quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Vamos continuar repercutindo...

TREM DO METRÔ DESCARRILOU?
Grave, gravíssimo isso, além do prejuízo material da empresa, uma estatal, há o prejuízo à rotina de milhares de trabalhadores, em sua maioria gente que ganha o suficiente apenas para manter as funções vitais, e também aos trabalhadores do Metrô, cuja segurança e condição de trabalho têm sido deixadas dela lado ao longo dos anos pela secretaria de transportes que precariza trens e estações e se envolve, mesmo com a blindagem das empresas de comunicação que atendem como imprensa, em escândalos que o judiciário teima em não investigar.
Não faltam denúncias do sindicato dos metroviários, último remanescente do que já houve nesse país de organização trabalhista. Segundo noticiaram (https://goo.gl/Hji2Dr), há anos denunciam, mas, apesar das reiteradas denúncias, o Governo do Picolé de Chuchu continua pondo em risco a segurança e a vida da população paulistana.
Bom, uma verdade tem que ser dita, a população tem sua parcela de culpa e responsabilidade. Haja em vista que renova, eleição após eleição, os mandatos do tucanato, um partido que se apresenta como social-democrata e a cada dia fica mais evidente seu viés conservador e ditatorial. Além de privatista, o que afiança as análises que apontam seu compromisso com o interesse do capital internacional, pois quem ganha geralmente essas disputas são os investidores estrangeiros, afinal o poder financeiro no exterior é incomparavelmente maior.
Isso nos remete ao um comentário de um insuspeito banco estadunidense, o JP Morgan: “Quando toda a prataria da família for vendida o que resta fazer”?
O metrô, é verdade, ainda é estatal, mas seus negócios são realizados quase que totalmente no mercado financeiro, onde os verdadeiros vencedores são os banqueiros que lucram com as transações milionárias. Nesse sentido não faltam escândalos, mais uma vez levados em banho-maria e com todas as vistas grossas do Ministério Público e do Judiciário, envolvendo o tucanato paulista com empresários inescrupulosos como os casos que foram noticiados pela imprensa envolvendo a Alstom e a Siemens.
Esse, e outros acidentes, são fruto dessa política tresloucada que, se não vendeu a empresa, terceiriza, uma medida disfarçada de tornar privada, a manutenção desse patrimônio público e essencial para o transporte e a segurança da população.

Estamos no aguardo de uma desgraça de proporção ainda maior na ChuPeTreM, pois, se no metrô as condições de manutenção são precárias, no Ferrorama são uma piada de mal gosto. A empresa que faz manutenção nos sucatões mantém técnicos ao longo da linha para tentar evitar as paralisações e muitos trens rodam em condições de extremo risco.

2 comentários:

Anônimo disse...

Só espero não estar dentro de um trem desses qdo a desgraça acontecer por aqui...Deus me defenda!!

Anônimo disse...

Lamentável. A suinada se deixa enganar por trens novos (leia se, cheio de defeitos), mas não sabem que o sistema depende de uma infraestrutura adequada. E continuarão a ser enganados pelos Tucanalhas. É mais do mesmo.