terça-feira, 31 de janeiro de 2017

1984 em Riacho Grande das Trevas

Hoje vamos citar o livro cujo título encima esse pequeno post. George Orwell o escreveu em 1948 e alterou a ordem dos números finais para que se caracterizasse sua ficção como uma referência a um futuro alternativo e distante da realidade. Naquela Londres fictícia havia um partido no controle de tudo, absolutamente tudo mesmo. Nas palavras de um suposto amigo, O’Brien, não importa “riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade, só o poder pelo poder, poder puro”.
Não é que o que Orwell relatava como ficção virou verdade, o Grande Irmão (ou Big Brother, em inglês), líder supremo do partido fictício ficaria feliz de saber que já existem sociedades de controle total e, entre elas, a ChuPeTreM mostra, a cada dia, ser um experimento exitoso que aleém de conseguir controlar a vida dos peões nas suas instalações de monotonia e repetitividade, ainda exerce o poder simplesmente pelo poder. E isso está sendo visto essa semana nas telas que, ao mesmo tempo em que expõe a doutrinação organizacional, vigia os Escravocionais no estacionamento do Riacho Grande da Serra.
Soubemos que Saddan Hussein anda comendo grama de tão irritado que ficou porque alguém comeu chocolates de apreensão e, talvez por ser da mesma espécie do chifre, deixou a embalagem vazia na caixa. Bom, é verdade que há a possibilidade de estar zombando da burocracia protocolar do Ferrorama que a tudo controla e a todos quer foder. Coisa que talvez valha reportar como improvável, pois, há muito não há vida inteligente nos trilhos, e o que resta é a normalidade fétida que deixa a todos exaustos.
Saddan já solicitou, ao Big Brother, relatório detalhado da verdade. E, vamos ser honestos, que verdade?
Afinal essa mercadoria roubada dos marreteiros é destruída, isso mesmo, eles raramente vão perder o tempo indo retirar, e sabe-se lá aonde a enfiam depois que tomam nos trenzinhos do Ferrorama. Saddan está apenas fazendo o que sempre fez,eis a Big Veritas, ele, como muitos outros quadrupedes entronizados à condição de Chifres, e instalados uma folha de jornal acima dos escravos, está apenas seguindo o protocolo para o qual foi adestrado e por isso se sente superior. Exemplo de lambe-botas!
Cortem a cabeça! É o lema do Ferrorama. Humilhar, matar, e só depois demitir. Mas sempre usando para dar exemplo aos demais. O que importa é o poder; mas poder pra quê?
Poder para matar!

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