sábado, 29 de setembro de 2018

Shopping Trem


Bomba! Bomba! O Esculhambador Geraldo da Bagurança Pública do Ferrorama. Direto da Líbia da piada pronta. Cliente do camelô ferradoário.

E diz que o departamento de bagurança tem duas missões, combater a evasão de renda e garantir a lei e a ordem. Então devia ser como o Brasil, cuja bandeira deveria vir escrito Desordem e Retrocesso. Em meia hora passeando na ChuPeTreM paguei a passagem com desconto de 25%, comprei um fone da Microsoft por cinco mangos e ainda bebi água gelada a “Doi Real”. Ainda bem que a água era melhor que o português. Rarara.

O departamento de Bagurança é mesmo um fracasso. Nem coíbe o desconto do bilhete genérico, aquele que eu compro com o Edmilson; e não garantem nem a pronuncia do idioma. E se diz no Brazeiro que é porque o os guardinhas da bagurança são todos ágrafos. Rarara

Tucanaram o analfabetismo.

É mole? É. Mas fala pra ver. Tem guardinha rodando a baiana, perdendo o rebolado e fazendo passeio noturno na cracolândia, mas não aceita que diga que fala errado. Rarara.

E um dos chefes dos guardinhas foi visto buscando a mulher na casa do sócio. Ele queria a mulher de volta, ela pode dar, mas tem que voltar e esquentar o feijão para ele. Tá oferecendo a mulher na barraquinha; camelô de esposa. Rarara.

Ele gosta de ver com os próprios olhos. Rarara. Ver com os próprios olhos é pleonasmo, mas ainda bem que é os próprios olhos dele. Rarara.

E vamos a mais um verbete do Bestiário Ferradoário, Corte de Preço: redução pecuniária do valor de embarque aplicado pelo camelô que vende passagem. Rarara.

E por hoje é só, que eu vou tomar o meu Uísque Paraguaio e esperar o Cara de Cavalo voltar das Arábias com pão sírio na mala. Fui!!!

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Futuro incerto


Decreto do começo do fim.
Em votação recente no STF – Superior Tribunal Federal, foi reconhecido como constitucionalmente legal o emprego de mão de obra terceirizada pelas empresas na realização de suas atividades fins. Em 2017 isso já fora regulamentado pela reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer para encerrar a discussão de modo definitivo, o governo federal publicou, na semana passada, o decreto 9.507/2018 que autoriza o emprego da mão de obra terceirizada em empresas públicas, autárquicas, de economia mista e da administração direta da União.
Com isso, o que já se verifica no setor privado em larga escala, e também em certas funções do serviço público federal, poderá ser estendido progressivamente. Bom para o empresariado especializado em ofertar trabalhadores com baixa remuneração para a realização das mais diversas tarefas. Supostamente bom para diminuir o desemprego; mas, e na prática, isso se verificará? Como diria um colega, Ninguém sabe!
Mas, trocadilhos à parte, certo é que isso em breve sai da esfera federal em que empresas como a CBTU podem ser território farto para negociatas entre empresas de mão de obra terceirizada, muitas vezes ligadas a grandes conglomerados empresariais com interesses diversos que, entre outras jogadas, financia campanhas políticas, especialmente nos legislativos onde chamam menos atenção, e chega aos estados. Aonde a tendência, então, será pela substituição progressiva de mão de obra nas empresas, autarquias e economias mistas por gente terceirizada.
- Ai meu Deus!
Em teoria está tudo normal, mas na prática significa menos direitos trabalhistas, menores salários, maior rotatividade, mais doenças laborais e, para os que hoje tem a segurança em um vínculo empregatício concursado, um pesadelo. Afinal, como muitos setores já estão terceirizados, como no Ferrorama Paulista a manutenção e a maior parte da segurança, em pouco tempo isso poderá estar estendido às atividades fins, ou seja, a arrecadação e também a efetivação do serviço de transporte.
Se somos capazes de vislumbrar essa mudança imaginem os “gestores”, os representantes do Diabo na terra; essa gente subserviente ao capital e totalmente comprometida com carreiras de sucesso no mercado neoliberal de negócios. Esse é o futuro, e o trabalhador, especialmente do setor público que se jactava ainda de fazer carreira em uma única empresa, corre o risco de perder o bonde da história e se ver, perdido, como um cão que caiu da mudança e não saber o que fazer.
Nosso futuro nunca foi tão incerto e inseguro como se apresenta mais e mais a cada dia.

https://bit.ly/2xRqBWU Texto da Lei na íntegra.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Dória vai tucanar o ferrorama


Bomba! Bomba! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. Direto do Estado da Piada Pronta.

Os ferradoários pisaram na macumba. Exu vai pedir como oferenda uma folha de despacho. Rarara.

João Dória, o Privatizador, quer bagunçar a bagurança institucional do Ferrorama. Quer vender os estacionamentos para a Iniciativa Privada. De quebra quer dar descarga e mandar os bilisketerios direto para a privada. Sem baldeação.

E o Bode aparece de novo, é a volta do filme eu sei o que você fez no verão passado. Ele que apoiava candidato Picolé de Chuchu quer fazer reunião entre Ferrado e Ferrador França, o Genérico de Chuchu em São Paulo. E vai usar o SindBode para tratar de interesses, não dos escravacionais, é claro!

A Lava-Jato vai chegar no Bode. França, Dória, Skaf, Serra, Alckmin... Vamos pedir quebra de sigilo no ZapZap de São Paulo: A propina já chegou? Já. De propinoduto, pelos trilhos, a propina chegou. A putaria tá pronta. A suruba Ferradoária. Rarara.

Sensacionalista: “Depois de pesquisa mostrar que Bolsonaro não cresceu, Brasil já respira sem aparelhos”. Brasil já, São Paulo não, e o emprego do Ferradoário corre risco de parar na UTI: Utilidade de Tramóia Intensiva do Dória, João Privatizador.

Tramóia e ocupação militar. Exército ocupa estações para adestrar tropa e mostrar que está de prontidão para reforçar a Bagurança Público Privada Institucional. É mole? É; mas sobe. Sobe em plataforma pública de fuzil na mão.

Treinamento para ocupação militar. O Haiti é aqui. O Haiti é no ferrorama.

Nóis sofre, mas nóis goza.
Vá indo que eu não vou. Vou tomar o meu Uísque paraguaio. Fui!!!