveria agir pelo menos com dignidade, ele continua um frouxo que fala pelos cantos. Ambos são assombrações nesse Natal ferradoário, e mostram que o Ferrorama não muda, e o Natal, ontem, amanhã ou hoje, é a cara da covardia e da safadeza desses mortos que esqueceram de enterrar, fantasmas que só querem comodidade ou vaidade, e não merecem o Natal Cristão.