segunda-feira, 23 de setembro de 2019

PRIVATIZAÇÃO: SOB O SILÊNCIO DOS INOCENTES


Caro Leitor, como vocês, ferradoários, sabem; o desgoverno no Estado há anos se fala sobre diversas privatizações e concessões de inúmeros serviços e bens públicos. A rigor a explicação é sempre a mesma, alcançar maior eficiência, diminuir gastos e subsídios bem como os famosos cargos de confiança, ou seja, aqueles servidores ou empregados que, embora estejam a serviço do interesse público, não são concursados. Em geral quadros partidários que vivem de favores e sobrevivem com régios salários mesmo sem exercer um papel relevante, trocando em miúdos, mamam nas tetas do governo.
Fato é, entretanto, que se os outrora governadores exibiram uma letargia em dilapidar empresas e serviços, isto é, não demonstraram empenho nos processos de privatização ou concessão, isso se deveu mais ao interesse em manter aberta a torneira do caixa 2 que em preservar o patrimônio público. Agora, entretanto, o tal Governador, se apresentou como outsider, ou seja, ele alega não pertencer ao grupo tradicional da política, quando prefeito da capital seu marketing era se apresentar como gestor, e isso colou, tanto que ele não enfrenta muitas resistências e parece mesmo trabalhar em benefício do capital privado, o outsider é, na verdade um agente do empresariado escandalosamente infiltrado com outorga populacional para vender tudo quando for possível e, assim, aumentar lucros em diversos setores para proprietários do capital.
INEXEGIBILIDADE DE LICITAÇÃO. Entendeu?
Tanto é que, sob o silêncio dos inocentes ferradoários que, nos longínquos trechos do leste ensaiam a criação de um comitê de luta contra a venda do ferrorama e, consequentemente, o fim de seus empregos, tudo está encaminhado para que não só as Líbias sejam transferidas para a privada dos investidores, mas que isso ocorra com grande discrição, impedindo a mobilização popular, de trabalhadores ou de grupos políticos que, na visão do gestor, não passam de agitadores.
Já se estima que o grupo empresarial que deverá assumir as primeiras Líbias seja conhecido e tenha todos os detalhes e particularidades do acordo sendo discutidas e estabelecidas na minuta de um contrato de, pelo menos, trinta anos. Quem estiver esperando um edital, com anúncio na Televisão e no rádio, ou o convite para que os funcionários adquiram ações de participação no negócio vai perder o trem da história e ficará na calçada, com um pé na bunda e os olhos cheios de lágrimas, pois o acerto tratado dispensa essas burocracias e formalidades que, de acordo com os investidores, caracterizam um Brasil burocrático que começa a ser desmobilizado em benefício da exploração sem responsabilidade social.
O fim, ou melhor, o começo de um novo ferrorama se aproxima, e ocorrerá sob os auspícios do lucro para diminutos investidores e às custas de graúda quantidade de escraviários que, como ovelhinhas, inocentes e indefesas, que até fazem muxoxo, mas são incapazes, seja por ofício ou por falta de talento, de enxergar, compreender e barrar a tramoia que prejudicará a todos.


A MORTE, E A MORTE DO DIABREIM


Bomba! Bomba! Macaco Sem-Mão Urgente. Silvonça, bate uma pra mim e deixa de ser inútil. O Esculhambador Doriana do Ferrorama. Direto da Falha de San Andreas. Chamar Silvonça de Inútil é pleonasmo. Rarara.
E nas Líbias do Oeste, a Surubacana, o pânico voltou. Chifres implantaram o pânico ao informar que o processo deve sair do papel no primeiro semestre de 2020. Papel de Chifre e promover pânico. Só assim se sentem importantes. É o mesmo que agregar valor, só que ao contrário, Chifre de Estacionamento só tem valor negativo. Rarara.
E o Secretino de Transportes Doriana disse que vai Chutar o “Balde”. Mais direto impossível. Rarara.
Vai chutar o “Balde”, transferir para a iniciativa chinesa as Líbias da Surubacana, o Trem do interior e a Líbia Roube. Roubei, mas não fui eu. Rarara.
Quando isso acontecer ele disse que fará a Líbia da Marquesa um modelo. Até lá ela continua um lixo.
É mole? É, mas fazer o quê? Não tem garrafada que dê jeito!
O Secretário vai chutar o "Balde".
Com a concessão prevista de trinta anos para os chineses o PDV será oferecido aos ferradoários. Pede Demissão Vagabundo. Uma das interessadas, ligada a uma grande companhia mineradora disse que ferradoário é tudo vagabundo, ganha mais que merece e não tem utilidade. Só faltou chamar de Silvonça. Rarara.
E por falar em Silvonça e o quanto ele representa algo inútil, diz que em Rio Grande das Éguas um inútil está com pé na cova. Morrer é o fim; tudo acabado. E Diabrein está com os dias contados, cadeirante, morrendo não deixa nada, só a mulher, que não era dele, não restará nem saudade. Ainda ajuda a diminuir os gastos previdenciários.
E o ferrorama está ficando maluco. Mais maluco, porque louco é o que não falta no ferrorama. A nova moda na ChuPetreM é o USU viajar de capacete. A dor de cabeça causada pela ChuPeTreM com os trens lotados já faz os USUs buscarem proteção para não se machucar porque andam de cabeça inchada.
E vamos a mais um verbete do nosso Bestiário da Suinada, o dialeto dos USUs: Pachorra. Esse Trem anda com a pachorra, e não é que anda mesmo, porque a ChuPeTreM é uma vagareza de ferro. Vá indo que eu não vou, eu tô com a pachorra e vou ficar onde Moro e tomar uma limonada para prevenir dor de cabeça com a suinada. Fui!



quarta-feira, 11 de setembro de 2019

DIZEM POR AÍ...


Chifres de Estacionamento e de a-Tração na ChuPeTreM do Leste deixaram vazar para seus comensais que o Governo do Estado desacelerou o processo de entrega para a iniciativa privada das Líbias da Zona Surubacana...
No entanto isso não significa o fim da intenção de jogar o Ferrorama, bem com o Trem de Metro, na privada...
A medida de alterar a definição da ChuPeTreM de economia mista para empresa pública se deu em função da maior facilidade de privatizar a CiaTPM...
A nova face do Real.
A partir disso o escritório do governo, implantado na China, trabalha para atrair um comprador que se dispusesse a arrematar toda a malha ferradoária da região metropolitana...
           Depois da ChuPeTreM o próximo passo dos chineses será o Trem de Metro. A CR20, gigante da área de construção com escritório em 14 países já manifestou interesse em assumir as obras do Metrô...
Os asiáticos já estão acertando detalhes para a construção do trem intercidades que ligaria a capital ao interior e, na visão dos chineses, essa parceria representaria o início de um projeto ambicioso, a construção de uma ferrovia que ligasse os oceanos atlântico e pacífico...
De acordo com os representantes do tigre asiático seria um casamento perfeito, a união da China que deseja comprar muito e do Brasil que deseja se vender vender muito...
A China, que investe cada vez mais em setores como o agronegócio, minério e energia no mercado brasileiro, está decidida a investir na área de infraestrutura e também demonstra interesse em assumir a proposta de construir uma ferrovia de alta velocidade que ligue as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo...
Também já está na agenda do governo do estado a flexibilização e o incentivo para gigantes daquele país na área de tecnologia. Entre outras as mais expressivas são a implantação de fábricas da Huawey e Lenovo...

terça-feira, 10 de setembro de 2019

ESBORNIA E VERGONHA ESTAMPADA NA CARA

No ano de 1984 um musical brasileiro intitulado Tangos e Tragédia foi lançado em minha saudosa Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, como diria meu pai: “Tchê”. A dupla responsável pela produção, Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky; se apresentaria em inúmeros teatros Brasil a fora, alcançando considerável sucesso entre o público que os assistia. Na peça, Sbornia era o nome de um país fictício, ou seja, criado para simbolizar alguns hábitos da sociedade que, apesar de corriqueiros, são mantidos no silêncio e, num esforço inútil, as pessoas esperam que não sejam vistos, sequer percebidos e muito menos comentados.
Agradeço ao caro leitor, que já deve estar acostumado com minhas introduções quando quero opinar sobre problemas, ou melhor, particularidades de nossa Amada, idolatrada, salve-Salve ChuPeTreM. Isso mesmo, me vem à mente o musical que assisti na companhia de meu pai em terras gaúchas porque, lendo o texto do Camarada Ninguém essa semana, considerei oportuno ampliar a análise e defender tanto as árvores amoreiras quanto os gatunos das Côrtes que operam em São João Cai-do-ânus. Não gostei desse título usado pelo colega àquele estacionamento, mas, afinal, desde o carnaval, até o Presidente tem se dedicado as escatologias nesse país, fazer o quê?
A vergonha está estampada, olhem para ela e verão.
Os citados “colegas”, para tratar com a devida civilidade que a obrigação nos impõe, são vítimas. Sim, vítimas do sistema ChuPeTrêMico e de suas Côrtes, nobres que em verdade lhes digo; não passam de bufões empoderados e elevados a papéis de liderança quando não passam de meninos e, no caso do estacionamento que ora gera diálogos acalorados no trecho, meninas de recado de comissionados em pose de destaque nas Líbias.
A incompetência não tira férias, apesar de ser inquestionável que os incompetentes se ausentam. Bem como se substituem reciprocamente. E essa característica de empresinha, apesar do tamanho fenomenal, é que gera condutas passíveis de críticas, ofensas e muitas, mas muitas fofocas. 
Assim como os citados pelo meu amigo, Ninguém silencia, e se esquece de contar de Escorregado que faz papel de pinga e confunde o papel com a marvada, sim, a conhecida água-que-passarinho-não-bebe, e sempre que procurado nos horários vespertinos está etilizado, ou melhor, perfumando o estacionamento, tanto que evito o desconforto de me dirigir ao referido “líder” a menos de dois metros, ou outra, interessada em servir civicamente os nobres milicos da cidade e adepta das fardas, ou de retirar as fardas, se ausenta e volta como se nada ocorresse, e se não  tivesse abandonado as dependências à independência de arvores frutíferas da estação.
Esbornia e álcool, às custas, em alguns casos, de uso indevido do erário, como Ninguém nos contou, ou da subtração de troco de bêbados e desempregados ansiosos demais para contar suas moedinhas, esse país advém do latim vulgar – não esperaria menos – “ebrionia”. É da família do “ebrius”; que significa bêbado. É a estação das festas, da bebedeira, do prazer desregrado, a busca insaciável pela satisfação, até da carne, que pode evoluir às orgias e, assim como a responsável pela bagunça, que se omite, mantem a mancha da vergonha estampada na cara.

sábado, 7 de setembro de 2019

PCC – PRIMEIRO COMANDO DA CHUPETREM

Gatunos que têm até pedigree.

Ninguém fala, apesar disso TODO MUNDO SABE que há ferradoários e ferradoários. Aos amigos do rei tudo, enquanto aos outros o Procedimento OperacioMal. Dito isso vale esclarecer que nessa missiva eletrônica nos referimos a uma árvore amoreira que, apesar do título de frutífera, nada produz. Exceto stress entre aqueles que, por força da arbitrariedade ChuPeTrêMica, e da influência da Camorra Bodística, são obrigados a tolerá-lo. Sim, tolerá-lo, pois respeito, consideração e camaradagem; bem, ao menos no Estaciona-Jumento de São João Cai-do-ânus, ninguém tem...
A nova do ser abjeto que além de não cumprir sua jornada a contento, uma vez que às treze horas ele encerra suas atividades, e não há falso cristão com cargo de líder ou mesmo de coordenador que corrija esse hábito, é a prática da improbidade, sim ele usa o erário para benefícios pessoais, com a anuência tácita da Chifraria que se não vê é incompetente e, se vê e não atua é omissa, leniente com a prática criminosa. Ninguém vê, logo, Ninguém diz...
Os almoços, ou fartas refeições do dito cujo há meses são gratuitas. Diariamente ele encaminha ao boteco Tempero Manero a quantia de R$ 50,00 (Cinquenta Reais) em moedas para troco. Sim, ele tira dinheiro que deveria ser usado para troco aos USUS na compra de ingressos para usar os serviços da ChuPeTreM para beneficiar interesses de outros personagens. Alguém já denunciou, Ninguém sabe, mas a Chifraria deu de ombros e, por medo de represálias da máfia, desconhece oficialmente o assunto. Mas Ninguém conta...
Não bastasse a refeição, o tempo livre que dispõe com a benção das lideranças ferradoárias locais são regados a tira-gostos e doses nada módicas de água que passarinho não bebe; manguaça, cachaça, ou outros gêneros etílicos. O Bar do Primos tem prazer em lhe oferecer as chaves da adega local em troca, a exemplo do restaurante, de cédulas miúdas e moedas para troco. Ninguém sabe como resolver o problema, mas; ninguém tem coragem!
Não bastasse o crime, afinal dinheiro do ferrorama em última instância é erário, ainda são frequentes as disputas pelo guichê do roubo entre a tal frutífera improdutiva e outros larápios locais que, apesar suposta nobreza, vive de surrupiar moedas dos USUínos, mas nesse caso apenas em proveito próprio. Os USUs até já sabem, e ao chegar para comprar ingresso os evitam, chamam de PCC – Primeiro Comando da ChuPeTreM
Ninguém sabe e vê tudo o que acontece, mas como ninguém toma providências, bem; ao menos Ninguém diz...