terça-feira, 11 de setembro de 2018

Mentira institucionalizada


A cada quatro anos, no período em que vamos às urnas para trocar ou, no caso de São Paulo, reeleger o ditador estadual democraticamente eleito, é a mesma coisa; o candidato da oportunidade não tem vergonha alguma de mentir para atingir o objetivo desejado, ou seja, administrar o Estado mais rico do Brazil: São Paulo.

No cenário atual concorrem pelo PSDBosta o fanfarrão e marqueteiro João Dória Júnior, prefeito eleito da capital paulista ele prometeu que não abandonaria a cidade antes do final do mandato para concorrer a outro cargo. Pelo visto ele se referia ao final do mandato de governador, uma vez que após a sondagem fracassada ao longo de quase dois anos da possibilidade de concorrer à presidência da república ele tenta se eleger chefe do palácio dos genocidas bandeirantes.

Seu maior adversário no momento é Paulo Skaf, representante escancarado de interesses do setor industrial paulista. Inclusive usando as entidades das indústrias para tentar se promover. Essa semana tivemos a oportunidade de ouvir crianças sugerindo que os pais deveriam votar no Skaf, uma vez que ele chefia o SESI e que essa instituição por ser boa seria a referência do candidato se eleito governador.

O mentiroso e a pandilha.
Não muito distante, e cada vez mais claro como mentiroso, Marcio França; que foi vice do Picolé de Chuchu Alckmin, tentando se alavancar como liderança política no estado. Embora seja um ilustre desconhecido do eleitorado tem uma vantagem, está na máquina do estado e já está demonstrando que faz uso dessa ferramenta para se promover. Essa semana, em passeio fraudulento e marqueteiro de trem cercado de bajuladores, puxa-sacos e jumentos de gravata, ele propôs publicamente a implantação de trem de passageiros ligando as cidades de Jundiaí a Campinas.

A apresentação da proposta surpreendeu até técnicos e setores da Secretaria de Trasnpotes Mautrapolitanos que estudam essa possibilidade há alguns anos sem, contudo, tenham se quer saído das intenções. O trecho cujo suposto trem de passageiros circularia está sob concessão do governo federal à inciativa privada e, além de precisar de tratativas para sua utilização pelo estado, demandaria investimentos de engenharia para readequar o traçado e as linhas, para garantir a viabilidade do projeto.

O estado de São Paulo, diante disso, parece que continuará em maus lençóis. Se não bastasse os vinte e quatro anos de PSDBosta à frente do governo, os líderes nas pesquisas de intenção de votos, assim como o imediato do pseudo governador que acaba de sair de cena, são mentirosos institucionalizados e com essa conduta deixam claro que sua competência para gerar e gerir as políticas públicas em benefício do povo paulistano não passará das velhas e conhecidas bravatas eleitoreiras.

Um comentário:

Anônimo disse...

Senhor Nicolau,excelente texto. Quero ressaltar que não importa o quão NOVO é a fuça que fuça o juizo do eleitorado, elas são sempre crias do mesmo produtor: Fazendas Reunidas Aristocracia.
Sem mais.
Alaôr Monteverde