sexta-feira, 17 de março de 2017

Fato da semana

O Fora Temer e a insatisfação com as reformas trabalhista e, principalmente, previdenciária ganharam as ruas do país na última quarta-feira, 15 de Março.
Apesar do boicote da imprensa e dos meios oficiais de comunicação a paralisação aconteceu em diversos estados. Os setores de vanguarda do movimento operário, sindical e, na capital paulista, em especial os professores e metroviários mostraram aos bandidos e canalhas que compõe o congresso nacional, o ministério e ao próprio Temer que não será sem luta que ele fará os trabalhadores engolirem essa safadeza de caçar nosso direito de se aposentar.
Como dito setores do trabalhismo demonstram disposição de lutas. Entretanto isso não representa a maioria que, embora tenha consenso que as propostas prejudicam irreparavelmente o conjunto da sociedade, ainda estão aterrorizadas com o desemprego se iludem colocando o interesse pessoal a frente do interesse coletivo. A vantagem pode até ser temporária, mas, a longo prazo, toda a classe trabalhadora tem seus riscos sendo elevados, tanto de desemprego quanto de precarização e supressão de direitos essenciais que garantem saúde, segurança e o mínimo de dignidade ao trabalhador.
O Santo, codinome do Governador Geraldo Alckmin nas planilhas de propina da Odebrecht divulgadas pela operação Lava-Jato, se apressou em pedir liminar que determinasse o funcionamento do Metrô. A justiça, tratando de assunto que excede seu expediente, mas atendendo a pedido autoritário do Picolé de Chuchu, determinou multa de R$ 100.000,00 (Cem mil Reais) por hora de paralisação ao Sindicato dos Metroviários. Todo mundo sabe que essa multa jamais será paga, e não há juiz no Brasil com autoridade para fechar um sindicato, pelo menos não enquanto estivermos sob o Estado Moderno de Direito Burguês em vigência.
O ferrorama, tão logo a data de paralisações se confirmou, emitiu nota informando que haveria prestação regular de seus serviços. E não era para menos, pois as bestas sindicais que desrepresetam os ferradoários se apressaram eu divulgar que acompanhariam, à distância, as manifestações. A diferença, entre as duas categorias de transporte sobre trilhos não reside, contudo, apenas nisso. Se a decisão entre os metroviários foi tomada em assembleias públicas, com datas previamente estipuladas e divulgadas, e a decisão como deve ser pertence aos trabalhadores; no ferrorama, em uma clara demonstração de subserviência e identificação com o governo sucateiro de Alckmin, os cínicos decidem sozinho, e à classe trabalhadora, resta apenas a senzala, posto que somos incapazes de organização.
Uma funcionária que trabalha Lapa-puta-que-pariu disse que ao ver companheiros de diversas categorias lutando pelo bem comum do posto de trabalho lhe dá a vontade de puxar a cordinha e descer. E, na visão dela, com a falta de atitude do ferradoário, como reforma ou sem reforma, continuará tudo na mesma, ou seja, definhando, piorando, aguentando e, no futuro, esmolando.

É apenas o começo, outras lutas serão travadas, haverá novas mobilizações, e enquanto a vanguarda batalha, o futuro parece mesmo ser admirar e sentir vergonha por ser de um setor reacionário e indecentemente representado por vigaristas.


segunda-feira, 13 de março de 2017

Aconteceu virou Manchete

Bomba! Bomba! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. O braço midiático da gandaia ferradoária.
O dia começou quente na ferrovia paulista. Ladrão evangélico assalta a estação de Utingas. É um assalto. E tá amarrado. Só faltou dizer que era em nome de Jesus. Rarara.
E diz que perguntaram para o ladrão se ele acreditava em Deus. “Não, eu acredito no Alckmin”. Rarara.
E o dia começou com descarrilamento de trem. Descarrilamento de trem na ferrovia é, sim, um grande pleonasmo. O César Trali precisa ser informado. E descarrilamento de trem, em ferrovia, em são Paulo, é pleonasmo três vezes. Os trens em São Paulo ficam mais fora do que na linha.
E as filas? A Globo hoje parecia Deus: Onipresente. E onisciente. Filmou os zumbis na fila de Santo André, mostrou a bilheteira cagar troco para dar par ao USUíno e ainda mostrou as maquininhas de bilhete único paradas. E diz que a ferrovia se inspirou em um motel de Santo André que tem uma placa “Temos suítes para pedestres. E para ciclistas”. A ferrovia é que tá fodendo o povo. Rarara.
Na ferrovia a entrada do USUíno é por trás. Mais direto impossível.
E teve gente comemorando assalto nas Utingas para falarem de outro assunto. Rarara. Depois que tucanaram o roubo, o que aconteceu em Utinga não foi assalto. Foi malversação dos valores da estação. Rarara.
E disseram na TV que falta funcionário para vender passagem. Rarara. A Globo não entendeu; isso é técnica para diminuir superlotação. Ao invés de pôr mais trens na linha eles deixam o passageiro no lado de fora.
É mole? É. É mole mais é meu, me dá o troco certo. Não é autoestima, é necessidade operacional do USUíno que não entra com dinheiro a menos.
E o Bode apareceu. O Bode deu reportagem para a Globo, igual aquele funcionário da Bagurança. O Bode só esqueceu de dizer que não vai contra a galinha dos ovos de ouro. Falta funcionário porque o Bode é cúmplice na precarização.
E o salário? É pequeno, mas cresce. O ferroviário acredita, sem estresse.
Chama a vigilância sanitária. Chama a zoonoses. Chama a carrocinha. O Bode é problema da Anvisa. Se o Collor tinha aquilo roxo o Bode tem aquilo murcho.
Morte ao Tucanês. No Brás tem um inferninho chamado “LAS JEGAS”. Rarara. É pra foder o USUíno.
E por hoje é só. Vai indo que eu não vou. A ferrovia é igual a Venezueira. Rarara.
Nóis sofre, mas bebe uísque paraguaio. Fui 
 

sexta-feira, 10 de março de 2017

Ser mitológico

Tem coisas que mesmo ficando escondido Ninguém sabe que existe. E, se Ninguém sabe, Ninguém conta...
Que todo mundo tem segredos, não é novidade e que estes segredos muitas vezes são inconvenientes, como esqueletos no armário, Ninguém admite... Geralmente as pessoas fazem o maior esforço pra manter as caveirinhas longe das vistas alheias para que ninguém saiba e, se Ninguém sabe, Ninguém comenta...
No estacionamento iluminado, mais precisamente na a-Tração, um míope que deveria enxergar mais que Ninguém, enxerga menos que todos, deveria ter uma visão de raio-x para supervisionar os maquineteiros e fiscalizar o respeito às normas, mas este chifre de a-Tração acabou sendo transferido por razões que Ninguém sabe e, se Ninguém sabe, Ninguém divulga...
O chifre, chifrudo, chifrava a esposa com uma FX. Até aí nada de novo, todo mundo fecha os olhos, mas o que realmente deixou até o piloto de MOTINHA de boca aberta foram os detalhes que ele achava que Ninguém sabia, e Ninguém de fato sabe, mas minha boca é um túmulo, então, Ninguém fala...
O chifre de a-Tração pode até ficar INVOCADO, mas de nada adiantaram esconder seus interlúdios de prazer em uma salinha escondida sob a luz da ChuPeTreM, e o que é pior, em horário de trabalho, dele e dela. Os pombinhos achavam que Ninguém sabia, e realmente Ninguém sabia mesmo, afinal Ninguém ouviu os gemidos molhados e foi verificar. Podem até dizer que é intriga e criticar este redator, dizendo que é futrica, que Ninguém é fofoqueiro, mas responda com sinceridade, alguém neste ferrorama faz fofoca? Todos sabem que Ninguém faz...
A estrela da morte continua manipulando o rei.
Ninguém também comenta outra, todo mundo sabe que Joãozinho, Cara-de-Cavalo, é um animal que dá coices, mas vê-lo em ação, ah, isso Ninguém viu. Uma escravacional iluminada, é mãe e, como muitas outras mulheres, cuida da criança sozinha, por esta razão a mesma tinha uma escala fixa na escuridão da Luz, até que saiu de férias. O escalador de “Duas Caras”, crente da igreja diabólica, junto a seus pares, tramou a mudança de escala da moça apenas para prejudicá-la. Ao retornar das férias a mesma foi ter com Joãzinho, e pediu para retornar à condição anterior; deu suas razões, mas o narigudo a olhou com a maior Cara de Cavalo e respondeu: “Não posso fazer nada, você é que tem que olhar para quem abre as pernas”.
A moça saiu do estábulo dolorida e ofendida com o tamanho coice, afinal, ninguém espera isto de um gerente. Aliás Ninguém sabe que Joãozinho a destratou desse modo pois julgava que ninguém ouviria. De fato, Ninguém ouviu; e, se Ninguém ouviu, Ninguém expõe...
Que Joãozinho tem “cara de cavalo” todo mundo sabe, mas ninguém tem coragem de dizer, agora, que ele dá coices, para alguns é novidade. Isto não surpreende Ninguém, pois como a cavalgadura que é, Joãozinho está sendo conduzido por Duas Caras e pelo crente diabético que está onde Mau-há. O senhor das trevas mudou a estrela da morte para Mau hálito e levou, consigo, as cordas do cabresto do centauro que rege a líbia. Até a senha de intranet do quadrúpede Darth Mal tem. Mas isso, bem, isso Ninguém sabe...
(Ou eles acham que ninguém sabe...)
E, como o público sabe, quando Ninguém toma ciência, Ninguém conferencia aos colegas... 


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Crônica de uma morte anunciada (de novo)

Uma imagem vale mais que mil palavras, ainda mais quando a imagem mostra as palavras conclamando a população a matar empregados da ChuPeTreM. Sim, senhoras e senhores, uma ação desastrada do setor de insegurança trouxe à tona um fenômeno com o qual nós da operação convivemos diuturnamente, e que a alta direção insiste em fingir que não enxerga, somos diariamente massacrados, física, mental, moral e socialmente, somos vítimas de FERROFOBIA. O USUíno empoderado reclama de tudo e a empresa acata toda e qualquer reclamação, sem qualquer triagem ou averiguação da verdade, o Escravacional, além de sofrer abuso por parte de USUíno, ainda sofre perseguição e vingança por parte da chifraria.
A imagem que ilustra este texto é apenas a materialização registrada do que sofremos, principalmente nos estacionamentos. A violência é nossa companheira de trabalho e ainda temos que pisar em ovos, pois nossa palavra não vale. A BAGURANÇA da empresa só atua quando provocada, e quando o faz de forma atabalhoada.
Diariamente somos ofendidos e humilhados pelos bilheteiros autônomos que atuam na entrada do Estacionamento, eles batem no peito ao dizer que “Quem manda neste Estacionamento somos nós”. A Bagurança terceirizada nada pode fazer, a evasão de renda acontece diante dos nossos olhos, e não há quem faça nada, pois se ao menos falarmos, somos agredidos e a chifraria ainda vai nos punir.
Pedir a cabeça dos funcionários da ChuPeTreM é eufemismo para pedir a morte de quem estiver no estacionamento, pois são eles a linha de frente, são eles que vão sofrer as consequências da burrice e do descaso de quem, em tese, deveria garantir sua condição de trabalho. A ChuPeTreM diz que o estacionamento é a cara da empresa, o cartão de visitas, é nessa cara que as pessoas batem sem ter quem a defenda, afinal, de dentro de um escritório longe e com ar-condicionado não há riscos.
Esta administração, tal como as anteriores, não está nem um pouco preocupada com o quanto empregados possam sofrer agressões, e, como mostra a imagem, até mesmo morrer. O que importa para estes administradores é cortar na carne do empregado, humilhar, deixar matar e depois demitir. E demitir por justa causa, alegando que o ferradoário provocou a morte, assim a família não recebe nem indenização.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Vamos continuar repercutindo...

TREM DO METRÔ DESCARRILOU?
Grave, gravíssimo isso, além do prejuízo material da empresa, uma estatal, há o prejuízo à rotina de milhares de trabalhadores, em sua maioria gente que ganha o suficiente apenas para manter as funções vitais, e também aos trabalhadores do Metrô, cuja segurança e condição de trabalho têm sido deixadas dela lado ao longo dos anos pela secretaria de transportes que precariza trens e estações e se envolve, mesmo com a blindagem das empresas de comunicação que atendem como imprensa, em escândalos que o judiciário teima em não investigar.
Não faltam denúncias do sindicato dos metroviários, último remanescente do que já houve nesse país de organização trabalhista. Segundo noticiaram (https://goo.gl/Hji2Dr), há anos denunciam, mas, apesar das reiteradas denúncias, o Governo do Picolé de Chuchu continua pondo em risco a segurança e a vida da população paulistana.
Bom, uma verdade tem que ser dita, a população tem sua parcela de culpa e responsabilidade. Haja em vista que renova, eleição após eleição, os mandatos do tucanato, um partido que se apresenta como social-democrata e a cada dia fica mais evidente seu viés conservador e ditatorial. Além de privatista, o que afiança as análises que apontam seu compromisso com o interesse do capital internacional, pois quem ganha geralmente essas disputas são os investidores estrangeiros, afinal o poder financeiro no exterior é incomparavelmente maior.
Isso nos remete ao um comentário de um insuspeito banco estadunidense, o JP Morgan: “Quando toda a prataria da família for vendida o que resta fazer”?
O metrô, é verdade, ainda é estatal, mas seus negócios são realizados quase que totalmente no mercado financeiro, onde os verdadeiros vencedores são os banqueiros que lucram com as transações milionárias. Nesse sentido não faltam escândalos, mais uma vez levados em banho-maria e com todas as vistas grossas do Ministério Público e do Judiciário, envolvendo o tucanato paulista com empresários inescrupulosos como os casos que foram noticiados pela imprensa envolvendo a Alstom e a Siemens.
Esse, e outros acidentes, são fruto dessa política tresloucada que, se não vendeu a empresa, terceiriza, uma medida disfarçada de tornar privada, a manutenção desse patrimônio público e essencial para o transporte e a segurança da população.

Estamos no aguardo de uma desgraça de proporção ainda maior na ChuPeTreM, pois, se no metrô as condições de manutenção são precárias, no Ferrorama são uma piada de mal gosto. A empresa que faz manutenção nos sucatões mantém técnicos ao longo da linha para tentar evitar as paralisações e muitos trens rodam em condições de extremo risco.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Não é Pé de Pano, estúpido, é Cara de Cavalo!

Tem coisa que acontece e que deveria ficar escondido de todos, Ninguém deve saber, pois, se Ninguém sabe, Ninguém conta...
O Grande Chifre Cavalo Sentado, ou melhor, Joãozinho Cara-de-Cavalo, paga de chifre compreensível e humano. Chegou como o verdadeiro Pé-de-Pano e quis conquistar todo mundo com sua falsa simpatia. Todo mundo acreditou, sim; todo mundo achou que depois das lambanças de D. Schischi, e da anemia organizacional do Paquito, haveria um chifre decente na Líbia 10. Todo mundo acreditou, mas Ninguém desconfiou cara pálida!
O que Ninguém diz é que Joãozinho Cara-de-Cavalo tinha fama de bom gestor porque veio de uma Líbia com outra cultura. Um lugar organizado e que absorve a maioria da mão de obra nova na chup-chup. Ninguém diz, mas todo mundo sabe que administrar mão de obra é fácil, difícil é administrar a falta dela... Mas isso, bom, isso Ninguém fala...
- Tentei!
Qualquer um sabe também, embora Ninguém tenha coragem de falar, que os Escravocionais da Líbia da MARQUESA estão doentes, e os que ainda não estão ficarão em breve. Isso Alguémvê?
Faltam funcionários em quase todos os estacionamentos, muitos por causa de tratamento de saúde, ou da falta dela, que já foi carcomida pelas más condições de trabalho oferecidas pelos escravagistas chupetrêmicos. Para administrar ausências a ChuPeTreM escalou um chifre que não engana Ninguém...
Recentemente uma escravacional homônima à boneca do Sítio Do Pica-Pau Amarelo, mas que é uma PIMENTA, foi chamada à oca do Chifre; o Cavalo-sentado foi só gentilezas e questionou a empregada qual era o motivo de tantas ausências. A boneca explicou que era devido a tratamento de saúde, conforme atestavam os documentos emitidos por médicos do convênio que tem pactuação com a ChuPeTreM. O chifre perguntou se a boneca apimentada queria sair de Trairanga (Ninguém quer, mas fazem anos que não mudam Ninguém de fato…). A boneca de molambos respondeu que não, pois seu problema era no joelho, e naquele estacionamento há rampas que facilitam sua vida.
O Chifre Cavalo, agora Mijado, afinal sentou na cadeira de Schischi; sorriu para a boneca e gentilmente garantiu que a manteria na locação. A boneca acreditou, embora Ninguém tenha desconfiado, afinal Ninguém já entendeu quem esse Chifre é, e a pimentinha caiu do cavalo. Quando a bonequinha manca saiu da sala, Cara-de-Cavalo simplesmente mudou de máscara, virou seu grande “Suggar” para o Chifre Xatiânus e disse: “Mês que vem coloca na Iluminada”.
Ninguém testemunhou tudo, Ninguém viu e, se Ninguém viu, Ninguém conta...

Meu nome é Ninguém!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Repressão Política

De acordo com o Wikipédia, a enciclopédia livre da internet, repressão política é a ação do Estado para conter, deter, impedir ou punir indivíduo que seja, porventura, considerado subversivo ou esteja atuando de modo a questionar o regime estabelecido. Isso, como sabem os caros leitores, é típico de regimes totalitários, ditatoriais ou absolutistas. E, parafraseando um personagem do ator Benvindo Siqueira, o Brasilino Roxo, "só se for na França", pois, no Brasil isso jamais aconteceria, menos ainda em nossa amada, idolatrada, salve-salve, ChuPeTreM.
Acontece que no estacionamento que é uma falha, um Escravocional pernambucano sofreu coação por meio de uma suspensão pelo Chifre Silvonça, o Amigo da Onça; tudo porque trocou dinheiro para comerciantes locais. A falta de sorte do representante da senzala começou porque constataram a falta de uma onça pintada na apuração de seus depósitos à arrecadação. Em defesa o servo do Ferrorama alegou, inocentemente, que havia trocado valores com um negociador local. Para quê?
Isso foi a gora d'água para que o chefete local assumisse ares de imperador e punisse, com um dia, o pobre infeliz. Alegadamente ele citou um procedimento operaciomal que impede tal "negociata", pois, segundo ele, poderia haver uso indevido de valores da Republica dos Dormentes em benefício próprio. Diante de tão burlesca sanção é urgente considerar que, além da hipocrisia, isso é um ato político e, em uma palavra, repressivo. Pois, se de um lado o Escravocional se aproveitou do comércio local para garantir condições mínimas de trabalho, ou seja, para ter troco e consequentemente atender bem aos USUínos, de outro o Ferrorama é historicamente incapaz de cumprir com o disposto por seu próprio legislador interno, ou seja, nunca foi capaz de fornecer troco aos estacionamentos.
Joãozinho, que não de graça tem sido chamado de Chefe Cara de Cavalo, ao invés de atuar com justiça, considerando pelo menos os dois lados da moeda, e digo pelo menos porque além das duas contingências citadas acima há mais algumas – o que demandaria um pouco mais de maça cinzenta para compreender – sancionou o castigo.
Dado que a ChuPeTreM, empresa legitimada e justificada pela garantia de transporte e circulação estabelecidos pela constituição federal representa o Estado, em último caso a própria sociedade e civilidade do povo bandeirante, tal dureza é um ato político. Pois esmaga com peso demasiadamente forte alguém que, alegadamente, só pode ser acusado de estar trabalhando, e ainda transfere a responsabilidade pela culpa da falta de condições de trabalho, que é do Estado, para o serviçal. Em última instância, ou até que o mandatário local prove o contrário, um cidadão, trabalhador e pai de família. E que família!
Anistia João de Deus!
Ou nos dirá que aqui não é França?

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

1984 em Riacho Grande das Trevas

Hoje vamos citar o livro cujo título encima esse pequeno post. George Orwell o escreveu em 1948 e alterou a ordem dos números finais para que se caracterizasse sua ficção como uma referência a um futuro alternativo e distante da realidade. Naquela Londres fictícia havia um partido no controle de tudo, absolutamente tudo mesmo. Nas palavras de um suposto amigo, O’Brien, não importa “riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade, só o poder pelo poder, poder puro”.
Não é que o que Orwell relatava como ficção virou verdade, o Grande Irmão (ou Big Brother, em inglês), líder supremo do partido fictício ficaria feliz de saber que já existem sociedades de controle total e, entre elas, a ChuPeTreM mostra, a cada dia, ser um experimento exitoso que aleém de conseguir controlar a vida dos peões nas suas instalações de monotonia e repetitividade, ainda exerce o poder simplesmente pelo poder. E isso está sendo visto essa semana nas telas que, ao mesmo tempo em que expõe a doutrinação organizacional, vigia os Escravocionais no estacionamento do Riacho Grande da Serra.
Soubemos que Saddan Hussein anda comendo grama de tão irritado que ficou porque alguém comeu chocolates de apreensão e, talvez por ser da mesma espécie do chifre, deixou a embalagem vazia na caixa. Bom, é verdade que há a possibilidade de estar zombando da burocracia protocolar do Ferrorama que a tudo controla e a todos quer foder. Coisa que talvez valha reportar como improvável, pois, há muito não há vida inteligente nos trilhos, e o que resta é a normalidade fétida que deixa a todos exaustos.
Saddan já solicitou, ao Big Brother, relatório detalhado da verdade. E, vamos ser honestos, que verdade?
Afinal essa mercadoria roubada dos marreteiros é destruída, isso mesmo, eles raramente vão perder o tempo indo retirar, e sabe-se lá aonde a enfiam depois que tomam nos trenzinhos do Ferrorama. Saddan está apenas fazendo o que sempre fez,eis a Big Veritas, ele, como muitos outros quadrupedes entronizados à condição de Chifres, e instalados uma folha de jornal acima dos escravos, está apenas seguindo o protocolo para o qual foi adestrado e por isso se sente superior. Exemplo de lambe-botas!
Cortem a cabeça! É o lema do Ferrorama. Humilhar, matar, e só depois demitir. Mas sempre usando para dar exemplo aos demais. O que importa é o poder; mas poder pra quê?
Poder para matar!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Saddam, o grande ditador

Amigos leitores, hoje vamos falar de uma aranha pequenininha com síndrome de grandeza. O ditador. Em geral são pessoas problemáticas, que escondem no fundo de seu ser problemas que esperam compensar com o exercício de poder. São os mandões de plantão.
Não são raros, aliás são mais comuns do que deveriam, e no Ferrorama eles têm lugar certo, em geral são promovidos a Chifres. Os ditadores, ou controladores de estacionamento, podem ser identificados facilmente, pois deixam os subordinados com a sensação de sufocamento, como se estivessem sujeitos, a qualquer momento, de sofrer um ataque do cornudo que comanda a pocilga ChuPeTrêMica. Outra coisa comum nos ditadores é que quando não são o centro das atenções, ou não são atendidos, facilmente dão chiliques e apresentam o pior humor possível com os que estiverem próximos.
Além disso, os ditadores têm a expectativa que saibamos o que eles pensam, ou ouçamos seus pensamentos para melhor atendê-los. São limitados para negociar e, não raro, mudam a rotina dos subordinados para atender seus interesses; como manipular a escala para dar folga à esposa e ter garantida a cozinheira para o final de semana prolongado. Já sabem de quem estou falando?
Tenho certeza que sim. Saddam, sujeitinho asqueroso que apesar da idade não passa de um menininho mimado, deve querer compensar o pouco tamanho com as gigantescas grosserias e abusos. Mas é cheio de querer porque trabalha numa empresa que apesar de se supor grande tem a mesquinharia e o abuso como marca da cultura organizacional. Especialmente em Estacionamentos, onde Cães covardes sem valor algum são promovidos a condição de Supervisão. Aliás, deveriam fazer exame de vista para se certificar que esses míopes enxergam pelo menos um palmo a frente do nariz.
A última do Ditador das Arábia de Ribeirão Triste foi ameaçar o Chifre Cabeça de Martelo, um homem cuja cabeça é tão aberta que o cérebro aproveitou e fugiu. O Chifre das Arábias, insatisfeito pelo batedor de pregos não trocar uma folga, levantou em seu dossiê uma das milhares de cagadas do colega para passar em rosto. Coisa feia, mas típico de um controlador mesquinho.
O ditador, não bastasse a insuportável convivência, mantem em arquivo pessoal todas as informações que podem constranger colegas e subordinados. Mais grave que um sujeito desses estar instalado em uma folha de jornal, elevado hierarquicamente à condição de Chifre, é uma empresa estatal, cuja arrecadação é imensa e se propõe como estratégica, manter sujeitos sem o mínimo gabarito na condição de líderes do que ela mesmo chama de seu cartão de visitas, o estacionamento.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Schischi no Chefe

Tem coisas que todo mundo esquece; Ninguém lembra, e se Ninguém lembra, Ninguém fala...
Tem coisas que Ninguém tem saudades (sem trocadilhos), e D. Schischi é uma delas. Foi um dos piores chifres de Líbia, provavelmente o mais ridículo, que já se viu na ChuPeTreM, e disso, bem; disso todo mundo lembra... D.Schischi  até hoje é lembrado por sua incompetência e arrogância, sem contar que sempre foi metido a conquistador e destruidor de casamentos entre as subalternas, mas isso, isso Ninguém diz, quem disse foi uma sineta chamada Ding Ding.
Aliás, teve uma escravacional da estação ilumindo Estacionamento Iluminado ada que pediu demissão para escapar do assédio deste D.Juan de Carapicuínha.
O nome dela?
Isso Ninguém sabe, mas isso, isso Ninguém omite, pois a pessoa ainda tem parentes na ChuPeTreM e teme por eles assim como temeu por seu casamento.
D.Schschi só fazia merda, era incapaz de tomar uma decisão acertada e precisava ser tutelado, e isso que Ninguém perdoa. Todo mundo lembra que tinha dois chifres que puxavam os arreios daquela cavalgadura, mas disso, claro; disso Ninguém quer falar...
Mas esqueçamos deste chifre chinfrim e falemos do chifre da hora. Quando veio para a Líbia 10 o atual mandatário veio com uma fama que Ninguém acreditava. Era considerado um workaholic incorrigível, mas a verdade, é; a verdade Ninguém sabe e, se Ninguém sabe, Ninguém comenta...
Chifre Joaozinho, o “Cara de Cavalo”, perdeu o controle de seus índios e passou a ser peitado por eles. Parece que ninguém sabe administrar escalas nesta tribo de Índios doidos, a começar pelo fato de haver mais chifres do que índios. E isso, como todo mundo diz; isso Ninguém enxerga...
Joãozinho, "Cara de Cavalo" sentou na cadeira de D. Schischi.
-Tá mijado!
Todo mundo sabe, todo mundo vê e sente a deterioração das condições de trabalho. Todo mundo sofre, mas Ninguém diz... O chifre Joãozinho, “Cara de Cavalo”, não entende o que anda acontecendo em um estacionamento do fim da Líbia. Um dia desses faltaram todos os empregados do turno vespertino, o chifre não sabe o porquê, mas a verdade, então; a verdade Ninguém sabe! E se Ninguém sabe, Ninguém diz...
A verdade que todo mundo finge ignorar, e que Ninguém desnuda, passa pela incompetência dos subordinados do DodÓiED. O escalador manipula direcionando desafetos e pessoas cheias de restrições em um mesmo estacionamento. O Chifre do lugar gerencia de forma relapsa; e trata mal todos os empregados, salvo os puxa sacos, mas isso, isso Ninguém prova...
O Chifre Joãozinho, “Cara de Cavalo”, está atolado em uma montanha de atestados e parece não perceber que o problema não está em quem trabalha, mas no Chifre que parece que Ninguém vê, o problema está em quem atrapalha.
O Chifre Joãozinho, “Cara de Cavalo”, parece ter sido contaminado pela cegueira de D.Schischi, por isso Ninguém aconselha, troque a cadeira que D.Schischi sentava, pois, se sentou na cadeira de D. Schischi, já deve estar mijado, mas isso, o senhor sabe; isso Ninguém diz...


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

2017

Até quando esperar
A plebe ajoelhar,
Esperando a ajuda de Deus?
Essa estrofe é de uma música do grupo de punk rock Plebe Rude, mostra precisamente o estado de ânimo dos ferradoários para este ano de 2017. Infelizmente não esperamos nada de bom, pois o que vemos é a deterioração das relações trabalhistas na ChuPeTreM. No departajumento de a-tração vemos a perseguição dos supervisores (leia-se super míopes) aos maquineteiros, qualquer coisa é motivo de punição. Na manutenção o que temos são as terceirizadas tomando conta de tudo, o ferradoário legítimo nas oficinas são chamados de “mosca branca”, porque quase não existem mais.
Nos estacionamentos, eternas senzalas chupetrêmicas a situação apenas piora, não tem nem copo para tomar água. Café, quem quiser; que compre o seu. Uniformes a empresa exige o uso, mas não fornece nem um par de meias;  há anos. Os outros departamentos ainda ficam segregados do contato diário com USU-ínos enquanto os escravacionais de estacionamento são massacrados diariamente.
Não tem troco? Culpa do estacionamento!!!
Não tem trem? Culpa do estacionamento!!!
Tem marreteiro no trem? Culpa do estacionamento!!!
Sinicatos e ChuPeTreM:
os mesmos cães, mas de estirpes diferentes.
Tudo o que acontece nestes trilhos é culpa do escravo, sim, porque nos tratam de modo, às vezes, desumano; e isto será usado como desculpa para não pagar a PPR, sob a alegação de que não atingimos as metas, quando na verdade quem não atinge as metas é a alta direção da ChuPeTreM.
No que tange a arrecadação, vemos os vendedores ilegais de bilhetes arrecadarem mais que o próprio estacionamento sob os olhos complacentes de quem deveria estar combatendo a ilicitude. A pergunta que não quer calar é; a quem interessa esta fraude? Estes mesmos marreteiros são violentos e ameaçam empregados e usuários, tomaram conta de alguns estacionamentos além de intimidar agridem os escravacionais.
O desacordo coletivo deste ano será uma tortura, pois teremos nossos direitos reduzidos e a chuPeTreM, como de hábito, vai atrasar as negociações o máximo que conseguir para fazer valer a nova norma de não pagar os atrasados, como aconteceu com o acordo anterior. Seremos massacrados sob os olhos bovinos (ou bodísticos) de nossos dirigentes sindicais, e mais uma vez seremos humilhados sem ter coragem para reagir, mais uma vez engoliremos calados a mentira dessa elite vigarista que assombram os sindicatos:
Fizemos o melhor para a categoria”, eles só omitem que a categoria não somos nós, mas eles.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Saddan: o morumbixaba traído

Há um chifre com alcunha de ditador iraquiano na Líbia 10 que está revoltado, sente-se traído por aqueles que, segundo conta, ele ajudou. O chifre hipster é um motoqueiro selvagem, que sempre cultivou um séquito de puxa sacos ao seu redor, nas palavras dele uma “equipe imexível”. Bom; era, pois não é mais.
Com o cumprimento de uma promessa antiga feita pelo gerente Chefe Joãozinho, o Cara de Cavalo, muitas mudanças ocorreram nas escalas de trabalho da Líbia 10 e a corja de puxa sacos de Bagdá foi desfeita, o que aumentou mais a revolta e melancolia do chifre.
Saddam, o jagunço da Arábia, já tem dito que
vai peitar Joãozinho, o Chefe Cara de Cavalo.
Este mês não foi muito bom para as relações interpessoais deste chifre. Confusões causadas por falhas de gestão de pessoal levaram-no a uma série de problemas; o que culminou com o chifre levando uma saraivada de rabadas do DODóiED, o Chefe Joãozinho, o Cara de Cavalo, e o desmembramento de seus seguidores.
Podemos antever um processo de fritura deste antigo ditador. O morumbixaba foi visto nos extertores de 2016 andando pelos cantos, reclamando que foi traído até por quem ele tanto ajudou. Segundo ele a chifre Paty Maionese o apunhalou, e ele é vítima de um complô para obriga-lo a pedir demissão, coisa que ele só vais fazer quando ele quiser.
Parece que está para ser instalado um cabo de guerra no ano que se inicia, pois as mudanças começaram pelos chifres (embora estas mudanças sejam apenas placebos, e não um remédio para a doença gerencial da Líbia).

Ainda assim os escaladores continuam os mesmos, quem sai de estacionamento grande vai para outro ainda pior, quem sai de um estacionamento pequeno vai para um menor ainda. A verdade é que mesmo com as mudanças nada mudou, senão, vejamos: o Asilo Arkhan, onde fica Xatiânus Duas-Caras manteve seus quadros inalterados, e a Estrela da Morte, de Darth Ticket-Wander já está levando os troopers de São João Caitânus para Mau-hálito, tudo isto sob a grande e congestionada napa do cacique Cara de Cavalo.