sábado, 11 de fevereiro de 2017

Crônica de uma morte anunciada (de novo)

Uma imagem vale mais que mil palavras, ainda mais quando a imagem mostra as palavras conclamando a população a matar empregados da ChuPeTreM. Sim, senhoras e senhores, uma ação desastrada do setor de insegurança trouxe à tona um fenômeno com o qual nós da operação convivemos diuturnamente, e que a alta direção insiste em fingir que não enxerga, somos diariamente massacrados, física, mental, moral e socialmente, somos vítimas de FERROFOBIA. O USUíno empoderado reclama de tudo e a empresa acata toda e qualquer reclamação, sem qualquer triagem ou averiguação da verdade, o Escravacional, além de sofrer abuso por parte de USUíno, ainda sofre perseguição e vingança por parte da chifraria.
A imagem que ilustra este texto é apenas a materialização registrada do que sofremos, principalmente nos estacionamentos. A violência é nossa companheira de trabalho e ainda temos que pisar em ovos, pois nossa palavra não vale. A BAGURANÇA da empresa só atua quando provocada, e quando o faz de forma atabalhoada.
Diariamente somos ofendidos e humilhados pelos bilheteiros autônomos que atuam na entrada do Estacionamento, eles batem no peito ao dizer que “Quem manda neste Estacionamento somos nós”. A Bagurança terceirizada nada pode fazer, a evasão de renda acontece diante dos nossos olhos, e não há quem faça nada, pois se ao menos falarmos, somos agredidos e a chifraria ainda vai nos punir.
Pedir a cabeça dos funcionários da ChuPeTreM é eufemismo para pedir a morte de quem estiver no estacionamento, pois são eles a linha de frente, são eles que vão sofrer as consequências da burrice e do descaso de quem, em tese, deveria garantir sua condição de trabalho. A ChuPeTreM diz que o estacionamento é a cara da empresa, o cartão de visitas, é nessa cara que as pessoas batem sem ter quem a defenda, afinal, de dentro de um escritório longe e com ar-condicionado não há riscos.
Esta administração, tal como as anteriores, não está nem um pouco preocupada com o quanto empregados possam sofrer agressões, e, como mostra a imagem, até mesmo morrer. O que importa para estes administradores é cortar na carne do empregado, humilhar, deixar matar e depois demitir. E demitir por justa causa, alegando que o ferradoário provocou a morte, assim a família não recebe nem indenização.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Vamos continuar repercutindo...

TREM DO METRÔ DESCARRILOU?
Grave, gravíssimo isso, além do prejuízo material da empresa, uma estatal, há o prejuízo à rotina de milhares de trabalhadores, em sua maioria gente que ganha o suficiente apenas para manter as funções vitais, e também aos trabalhadores do Metrô, cuja segurança e condição de trabalho têm sido deixadas dela lado ao longo dos anos pela secretaria de transportes que precariza trens e estações e se envolve, mesmo com a blindagem das empresas de comunicação que atendem como imprensa, em escândalos que o judiciário teima em não investigar.
Não faltam denúncias do sindicato dos metroviários, último remanescente do que já houve nesse país de organização trabalhista. Segundo noticiaram (https://goo.gl/Hji2Dr), há anos denunciam, mas, apesar das reiteradas denúncias, o Governo do Picolé de Chuchu continua pondo em risco a segurança e a vida da população paulistana.
Bom, uma verdade tem que ser dita, a população tem sua parcela de culpa e responsabilidade. Haja em vista que renova, eleição após eleição, os mandatos do tucanato, um partido que se apresenta como social-democrata e a cada dia fica mais evidente seu viés conservador e ditatorial. Além de privatista, o que afiança as análises que apontam seu compromisso com o interesse do capital internacional, pois quem ganha geralmente essas disputas são os investidores estrangeiros, afinal o poder financeiro no exterior é incomparavelmente maior.
Isso nos remete ao um comentário de um insuspeito banco estadunidense, o JP Morgan: “Quando toda a prataria da família for vendida o que resta fazer”?
O metrô, é verdade, ainda é estatal, mas seus negócios são realizados quase que totalmente no mercado financeiro, onde os verdadeiros vencedores são os banqueiros que lucram com as transações milionárias. Nesse sentido não faltam escândalos, mais uma vez levados em banho-maria e com todas as vistas grossas do Ministério Público e do Judiciário, envolvendo o tucanato paulista com empresários inescrupulosos como os casos que foram noticiados pela imprensa envolvendo a Alstom e a Siemens.
Esse, e outros acidentes, são fruto dessa política tresloucada que, se não vendeu a empresa, terceiriza, uma medida disfarçada de tornar privada, a manutenção desse patrimônio público e essencial para o transporte e a segurança da população.

Estamos no aguardo de uma desgraça de proporção ainda maior na ChuPeTreM, pois, se no metrô as condições de manutenção são precárias, no Ferrorama são uma piada de mal gosto. A empresa que faz manutenção nos sucatões mantém técnicos ao longo da linha para tentar evitar as paralisações e muitos trens rodam em condições de extremo risco.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Não é Pé de Pano, estúpido, é Cara de Cavalo!

Tem coisa que acontece e que deveria ficar escondido de todos, Ninguém deve saber, pois, se Ninguém sabe, Ninguém conta...
O Grande Chifre Cavalo Sentado, ou melhor, Joãozinho Cara-de-Cavalo, paga de chifre compreensível e humano. Chegou como o verdadeiro Pé-de-Pano e quis conquistar todo mundo com sua falsa simpatia. Todo mundo acreditou, sim; todo mundo achou que depois das lambanças de D. Schischi, e da anemia organizacional do Paquito, haveria um chifre decente na Líbia 10. Todo mundo acreditou, mas Ninguém desconfiou cara pálida!
O que Ninguém diz é que Joãozinho Cara-de-Cavalo tinha fama de bom gestor porque veio de uma Líbia com outra cultura. Um lugar organizado e que absorve a maioria da mão de obra nova na chup-chup. Ninguém diz, mas todo mundo sabe que administrar mão de obra é fácil, difícil é administrar a falta dela... Mas isso, bom, isso Ninguém fala...
- Tentei!
Qualquer um sabe também, embora Ninguém tenha coragem de falar, que os Escravocionais da Líbia da MARQUESA estão doentes, e os que ainda não estão ficarão em breve. Isso Alguémvê?
Faltam funcionários em quase todos os estacionamentos, muitos por causa de tratamento de saúde, ou da falta dela, que já foi carcomida pelas más condições de trabalho oferecidas pelos escravagistas chupetrêmicos. Para administrar ausências a ChuPeTreM escalou um chifre que não engana Ninguém...
Recentemente uma escravacional homônima à boneca do Sítio Do Pica-Pau Amarelo, mas que é uma PIMENTA, foi chamada à oca do Chifre; o Cavalo-sentado foi só gentilezas e questionou a empregada qual era o motivo de tantas ausências. A boneca explicou que era devido a tratamento de saúde, conforme atestavam os documentos emitidos por médicos do convênio que tem pactuação com a ChuPeTreM. O chifre perguntou se a boneca apimentada queria sair de Trairanga (Ninguém quer, mas fazem anos que não mudam Ninguém de fato…). A boneca de molambos respondeu que não, pois seu problema era no joelho, e naquele estacionamento há rampas que facilitam sua vida.
O Chifre Cavalo, agora Mijado, afinal sentou na cadeira de Schischi; sorriu para a boneca e gentilmente garantiu que a manteria na locação. A boneca acreditou, embora Ninguém tenha desconfiado, afinal Ninguém já entendeu quem esse Chifre é, e a pimentinha caiu do cavalo. Quando a bonequinha manca saiu da sala, Cara-de-Cavalo simplesmente mudou de máscara, virou seu grande “Suggar” para o Chifre Xatiânus e disse: “Mês que vem coloca na Iluminada”.
Ninguém testemunhou tudo, Ninguém viu e, se Ninguém viu, Ninguém conta...

Meu nome é Ninguém!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Repressão Política

De acordo com o Wikipédia, a enciclopédia livre da internet, repressão política é a ação do Estado para conter, deter, impedir ou punir indivíduo que seja, porventura, considerado subversivo ou esteja atuando de modo a questionar o regime estabelecido. Isso, como sabem os caros leitores, é típico de regimes totalitários, ditatoriais ou absolutistas. E, parafraseando um personagem do ator Benvindo Siqueira, o Brasilino Roxo, "só se for na França", pois, no Brasil isso jamais aconteceria, menos ainda em nossa amada, idolatrada, salve-salve, ChuPeTreM.
Acontece que no estacionamento que é uma falha, um Escravocional pernambucano sofreu coação por meio de uma suspensão pelo Chifre Silvonça, o Amigo da Onça; tudo porque trocou dinheiro para comerciantes locais. A falta de sorte do representante da senzala começou porque constataram a falta de uma onça pintada na apuração de seus depósitos à arrecadação. Em defesa o servo do Ferrorama alegou, inocentemente, que havia trocado valores com um negociador local. Para quê?
Isso foi a gora d'água para que o chefete local assumisse ares de imperador e punisse, com um dia, o pobre infeliz. Alegadamente ele citou um procedimento operaciomal que impede tal "negociata", pois, segundo ele, poderia haver uso indevido de valores da Republica dos Dormentes em benefício próprio. Diante de tão burlesca sanção é urgente considerar que, além da hipocrisia, isso é um ato político e, em uma palavra, repressivo. Pois, se de um lado o Escravocional se aproveitou do comércio local para garantir condições mínimas de trabalho, ou seja, para ter troco e consequentemente atender bem aos USUínos, de outro o Ferrorama é historicamente incapaz de cumprir com o disposto por seu próprio legislador interno, ou seja, nunca foi capaz de fornecer troco aos estacionamentos.
Joãozinho, que não de graça tem sido chamado de Chefe Cara de Cavalo, ao invés de atuar com justiça, considerando pelo menos os dois lados da moeda, e digo pelo menos porque além das duas contingências citadas acima há mais algumas – o que demandaria um pouco mais de maça cinzenta para compreender – sancionou o castigo.
Dado que a ChuPeTreM, empresa legitimada e justificada pela garantia de transporte e circulação estabelecidos pela constituição federal representa o Estado, em último caso a própria sociedade e civilidade do povo bandeirante, tal dureza é um ato político. Pois esmaga com peso demasiadamente forte alguém que, alegadamente, só pode ser acusado de estar trabalhando, e ainda transfere a responsabilidade pela culpa da falta de condições de trabalho, que é do Estado, para o serviçal. Em última instância, ou até que o mandatário local prove o contrário, um cidadão, trabalhador e pai de família. E que família!
Anistia João de Deus!
Ou nos dirá que aqui não é França?