quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Repressão Política

De acordo com o Wikipédia, a enciclopédia livre da internet, repressão política é a ação do Estado para conter, deter, impedir ou punir indivíduo que seja, porventura, considerado subversivo ou esteja atuando de modo a questionar o regime estabelecido. Isso, como sabem os caros leitores, é típico de regimes totalitários, ditatoriais ou absolutistas. E, parafraseando um personagem do ator Benvindo Siqueira, o Brasilino Roxo, "só se for na França", pois, no Brasil isso jamais aconteceria, menos ainda em nossa amada, idolatrada, salve-salve, ChuPeTreM.
Acontece que no estacionamento que é uma falha, um Escravocional pernambucano sofreu coação por meio de uma suspensão pelo Chifre Silvonça, o Amigo da Onça; tudo porque trocou dinheiro para comerciantes locais. A falta de sorte do representante da senzala começou porque constataram a falta de uma onça pintada na apuração de seus depósitos à arrecadação. Em defesa o servo do Ferrorama alegou, inocentemente, que havia trocado valores com um negociador local. Para quê?
Isso foi a gora d'água para que o chefete local assumisse ares de imperador e punisse, com um dia, o pobre infeliz. Alegadamente ele citou um procedimento operaciomal que impede tal "negociata", pois, segundo ele, poderia haver uso indevido de valores da Republica dos Dormentes em benefício próprio. Diante de tão burlesca sanção é urgente considerar que, além da hipocrisia, isso é um ato político e, em uma palavra, repressivo. Pois, se de um lado o Escravocional se aproveitou do comércio local para garantir condições mínimas de trabalho, ou seja, para ter troco e consequentemente atender bem aos USUínos, de outro o Ferrorama é historicamente incapaz de cumprir com o disposto por seu próprio legislador interno, ou seja, nunca foi capaz de fornecer troco aos estacionamentos.
Joãozinho, que não de graça tem sido chamado de Chefe Cara de Cavalo, ao invés de atuar com justiça, considerando pelo menos os dois lados da moeda, e digo pelo menos porque além das duas contingências citadas acima há mais algumas – o que demandaria um pouco mais de maça cinzenta para compreender – sancionou o castigo.
Dado que a ChuPeTreM, empresa legitimada e justificada pela garantia de transporte e circulação estabelecidos pela constituição federal representa o Estado, em último caso a própria sociedade e civilidade do povo bandeirante, tal dureza é um ato político. Pois esmaga com peso demasiadamente forte alguém que, alegadamente, só pode ser acusado de estar trabalhando, e ainda transfere a responsabilidade pela culpa da falta de condições de trabalho, que é do Estado, para o serviçal. Em última instância, ou até que o mandatário local prove o contrário, um cidadão, trabalhador e pai de família. E que família!
Anistia João de Deus!
Ou nos dirá que aqui não é França?

2 comentários:

Anônimo disse...

Fiquei sabendo que o pintor de roda pé disse que vai descobrir quem anda repassando as notícias do seu estacionamento aqui pro Blog, agora uma pergunta, como ele sabe das pastagens? Te peguei é fã inrustido do Blogger kkkkk

Anônimo disse...

Candé virou frango de quermesse, pior que ninguém quer pegar as senhas nessa rifa.