segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Saddam, o grande ditador

Amigos leitores, hoje vamos falar de uma aranha pequenininha com síndrome de grandeza. O ditador. Em geral são pessoas problemáticas, que escondem no fundo de seu ser problemas que esperam compensar com o exercício de poder. São os mandões de plantão.
Não são raros, aliás são mais comuns do que deveriam, e no Ferrorama eles têm lugar certo, em geral são promovidos a Chifres. Os ditadores, ou controladores de estacionamento, podem ser identificados facilmente, pois deixam os subordinados com a sensação de sufocamento, como se estivessem sujeitos, a qualquer momento, de sofrer um ataque do cornudo que comanda a pocilga ChuPeTrêMica. Outra coisa comum nos ditadores é que quando não são o centro das atenções, ou não são atendidos, facilmente dão chiliques e apresentam o pior humor possível com os que estiverem próximos.
Além disso, os ditadores têm a expectativa que saibamos o que eles pensam, ou ouçamos seus pensamentos para melhor atendê-los. São limitados para negociar e, não raro, mudam a rotina dos subordinados para atender seus interesses; como manipular a escala para dar folga à esposa e ter garantida a cozinheira para o final de semana prolongado. Já sabem de quem estou falando?
Tenho certeza que sim. Saddam, sujeitinho asqueroso que apesar da idade não passa de um menininho mimado, deve querer compensar o pouco tamanho com as gigantescas grosserias e abusos. Mas é cheio de querer porque trabalha numa empresa que apesar de se supor grande tem a mesquinharia e o abuso como marca da cultura organizacional. Especialmente em Estacionamentos, onde Cães covardes sem valor algum são promovidos a condição de Supervisão. Aliás, deveriam fazer exame de vista para se certificar que esses míopes enxergam pelo menos um palmo a frente do nariz.
A última do Ditador das Arábia de Ribeirão Triste foi ameaçar o Chifre Cabeça de Martelo, um homem cuja cabeça é tão aberta que o cérebro aproveitou e fugiu. O Chifre das Arábias, insatisfeito pelo batedor de pregos não trocar uma folga, levantou em seu dossiê uma das milhares de cagadas do colega para passar em rosto. Coisa feia, mas típico de um controlador mesquinho.
O ditador, não bastasse a insuportável convivência, mantem em arquivo pessoal todas as informações que podem constranger colegas e subordinados. Mais grave que um sujeito desses estar instalado em uma folha de jornal, elevado hierarquicamente à condição de Chifre, é uma empresa estatal, cuja arrecadação é imensa e se propõe como estratégica, manter sujeitos sem o mínimo gabarito na condição de líderes do que ela mesmo chama de seu cartão de visitas, o estacionamento.

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