sexta-feira, 17 de março de 2017

Fato da semana

O Fora Temer e a insatisfação com as reformas trabalhista e, principalmente, previdenciária ganharam as ruas do país na última quarta-feira, 15 de Março.
Apesar do boicote da imprensa e dos meios oficiais de comunicação a paralisação aconteceu em diversos estados. Os setores de vanguarda do movimento operário, sindical e, na capital paulista, em especial os professores e metroviários mostraram aos bandidos e canalhas que compõe o congresso nacional, o ministério e ao próprio Temer que não será sem luta que ele fará os trabalhadores engolirem essa safadeza de caçar nosso direito de se aposentar.
Como dito setores do trabalhismo demonstram disposição de lutas. Entretanto isso não representa a maioria que, embora tenha consenso que as propostas prejudicam irreparavelmente o conjunto da sociedade, ainda estão aterrorizadas com o desemprego se iludem colocando o interesse pessoal a frente do interesse coletivo. A vantagem pode até ser temporária, mas, a longo prazo, toda a classe trabalhadora tem seus riscos sendo elevados, tanto de desemprego quanto de precarização e supressão de direitos essenciais que garantem saúde, segurança e o mínimo de dignidade ao trabalhador.
O Santo, codinome do Governador Geraldo Alckmin nas planilhas de propina da Odebrecht divulgadas pela operação Lava-Jato, se apressou em pedir liminar que determinasse o funcionamento do Metrô. A justiça, tratando de assunto que excede seu expediente, mas atendendo a pedido autoritário do Picolé de Chuchu, determinou multa de R$ 100.000,00 (Cem mil Reais) por hora de paralisação ao Sindicato dos Metroviários. Todo mundo sabe que essa multa jamais será paga, e não há juiz no Brasil com autoridade para fechar um sindicato, pelo menos não enquanto estivermos sob o Estado Moderno de Direito Burguês em vigência.
O ferrorama, tão logo a data de paralisações se confirmou, emitiu nota informando que haveria prestação regular de seus serviços. E não era para menos, pois as bestas sindicais que desrepresetam os ferradoários se apressaram eu divulgar que acompanhariam, à distância, as manifestações. A diferença, entre as duas categorias de transporte sobre trilhos não reside, contudo, apenas nisso. Se a decisão entre os metroviários foi tomada em assembleias públicas, com datas previamente estipuladas e divulgadas, e a decisão como deve ser pertence aos trabalhadores; no ferrorama, em uma clara demonstração de subserviência e identificação com o governo sucateiro de Alckmin, os cínicos decidem sozinho, e à classe trabalhadora, resta apenas a senzala, posto que somos incapazes de organização.
Uma funcionária que trabalha Lapa-puta-que-pariu disse que ao ver companheiros de diversas categorias lutando pelo bem comum do posto de trabalho lhe dá a vontade de puxar a cordinha e descer. E, na visão dela, com a falta de atitude do ferradoário, como reforma ou sem reforma, continuará tudo na mesma, ou seja, definhando, piorando, aguentando e, no futuro, esmolando.

É apenas o começo, outras lutas serão travadas, haverá novas mobilizações, e enquanto a vanguarda batalha, o futuro parece mesmo ser admirar e sentir vergonha por ser de um setor reacionário e indecentemente representado por vigaristas.


segunda-feira, 13 de março de 2017

Aconteceu virou Manchete

Bomba! Bomba! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. O braço midiático da gandaia ferradoária.
O dia começou quente na ferrovia paulista. Ladrão evangélico assalta a estação de Utingas. É um assalto. E tá amarrado. Só faltou dizer que era em nome de Jesus. Rarara.
E diz que perguntaram para o ladrão se ele acreditava em Deus. “Não, eu acredito no Alckmin”. Rarara.
E o dia começou com descarrilamento de trem. Descarrilamento de trem na ferrovia é, sim, um grande pleonasmo. O César Trali precisa ser informado. E descarrilamento de trem, em ferrovia, em são Paulo, é pleonasmo três vezes. Os trens em São Paulo ficam mais fora do que na linha.
E as filas? A Globo hoje parecia Deus: Onipresente. E onisciente. Filmou os zumbis na fila de Santo André, mostrou a bilheteira cagar troco para dar par ao USUíno e ainda mostrou as maquininhas de bilhete único paradas. E diz que a ferrovia se inspirou em um motel de Santo André que tem uma placa “Temos suítes para pedestres. E para ciclistas”. A ferrovia é que tá fodendo o povo. Rarara.
Na ferrovia a entrada do USUíno é por trás. Mais direto impossível.
E teve gente comemorando assalto nas Utingas para falarem de outro assunto. Rarara. Depois que tucanaram o roubo, o que aconteceu em Utinga não foi assalto. Foi malversação dos valores da estação. Rarara.
E disseram na TV que falta funcionário para vender passagem. Rarara. A Globo não entendeu; isso é técnica para diminuir superlotação. Ao invés de pôr mais trens na linha eles deixam o passageiro no lado de fora.
É mole? É. É mole mais é meu, me dá o troco certo. Não é autoestima, é necessidade operacional do USUíno que não entra com dinheiro a menos.
E o Bode apareceu. O Bode deu reportagem para a Globo, igual aquele funcionário da Bagurança. O Bode só esqueceu de dizer que não vai contra a galinha dos ovos de ouro. Falta funcionário porque o Bode é cúmplice na precarização.
E o salário? É pequeno, mas cresce. O ferroviário acredita, sem estresse.
Chama a vigilância sanitária. Chama a zoonoses. Chama a carrocinha. O Bode é problema da Anvisa. Se o Collor tinha aquilo roxo o Bode tem aquilo murcho.
Morte ao Tucanês. No Brás tem um inferninho chamado “LAS JEGAS”. Rarara. É pra foder o USUíno.
E por hoje é só. Vai indo que eu não vou. A ferrovia é igual a Venezueira. Rarara.
Nóis sofre, mas bebe uísque paraguaio. Fui 
 

domingo, 12 de março de 2017

Um peso, mas com duas medidas...

Anos atrás, à Luz de velas, um escravocional foi demitido sumariamente por reagir com ciúmes e violência contra um colega a quem julgava estar se relacionando com uma outra escravacional, sua e-namorada. Como diria Joseph Climber, “a vida é uma caixinha de surpresas”, e um fato similar aconteceu novamente. Entretanto, dessa vez, na Líbia do Hulk, a Gigante Esmeralda.
Mexeu com uma está mexendo com todas.
O fato novo é que o problemático era um Chifre de Estacionamento, bom, dizer que Chifre é problemático, na ChuPeTreM, é quase pleonasmo. Mas, se isso incomoda à maioria das pessoas, posto que beneficia apenas uns poucos eleitos de modo obscuro em detrimento do contingente de funcionários, a culpa é da empresa, pois ela é complacente com esses beneficiados enquanto aos inúmeros números de matrícula ela dedica, com todo peso e rigor, apenas a lei.
O Chifre desequilibrado – mais um pleonasmo – após tomar um pé na bunda da escravocional agrediu a moça, o suposto novo parceiro, e ainda vandalizou instalações do ferrorama. Mas, pasmem, o “atolado” apenas foi transferido e agora consome Aguardente Branca em outra Líbia. Ironia, pois ele achou que tinha perdido um rubi, ganhou outro. Chifres eles tratam de outro modo, é como se tivessem um salvo conduto, um perdão do presidente da ChuPeTreM, pois fazem idiotices e são tratados como inimputáveis, como acontece a doentes mentais, crianças e pessoas interditadas. Ou seja, eles não são responsabilizados pelos seus crimes, quase deputados federais, livres para roubar e esbravejar que não podem ser julgados.
A lei existe apenas para os da classe inferior.
Mais grave, considerando que anualmente pela comemoração do dia internacional da mulher vemos toda uma bobagem institucional que as homenageia; a grande vítima foi uma mulher. Depreciada pela fúria machista de um homem primitivo que, beneficiado pela cultura machista e misógina da ChuPeTreM, foi insultada, submetida a um imperdoável constrangimento, e tudo porque a empresa admite uma casta de interditados, livres para fazer qualquer estupidez, acomodados uma folha de jornal acima dos outros, e com o poder de exercer tirania contra quem de fato trabalha.
Parafraseando o colunista Arnaldo Jabor, da CBN, “o dia internacional da mulher devia estimular uma ação política delas, não apenas para defender os direitos delas, mas para condenar a civilização de machos boçais que estão destruindo o nosso destino”. https://goo.gl/Gs85tt


sexta-feira, 10 de março de 2017

Ser mitológico

Tem coisas que mesmo ficando escondido Ninguém sabe que existe. E, se Ninguém sabe, Ninguém conta...
Que todo mundo tem segredos, não é novidade e que estes segredos muitas vezes são inconvenientes, como esqueletos no armário, Ninguém admite... Geralmente as pessoas fazem o maior esforço pra manter as caveirinhas longe das vistas alheias para que ninguém saiba e, se Ninguém sabe, Ninguém comenta...
No estacionamento iluminado, mais precisamente na a-Tração, um míope que deveria enxergar mais que Ninguém, enxerga menos que todos, deveria ter uma visão de raio-x para supervisionar os maquineteiros e fiscalizar o respeito às normas, mas este chifre de a-Tração acabou sendo transferido por razões que Ninguém sabe e, se Ninguém sabe, Ninguém divulga...
O chifre, chifrudo, chifrava a esposa com uma FX. Até aí nada de novo, todo mundo fecha os olhos, mas o que realmente deixou até o piloto de MOTINHA de boca aberta foram os detalhes que ele achava que Ninguém sabia, e Ninguém de fato sabe, mas minha boca é um túmulo, então, Ninguém fala...
O chifre de a-Tração pode até ficar INVOCADO, mas de nada adiantaram esconder seus interlúdios de prazer em uma salinha escondida sob a luz da ChuPeTreM, e o que é pior, em horário de trabalho, dele e dela. Os pombinhos achavam que Ninguém sabia, e realmente Ninguém sabia mesmo, afinal Ninguém ouviu os gemidos molhados e foi verificar. Podem até dizer que é intriga e criticar este redator, dizendo que é futrica, que Ninguém é fofoqueiro, mas responda com sinceridade, alguém neste ferrorama faz fofoca? Todos sabem que Ninguém faz...
A estrela da morte continua manipulando o rei.
Ninguém também comenta outra, todo mundo sabe que Joãozinho, Cara-de-Cavalo, é um animal que dá coices, mas vê-lo em ação, ah, isso Ninguém viu. Uma escravacional iluminada, é mãe e, como muitas outras mulheres, cuida da criança sozinha, por esta razão a mesma tinha uma escala fixa na escuridão da Luz, até que saiu de férias. O escalador de “Duas Caras”, crente da igreja diabólica, junto a seus pares, tramou a mudança de escala da moça apenas para prejudicá-la. Ao retornar das férias a mesma foi ter com Joãzinho, e pediu para retornar à condição anterior; deu suas razões, mas o narigudo a olhou com a maior Cara de Cavalo e respondeu: “Não posso fazer nada, você é que tem que olhar para quem abre as pernas”.
A moça saiu do estábulo dolorida e ofendida com o tamanho coice, afinal, ninguém espera isto de um gerente. Aliás Ninguém sabe que Joãozinho a destratou desse modo pois julgava que ninguém ouviria. De fato, Ninguém ouviu; e, se Ninguém ouviu, Ninguém expõe...
Que Joãozinho tem “cara de cavalo” todo mundo sabe, mas ninguém tem coragem de dizer, agora, que ele dá coices, para alguns é novidade. Isto não surpreende Ninguém, pois como a cavalgadura que é, Joãozinho está sendo conduzido por Duas Caras e pelo crente diabético que está onde Mau-há. O senhor das trevas mudou a estrela da morte para Mau hálito e levou, consigo, as cordas do cabresto do centauro que rege a líbia. Até a senha de intranet do quadrúpede Darth Mal tem. Mas isso, bem, isso Ninguém sabe...
(Ou eles acham que ninguém sabe...)
E, como o público sabe, quando Ninguém toma ciência, Ninguém conferencia aos colegas... 


segunda-feira, 6 de março de 2017

Só o Tucano é que não cai...

Amigo leitor a semana começa com ressaca de crises nos ferroramas. Na Sorobanana a colisão entre trens foi tema de acaloradas discussões, na Líbia da Marquesa de Santos a exclusão de um funcionário por malversação gerou ansiedade no último mês.
O primeiro caso expõe a fajuta atuação do Ministério Público de São Paulo, sim, pois enquanto o secretário de Transportes deu entrevista farta de explicações administrativas e, embora de modo velado, tenha culpado a maquinista que protagonizou o acidente, fato é que há milhões de Reais apodrecendo em equipamentos que, se estivessem em operação, teriam evitado o acidente mesmo que a condutora tivesse morrido. O Governo do PSDB, sofrível, sobrevive confortavelmente devido a identificação burguesa do povo paulista por um lado e, por outro, por ter a maioria em uma câmara de deputados que capitula quando o assunto é fiscalizar os atos do Executivo, além, é claro, por ineficiência ou prevaricação do Judiciário que deveria, por meio do Ministério Público, representar contra a má administração da coisa pública.
Só o Tucano que não cai...
Na outra Líbia, aquela que já foi concebida em fraude financeira que levou Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, à falência; está chegando ao fim um processo administrativo que ocasionou a demissão de um e, segundo os Escravaocionais do trecho, a punição de outros. Aí não podemos acusar outro personagem senão a própria ChuPeTreM. Se há malversação no estacionamento isso não é novidade, pois muitos dos que hoje chefiam não têm moral para apontar seus dedos sujos aos subordinados. Há casos em que os próprios mandatários ensinavam o ofício de “chapelar” a suínada aos subordinados antes de serem promovidos.
Ainda nessa linha é inegável a indulgência implícita do Ferrorama, pois, além de não tomar qualquer providência alguma contra supostas práticas ilícitas, é incompetente em garantir a oferta de troco suficiente para promover condições adequadas de trabalho.
O funcionário é reflexo da cultura da organização. Ou, podemos dizer, o funcionário é reflexo da desorganização da ChuPeTreM. Empresa mal gerida para atender interesses partidários como qualquer estatal do país, serve de cabide de empregos para pessoas despreparadas e sem o menor compromisso com a gestão pública; e ainda tem respaldo na leniência e morosidade de um judiciário corporativo e representado por personagens de uma classe média bem remunerada e , portanto, protegida dos péssimos serviços prestados pelo Estado.
E não é só isso, os funcionários, que assim como os clientes desses péssimos serviços são vítimas da precariedade, ainda são representados por bufões que, a exemplo do que acompanhou a funcionária após o a colisão acidental quando foi conduzida ao serviço de saúde, é dirigente em uma entidade sindical, a Zona do Brasil, ao mesmo tempo em que atua, de modo tresloucado, representando outra, a Surubacana. É além de cinismo um escarnio da cara dos reais trabalhadores do ferrorama.
Mais do que nunca vale dizer que o Ferrorama precisa ser passado a limpo, reescrito, desfeito e começado de novo, ou nunca teremos um transporte que justifique os altos custos em tarifas e subsídios que são pagos sem a menor auditoria ou transparência. E nem é culpa do PT. Por que será que só o Tucano é que não cai?


quarta-feira, 1 de março de 2017

Exu News

Os escravocionais de Jararaguá estão sofrendo na pele com a falta de atitude do Chifre voador que veio da Líbia da Marquesa de Santos alguns anos atrás. Exu, como era chamado, de acordo com os colegas ganhou esse nome devido ao talento para fazer Despacho por tudo que acontecesse no dia-a-dia do estacionamento.
Tem despacho no trecho... Mas o Exu é outro.
Os colegas não estavam errados,  171, finge que trabalha, Gosta mesmo dos tais Despachos e adota protegidos no estacionamento, ou seja, não é líder, pratica a oferta de vantagens para quem lhe faz “oferendas”. No Jararaguá, atendendo determinação que emana da ChuPeTreM, os escravocionais começaram a fazer as tais blitz para inibir o comércio irregular de Bilhetes do Edmilson. O chifre, autentico sem noção, veio com advertência verbal a todos e se justificou alegando que não terão seu apoio caso a “bandidagem local” resolva retaliar. 
O ATÉgua, um sujeitinho que não dirige a palavra a escravacionais sob a justificativa de que jamais se rebaixará, nada vê. Prefere dar ouvidos ao Chifre, que em sua histórica inoperância nada faz, foge para a Vila Escurice onde mais lhe agrada ficar lagartixando à sombra na Chifraria.
Exu, especialista em porra nenhuma, disse aos Escravocionais que a ChuPeTreM é assim, finge-se que é uma empresa séria, mas nada muda; e nem mesmo havendo determinação do presidente essas blitz devem ser feitas. De acordo com a preleção dada por ele aos serviçais da paradinha, quando o bicho pegar, leia-se quando houver reação das quadrilhas que lucram com a venda clandestina de passagens, os “bilheteiros” extra oficiais, a ChuPeTreM deixará todos na mão e não irá garantir nenhuma segurança para a execução de suas atividades.
Exu gosta mesmo é de se exibir, pois na frente dos Chifres paga de bom moço. Das 17 as 19 horas é presença firme na Iluminada, de preferência no local onde fica a encruzilhada entre os trilhos que vem da Cobra-Coral com o saguão. Lá ele faz desencapetização dos que chegam da ZL e, como passa o dia descansando, ganha horas-extras fáceis e disfarça a vida boa de seu dia-a-dia. Quem vê até pensa que seja um funcionário zeloso, mas dá de ombros para a determinação da presidência e não colabora com a evasão de renda do estacionamento a ele confiado, função para a qual é regiamente remunerado.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Fica tudo como tá!

Bomba! Bomba! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. Joãozinho, bate uma pra mim que eu tô sem tempo.
Perseguição adiada em São CaetÂnus! Perseguição confirmada! É hoje? Não, foi ontem! Mas pode ser amanhã. Rarara.
Foi semana passada que a Chifra da manchinha levou uma voadora. A Chifra vai ganhar uma vassoura, agora quando querem demitir ela vai pro estacionamento, vai ganhar uma vassoura para varrer a sujeira pra debaixo do tapete. Depois pode usar a vassoura e ir pra casa. Montada.
A bruxinha tomou uma voadora e agora vai voar. Rarara.
E atenção, operação Zelotes e Furiosos na ChuPeTreM. Querem pegar o Careca. A careca é a cereja do bolo. Marc'Orelha quer pegar o careca, é dos carecas que ele gosta mais. E a polícia Ferradoária ainda não deu batida na casa do careca porque ele vai tomar todas. PÁ-PÁ-PÁ. Oba, batida! Tem de limão? Rarara.
E uma brilhanteira me mandou uma foto do Joãzinho com a braguilha aberta. Cara-de-Cavalo com a braguilha aberta deve ser pra fudex com o povo.
Visão do inferno, a cueca deve estar cheia de merda. E vai cagar em cima do povo. Rarara.
É mole? É. E com tanta merda não se sabe se sobe. Rarara.
E na falha de San Andreas o Silvonça queria processar Escravacional de Canindé por formação de família. Se faltava no malote era acusado de desviar para comprar leite. Agora foi jogado para Rio Grande das Trevas, tá no time da galera medonha, os Tarja-Pretas da ChuPeTreM. Mais direto impossível.
E esse mês começa a novela do dissídio. Eu não decídio nada. O país tá em crise. E a moral da crise: ferradoário dava um boi para não entrar numa briga, hoje briga por causa de um bife. Rarara.
O picolé de chuchu Alckmin já disse que não muda nada, fica tudo como tá! Tá todo mundo na areia movediça. O governo tá igual o neto que foi no hospital e desconectou o avô pra carregar o celular.
E hoje é só. Vai indo que eu não vou, to tomando meu uísque paraguaio. Fui!

Falta luz...

Olá seres de luz, embora haja alguns cuja aura está lúgubre. Venho a convite me dirigir aos leitores desse e-pasquim para responder pergunta de uma ferradoária que está incomodada com o futuro de alguns colegas em São João Caitânus. A colega não foi específica, mas perguntou sobre o futuro dos colegas que estão ameaçados de demissão.
Pergunta difícil, mas saiu o Hierofante, que recomenda adaptação ao grupo, conformidade aos colegas, não chame atenção para si além do que já se evidenciou, isso pode trazer problemas. A situação se tornou desagradável, segundo as lâminas que me mostraram a lua, porque houve excesso de confiança em um mundo de imaginação, os olhos ficaram cegos para a verdade e quando isso acontece é normal que a pessoa perca as rédeas da vida.
Como conselho o Tarô nos envia o carro, ou carruagem se preferirem. É preciso controle, e calma para atingir a vitória. Os sentimentos e a razão puxam cada um para um lado, portanto está em suas mãos controlar seus atos para evitar que os problemas se agravem e para resolvê-los é preciso determinação. Apesar disso, cautela, pois como prognóstico saiu a Roda-da-Fortuna. Essa lâmina indica que tudo pode mesmo acontecer. Na vida nada é certo, exceto a incerteza.
E vejam que engraçado, saiu o Cavaleiro de Copas. Um arcano menor, mas que, dada a conjuração explicitamente incerta, pode ser uma notícia alvissareira, pois representa um homem de caráter. Importante, e madame Zorah não pode deixar de alertar, está girando a roda, mas em muito dependerá do auto controle para não deixar as coisas piores do que já estão.
Após essa leitura preparai banho morno de alecrim com sal grosso e, na hora dessa limpeza espiritual acrescentei gotas de verbana. Recomendo o mesmo para limpar a escuridão que se encontra presente. Que o anjo Miguel, por ser o mais forte, proteja a todos, seres de luz e aos não iluminados também.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Vão calotar a PPR

BOMBA! BOMBA! Ferrado e Sem-Mão Urgente! O braço desarmado do Ferrorama. Direto do Estado da Piada Pronta. Saddan, bate uma pra mim que eu tô cansado.
Bomba 1! Joãozinho, o Cara-de-Cavalo, está ajudando a Bagurança do Ferrorama. Determinou que os Chifres devem fazer blitz recolher bilhetes irregulares. Silvonça, magrelo e cabeçudo, parece boneco de Olinda balançando no meio da multidão. Manchinha dá até sangue pelo Ferrorama. Os chifres trabalhando parece até circo. Joãozinho é mestre do picadeiro.
Bomba 2! Por falar em circo o mestre de picadeiro parece que vai dar induto de carnaval em São João Caitânus. E diz que em delação premiada o delator caguetou a si mesmo. Rarara. Isso não é delação, auto de constatação.
Mas tudo bem, se na planilha da Odebrecht Alckmin é chamado de Santo, em São Paulo essas coisas são chamadas de ofertas. Daquela que o padre pede antes d
Cinquenta Real, guardinha!
a comunhão. Donativo. Santo do Pau Oco, pra guardar o donativo.
Bomba 3! Teve muita bomba essa semana. O Bode publicou disse que a ChuPeTreM quer cortar custos e se pergunta porque o funcionário tem que ser prejudicado. Essa é fácil: porque o funcionário não tem defesa. Rarara.
O Bode trabalha para defender a classe, só não diz que a classe é a classe dele. O funcionário pasta grama seca usando óculos verde. Rarara.
Já estou em contagem deprecívica, depois do carnaval começa a polititíca trabalhista. Descordo Coletivo. As negociatas dos Cinicatos e a ChuPeTreM são sempre depois do carnaval, pro Ferradoário sobrarão as cinzas. É mole?
É! Não se se sobe. Saddan, tem um azulzinho aí? Rarara.
E os guardinhas da Bagurança, outro braço desarmado da Gandaia Ferrada, “deram reportagem” para a TV do Silvio se queixando de pichação no Trem. Cada pichação o guardinha paga cinquenta Real. Chama o Dória. Grafite pode, desde que autorizado.
E a ChuPeTreM está “reescalonando o fluxo de pagamento de suas dívidas financeiras”. Tucanou a PPR. Quer dar calote nos ferradoários. E o Bode vai contratar um economista cujo nome é “Homogêneo” para discutir a pauta financeira. Segundo o Bode o Homogênio é um bicha genial. Como é que ele sabe? Rarara.
E por hoje é só pe-pe-pessoal. Vai indo que eu não vou.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Reforma da previdência, o que o ferradoário tem a ver com isso?

Em uma palavra: TUDO!
O presidente Temer, hoje com 76 anos, se aposentou com 54 anos como procurador, somadas as suas rendas, de aposentado e de presidente da república, seus proventos somam R$ 45 mil. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que prometeu à sociedade a aprovação da reforma da previdência no primeiro semestre, tem hoje 71 anos e aposentou aos 53 como deputado, legalmente ele recebe mais de R$ 50 mil. Dizemos oficialmente porque já foi citado mais de 40 vezes na Lava Jato, portanto, não sabemos.
Mas, enfim, são esses homens e seu pares que desejam mudar as regras de aposentadoria, contudo, as verdadeiras razões eles não contam, e tem apoio total e irrestrito da imprensa para divulgar suas justificativas mentirosas. Na prática isso visa fazer você trabalhar muito mais para encher o bolso dos ladrões que desviam verbas em escândalos públicos, tanto na esfera federal, que tem dado manchetes através da operação lava jato como nos estados e municípios. O Ferradoário tem tudo a ver com isso porque ele vive no Brasil e, apesar de não ter vida social e orbitar um mundo paralelo e alternativo que é a ChuPeTreM, ele só poderá se aposentar de acordo com as regras que forem aplicadas ao resto da população.
A previdência social faz parte de um tripé que envolve Saúde, Assistência Social e Seguridade. Esse tripé é superavitário, ou seja, tem saldo positivo. O que tem de real é que o país realmente teve prejuízos na arrecadação, mas isso não tem a ver com a crise, mas com a renúncia fiscal que o país vem praticando ano após ano e, em 2011, começou a se acentuar. Na prática o país renunciou de cobrar impostos, mas de grandes empresas, particularmente as multinacionais do setor automobilístico e metalmecânico que mandam seus lucros para o exterior.
É inegável que há uma crise econômica, em grande parte pelos erros cometidos pelos governos do PT, de outro pela pressão dos setores econômicos que desejam manter os padrões de lucro do início do primeiro governo Lula, mas os setores mais beneficiados da economia não estão ajudando a pagar a conta. O Governo Temer mantém a renúncia fiscal e aplica o peso da diminuição de arrecadação apenas nos trabalhadores, pois além de não rever as isenções fiscais que são garantia de lucros para quem deve, em essência assumir os riscos no capitalismo, também garante o pagamento de juros de uma dívida pública que mesmo com tantos pagamentos não para de crescer.
Fato é que esta dívida nunca foi auditada para verificar se ela existe mesmo ou se é mantida para servir de justificativa aos assaltos cometidos contra o trabalhador brasileiro. Vamos mais longe um pouco, o verdadeiro buraco nas contas públicas vem desse presentão dado pelo governo brasileiro aos empresários e dos bilhões que são transferidos aos banqueiros como pagamento da dívida. Todos lucram, menos o trabalhador, que é o real fabricante da riqueza.
Temos tudo a ver com isso, porque vamos sofrer as consequências junto com todo o povo brasileiro. Todo o esforço é válido, e já que nossos órgãos representativos de classe vivem no país das maravilhas, e não esclarecem a questão, precisamos abrir o olho e começar a exercer o legítimo direito democrático de protestar.

Aconteceu de novo...

Foi segunda-feira, dia 13 no Metrô, mais precisamente no Estacionamento da Barafunda, outro Guardinha agrediu um passageiro. Não estamos desconsiderando que o passageiro deva ter causado aborrecimento, desacatado, e com certeza agredido o vigilante, mas sem oferecer risco real. O vigilante, por sua vez, demonstrou ter controle do que faz, pois com um golpe no queixo derrubou o passageiro.
Só não treinou ou estudou controle emocional. Precisa também. Mas uma coisa é importante frisar, isso é resultado da política miliciana que os dois Ferroramas imprimem aos seus setores de Bagurança. Mas, independentemente do clima desorganizacional, os vigilantes são adultos e devem exercer sua autonomia e julgamento próprio, não pode sair dando pontapés e murros a torto e a direito.
    Outro ponto vale ser levantado, embora pareça legítima a crítica de que esse e-tabloide prega a desunião, isso não passa do que é chamado de cantilena para acalentar bovino. Há desunião, ponto. Setores de Bagurança, Estacionamento e a-Tração simplesmente não dialogam, e embora essa torre de Babel seja fruto da orientação que a ChuPeTreM impõe como cultura organizacional, os funcionários não se misturam porque não querem, antes reproduzem o adestramento que recebem desde o primeiro dia de trabalho. Se não bastasse esse "clima" o individualismo característico dos "colaboradores", termo que usam para fingir respeito, gera caguetagem, bajulação e sacangem. Quando é promovido, ou seja, quando fica acomodado sobre uma folha de jornal acima dos outros, o Escravo adota o lema que antes criticava: humilhar, matar e depois demitir. É perseguição desavergonhada.
Esse e-tabloide apenas dá visibilidade àquilo que as pessoas e a empresa se esforçam para esconder. É muito fácil apontar o dedo sujo para essa mídia dita pirata e detratar o que aqui se publica, mas ninguém (sem trocadilhos) põe a mão na consciência e se corrige da hipocrisia e da falsidade dormente e sempre pronta para dar as caras.
Unidade? Está longe, porque está cada um cuidando da sua latinha de cocô e, por isso, está sempre todo mundo se fodendo.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Crônica de uma morte anunciada (de novo)

Uma imagem vale mais que mil palavras, ainda mais quando a imagem mostra as palavras conclamando a população a matar empregados da ChuPeTreM. Sim, senhoras e senhores, uma ação desastrada do setor de insegurança trouxe à tona um fenômeno com o qual nós da operação convivemos diuturnamente, e que a alta direção insiste em fingir que não enxerga, somos diariamente massacrados, física, mental, moral e socialmente, somos vítimas de FERROFOBIA. O USUíno empoderado reclama de tudo e a empresa acata toda e qualquer reclamação, sem qualquer triagem ou averiguação da verdade, o Escravacional, além de sofrer abuso por parte de USUíno, ainda sofre perseguição e vingança por parte da chifraria.
A imagem que ilustra este texto é apenas a materialização registrada do que sofremos, principalmente nos estacionamentos. A violência é nossa companheira de trabalho e ainda temos que pisar em ovos, pois nossa palavra não vale. A BAGURANÇA da empresa só atua quando provocada, e quando o faz de forma atabalhoada.
Diariamente somos ofendidos e humilhados pelos bilheteiros autônomos que atuam na entrada do Estacionamento, eles batem no peito ao dizer que “Quem manda neste Estacionamento somos nós”. A Bagurança terceirizada nada pode fazer, a evasão de renda acontece diante dos nossos olhos, e não há quem faça nada, pois se ao menos falarmos, somos agredidos e a chifraria ainda vai nos punir.
Pedir a cabeça dos funcionários da ChuPeTreM é eufemismo para pedir a morte de quem estiver no estacionamento, pois são eles a linha de frente, são eles que vão sofrer as consequências da burrice e do descaso de quem, em tese, deveria garantir sua condição de trabalho. A ChuPeTreM diz que o estacionamento é a cara da empresa, o cartão de visitas, é nessa cara que as pessoas batem sem ter quem a defenda, afinal, de dentro de um escritório longe e com ar-condicionado não há riscos.
Esta administração, tal como as anteriores, não está nem um pouco preocupada com o quanto empregados possam sofrer agressões, e, como mostra a imagem, até mesmo morrer. O que importa para estes administradores é cortar na carne do empregado, humilhar, deixar matar e depois demitir. E demitir por justa causa, alegando que o ferradoário provocou a morte, assim a família não recebe nem indenização.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Golias travestido de David

Bomba! Bomba! Bomba mesmo! Macaco SEM-MÃO Urgente! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. Tô bege, eu não tava acreditando, mas começou o campeonato de quem bate mais.
Sabe qual a diferença entre as ferrovias de São Paulo e uma luta de UFC? É que no UFC o round dura cinco minutos. Normalmente dura menos. Quando os guardinhas agridem usuário dura mais. Metrô e CPTM inauguram novo setor no organograma, Setor de Bagurança, bagurança pública e operaciomal. Rarara.
Trapalhão Urgente! Peidei, mas não fui eu. Bati, mas foi sem intenção. Agredi, mas tava fazendo meu trabalho. Tucanou a agressão.
No Espírito Santo a gente está descobrindo o significado da sigla PM. Ponto Morto, igual nossos guardinhas, só Pegam Mané. Bandidos eles não enfrentam.
O setor de Bagurança assumiu, finalmente, sua vocação: Braço Armado da Gandaia Ferradoária. Rarara.
A bagurança do Metrô tomou olé de um cachorro a manhã inteira. Cachorro para circulação da ferrovia mais organizada do país.
E em São João Caitânus, estacionamento da Manchinha, um Escorregado Orelhão gritou para a Chifra: Peidei, mas não fui eu. Diz que vai ter até demissão. Orelhão anda dizendo que quer o careca. A careca é a cereja do bolo. É do careca que ele gosta mais. Rarara.
E outro escravacional me disse que caiu no buraco do Pitta. Eu disse que era do Doria, e ele disse que não, o Doria é quem vai fechar. É mole? É. Vou bater uma vitamina de abacate com dez Viagras pra ver se sobe.
E em Mau-Hálito um Bode está decretando censura a esse e-pasquim. O Bode é Golias, mas aparece travestido de David. É o AI-5 do ferradoário, censura ao Braço desarmado da gandaia no ferrorama. Ele diz que o e-Pasquim atrapalha no dissídio. Mas eu não dicídio nada. Pelo visto nem eles. Rarara.
E vamos matar saudades do dicionário do Ferrorama, o bestiário do Ferradoário: “Pungente”; maquineteiro que solta pum na cabine do trem. Rarara. É hoje só amanhã, vai indo que eu não vou, como diria o Simão, nóis sofre, mais nóis goza.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Violência de Estado é terrorismo

Amigo leitor quando dizemos que o Estado Brasileiro é medieval algumas pessoas se aborrecem, dizem que é complexo de vira-latas, que só valorizamos o que é de fora, e uma porção de outras bobagens dessa natureza. Eles tentam desqualificar nossa opinião porque não marchamos de mãos dadas nem engrossamos o coro dos contentes. Aliás, por meio da imprensa vimos imagens de violência cometida contra cidadão por agentes do Estado de São Paulo, mais precisamente das duas empresas de transporte sobre trilhos que deveriam ser referência para o país, e o couro dos meninos; esses, sim, dever ter ficado bem descontentes.
Covardia de Estado.
No Metrô um menino foi expulso do sistema de forma covarde e violenta porque, segundo ele, teria posto um skate no chão. Com uma esganadura no pescoço, talvez um golpe covarde de alguma arte marcial, ele foi jogado contra os bloqueios, que são de aço, e lançado para fora do sistema como se fosse um lixo.
Na CPTM as imagens mostram outro jovem, esse estudante de direito que voltava do trabalho e, de acordo com a imprensa, esperava a namorada, sendo espancado por três ou quatro homens. Um deles admitiu ser o encarregado pela operação, foi exibido com o joelho imobilizando o homem pelo pescoço. Ao ser abordado pelo jornalista alegou que não queria fazer aquilo. Mas ele fez! E estando no comando de outros guardas, aparece até um vigilante próprio da CPTM armado nas imagens, abusou do uso de força e humilhou um passageiro, um usuário do sistema, como se ele fosse um marginal perigoso.
Os guardinhas, sim, guardinhas no diminutivo, demonstraram incompetência para desempenhar as funções que lhe são atribuídas. Seja por incompetência própria, seja por falta de treinamento, são o retrato de um modelo de administração fracassado e incompetente que respinga, primeiro do Governo do Estado que há duas décadas reina, e na administração das duas empresas de transporte que empodera pessoas sem as devidas condições para liderar e resolver situações bem simples. Quando se adota a violência como ferramenta a civilidade que nos tornaria humanos, e a inteligência, foram dispensadas e o que vemos são feras selvagens.
Alegadamente o motivo da segunda covardia, aquela praticada pelos guardinhas da CPTM, foi porque o rapaz estava sentado. Segundo eles isso não pode. Só não entendi aonde o rapaz está comprometendo a segurança por se sentar no chão se não tem bancos na estação. E mais grave, sentar no chão não pode, o passageiro corre risco de apanhar, mas pode andar nos trilhos porque o trem para de funcionar, correr risco por descarrilamento, ou sofrer aperto e desconforto em plataformas e trens abarrotados por falta de competência administrativa de quem deveria garantir a segurança e a integridade do cidadão.
A violência, quando cometida pelo estado, seja pela polícia, ou por esses guardinhas que assim se consideram, é um ato de terrorismo. Primeiro porque surpreende o cidadão que fica sem iniciativa até para se defender, pois não espera que o estado que ele ajuda a sustentar pagando impostos, e nesse caso também passagens, o humilhe e coloque em risco o seu corpo e, excepcionalmente, até sua vida.
Que o estado tenha o monopólio da violência como forma de coibir a barbárie entendemos, mas tomar para si o monopólio da covardia, pois é o que vimos nos dois casos, isto é inadmissível.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Vamos continuar repercutindo...

TREM DO METRÔ DESCARRILOU?
Grave, gravíssimo isso, além do prejuízo material da empresa, uma estatal, há o prejuízo à rotina de milhares de trabalhadores, em sua maioria gente que ganha o suficiente apenas para manter as funções vitais, e também aos trabalhadores do Metrô, cuja segurança e condição de trabalho têm sido deixadas dela lado ao longo dos anos pela secretaria de transportes que precariza trens e estações e se envolve, mesmo com a blindagem das empresas de comunicação que atendem como imprensa, em escândalos que o judiciário teima em não investigar.
Não faltam denúncias do sindicato dos metroviários, último remanescente do que já houve nesse país de organização trabalhista. Segundo noticiaram (https://goo.gl/Hji2Dr), há anos denunciam, mas, apesar das reiteradas denúncias, o Governo do Picolé de Chuchu continua pondo em risco a segurança e a vida da população paulistana.
Bom, uma verdade tem que ser dita, a população tem sua parcela de culpa e responsabilidade. Haja em vista que renova, eleição após eleição, os mandatos do tucanato, um partido que se apresenta como social-democrata e a cada dia fica mais evidente seu viés conservador e ditatorial. Além de privatista, o que afiança as análises que apontam seu compromisso com o interesse do capital internacional, pois quem ganha geralmente essas disputas são os investidores estrangeiros, afinal o poder financeiro no exterior é incomparavelmente maior.
Isso nos remete ao um comentário de um insuspeito banco estadunidense, o JP Morgan: “Quando toda a prataria da família for vendida o que resta fazer”?
O metrô, é verdade, ainda é estatal, mas seus negócios são realizados quase que totalmente no mercado financeiro, onde os verdadeiros vencedores são os banqueiros que lucram com as transações milionárias. Nesse sentido não faltam escândalos, mais uma vez levados em banho-maria e com todas as vistas grossas do Ministério Público e do Judiciário, envolvendo o tucanato paulista com empresários inescrupulosos como os casos que foram noticiados pela imprensa envolvendo a Alstom e a Siemens.
Esse, e outros acidentes, são fruto dessa política tresloucada que, se não vendeu a empresa, terceiriza, uma medida disfarçada de tornar privada, a manutenção desse patrimônio público e essencial para o transporte e a segurança da população.

Estamos no aguardo de uma desgraça de proporção ainda maior na ChuPeTreM, pois, se no metrô as condições de manutenção são precárias, no Ferrorama são uma piada de mal gosto. A empresa que faz manutenção nos sucatões mantém técnicos ao longo da linha para tentar evitar as paralisações e muitos trens rodam em condições de extremo risco.

Mau exemplo

Merece as pulgas de mil camelos nos fundilhos.
Por Alálaô, vou mandar explodir a chifraria iluminada com um míssil, quem; sabe assim aquele que ostenta a titularidade do lugar também exploda junto. O buraco escuro da iluminada é um ninho de cães infiéis, de todas as raças e cores, cães malditos, vão queimar no mármore quente do inferno abraçados a satã!
O chifre chifrudo da iluminada agora deu para perseguir um subordinado (ou será que este cão ordinário persegue para dar para o subordinado? Por Alálaô, que dúvida). Ele faz reuniões apenas quando o escravacional não está, isso humilha o escravacional, não fala com ele para destratá-lo, manipula a escala para prejudicá-lo, este cão infiel é mesmo um Falsinho, aprendeu a fazer este tipo de canalhice com outro cão, do qual foi subordinado, o finado Cãodair.
O cão infiel da iluminada (que sua alma queime no mármore quente do inferno) parece não ter se esquecido das coisas que ele aprontava quando foi escorregado em Mau-hálito, perseguia os escravacionais, ficava no estacionamento para fazer horas extras em plataforma pública, mas tirava o escravocional que já tinha ficado todo o turno da noite no bloqueio e o colocava em seu lugar na pedra dura. A pior heresia do cão infiel, ele não ia para o lugar do escravacional na bilisketeria, ficava tomando café na chifraria enquanto alisava o saco do Cãodair. O cão infiel fazia os outros trabalharem, enquanto ele recebia as horas extraordinárias. Isso é coisa de vagabundo.
Outra cachorrada do cão infiel é uma coisa no mínimo antiética, para não dizer criminosa. O então escorregado, Falsinho que é, usava as prerrogativas do cargo para “agradar” estagiárias, as famosas SERT’s, (não que elas fossem difíceis, mas eram menores de idade, logo, tuteladas pelo estado do qual ele é agente e iresponsável). Tudo passou batido na época porque o Chifre de Líbia apresentava o mesmo comportamento hediondo, andava como um cão e tentava marcar território fazendo Schischi.

Hoje o cão infiel continua usando o cargo para infernizar os subalternos, com a conivência do coronel Jô-cego e do Cara-de-cavalo infiel, o que não surpreende, parece ser perfil necessário para o cargo.
Para esses cães infiéis que usam o cargo para perseguir os outros, eu só desejo que queimem no mármore quente do inferno, mas antes vou mandar para eles a maldição do bilisketeiro:

QUE AS PULGAS DE MIL CAMELOS INFESTEM O ORIFÍCIO MAIS ESCONDIDO DE SEUS CORPOS, E SEUS BRAÇOS SEJAM CURTOS PARA ALCANÇAR!

MAKTUB

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

O bingo do Supervisor míope

Sorteio de "CANINDÉ".
Amigo leitor a ChuPeTreM tem problema de visão. Sim, ela enxerga mal; e digo isso devido as ações de seus líderes. Liderança pode acontecer de duas formas, a primeira é inata, ou seja, é um dom que por razões desconhecidas uns tem e outros invejam. O outro modo de se desenvolver liderança é com estudo, dedicação, treinamentos, capacitações e toda sorte de técnicas pedagógicas criadas a partir de meados do Séc. XX.
Dito isso uma digressão se impõe, entre os dois modelos de líderes não há um que seja melhor que o outro; o bom líder é aquele que é eficaz e eficiente, ou seja, é aquele que trabalha na quantidade necessária e tem a qualidade indispensável para dar conta dos problemas que sua rotina, ou sua equipe, lhe apresentam. Pois bem, nossos chifres se apresentam com a roupagens dessas personas grandiosas e competentes, se comportam, entretanto, como caricaturas de estadistas, cada um representando o feudo que lhe compete e no qual não é mais do que um jagunço.
Temos visto que o Chifre Silvonça, fazendo jus a sua condição de “Amigo da Onça”, fez um esforço hercúleo para sortear um funcionário que não lhe cai nas graças. Ter simpatia ou rejeição a um colega de trabalho é natural, mas daí a usar artifícios torpes para se livrar do que ele chama de “problema” é, além de indecente, um sintoma de como é feita a seleção para esses cargos que, embora se chamem de Supervisão, são, geralmente, ocupados por pessoas míopes.
Não bastasse a falta de acuidade visual outra questão se apresenta, considerando que esses homens e mulheres, entronizados à condição de senhores de gleba no feudalismo chupetrêmico, são considerados líderes, a conclusão é óbvia, são líderes capengas. Um bom e verdadeiro líder comanda não por poder, ou por formar um grupo de amigos que lhe bajulam e tornam confortável sua vida profissional, particularmente porque o ambiente trabalho deve dar preferência às relações de formalidade e o compromisso são as atividades da empresa.
Ao invés disso ele, Silvonça, bem como a quase totalidade dos Chifres, só conseguem liderar aqueles que lhe são simpáticos. Fazem uso de expedientes de manipulação travestidos de intimidade e interesse na existência do funcionário para conseguir sua subordinação. O Escravocional pernambucano, punido por ter apontamento de falta em um depósito de renda, está à disposição para quem quiser, está sendo sorteado como coisa, dessas que distribuem em bingo de quermesse de festa junina, confirmando que esses Chifres lideram, mas apenas até o primeiro funcionário se recusar à bajulação, aí é levado à condição de persona non grata.
Os Chifres, entretanto, tanto Silvonça quanto os demais, apenas representam os desígnios da empresa, e sua escolha é deliberada e manipulada, pois a ChuPeTreM é uma das empresas mais brutas dentre as subordinadas ao Estado dos Bandeirantes, e se de um lado se mantém porque o erário público é usado como saco sem fundo para desperdícios, de outro por ser gerida por gente antiquada e ultrapassada que faz cobertura para os políticos e apaniguados do PSDBosta administrarem o que se convencionou chamar pela imprensa de Trensalão.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Bode Expiatório

Falar de Bodes nesse blog é emblemático, pois remete o leitor a uma figura execrável em nosso meio, o BodE-Luiz. Mas, deixando de lado comentários desnecessários para o assunto que ora se apresenta, existe uma espécie de funcionário cuja permissão para perseguir é, na ChuPeTreM, tácita: o bode expiatório.
Trata-se de uma das figuras culturais que herdamos do judaísmo, uma das culturas que formaram o que nos esforçamos para fazer se tornar nossa civilização, e sua função era, desde o deserto de Moisés, carregar os pecados do grupo para manter a coesão e união social. É uma figura que exemplifica o que podemos chamar de barbárie e, se consideramos a civilidade o oposto à barbárie, ou seja, oposta à violência, à perseguição, à dominação; à discriminação e particularmente ao preconceito, a ChuPeTreM é bárbara, e dizendo isso espero não confundir o paciente leitor, e para tal vale esclarecer, o Ferrorama é medieval.
Este arcaísmo de hábitos tem sido visto no estacionamento que, dado o nome que lhe deram, LUZ; deveria ser um lugar iluminado e, parafraseando o mote do Iluminismo, movimento intelectual do Séc. XVIII, o berço da civilidade Ferradoária; baseado na racionalidade e na recusa aos dogmatismos e doutrinas políticas e religiosas tradicionais. Apesar disso a situação que se vê é bem diferente e, por que não dizer triste; pois, quem pela própria herança social deveria militar contra adota o preconceito como conduta; e se afilia ao exército dos contentes que disseminam a perseguição: o Chifre.
Nossa história social foi construída com carne, sangue e ossos de índios, negros, mulheres, e atualmente é feita de exclusão social daqueles que não se adequam ao modelo braquilizador dominante do europeu que invadiu essas terras. Embora não exista mais as senzalas e a escravidão como costumamos considerar, hoje são duas realidades impostas de modo coletivo e difuso, bem como a velha prática de fazer repousar em uma folha de jornal um dos miseráveis e elevá-lo à condição de jagunço. Cujo papel social é meramente manter dominados os serviçais, escolhendo um do rebanho para perseguir, maltratar e, no Ferrorama, humilhar e matar para depois demitir.
O bode do momento – expiatório, vale repetir – é um Escravocional expressivo que conversa balançando os braços. “Servo da gleba iluminada”, ele já recebeu até ameaças de transferência para a Líbia 7, Hades chupetrêmico aonde mandam os indesejáveis como punição. Atualmente tem sua presença preterida pelo Chifre, que verifica a escala para marcar “produtivas” reuniões nas datas em que coincidem suas folgas.
Vemos, com tristeza, que o centro que deveria representar desenvolvimento e modernidade, símbolo da opulência alcançada com a produção cafeeira e preambulo do desenvolvimento e da pujança paulista, com olhos sempre atentos ao futuro, hoje é uma senzala e tem como Chefete um capitão do mato. Apesar da quinquilharia moderna, eletricidade e câmeras de alta definição, se notabiliza mais pela característica inquisitorial onde se pratica a perseguição e a discriminação gratuita e irrefletida, apenas, como recentemente comentou um colega nesse e-Pasquim, pelo prazer do exercício de poder.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Não é Pé de Pano, estúpido, é Cara de Cavalo!

Tem coisa que acontece e que deveria ficar escondido de todos, Ninguém deve saber, pois, se Ninguém sabe, Ninguém conta...
O Grande Chifre Cavalo Sentado, ou melhor, Joãozinho Cara-de-Cavalo, paga de chifre compreensível e humano. Chegou como o verdadeiro Pé-de-Pano e quis conquistar todo mundo com sua falsa simpatia. Todo mundo acreditou, sim; todo mundo achou que depois das lambanças de D. Schischi, e da anemia organizacional do Paquito, haveria um chifre decente na Líbia 10. Todo mundo acreditou, mas Ninguém desconfiou cara pálida!
O que Ninguém diz é que Joãozinho Cara-de-Cavalo tinha fama de bom gestor porque veio de uma Líbia com outra cultura. Um lugar organizado e que absorve a maioria da mão de obra nova na chup-chup. Ninguém diz, mas todo mundo sabe que administrar mão de obra é fácil, difícil é administrar a falta dela... Mas isso, bom, isso Ninguém fala...
- Tentei!
Qualquer um sabe também, embora Ninguém tenha coragem de falar, que os Escravocionais da Líbia da MARQUESA estão doentes, e os que ainda não estão ficarão em breve. Isso Alguémvê?
Faltam funcionários em quase todos os estacionamentos, muitos por causa de tratamento de saúde, ou da falta dela, que já foi carcomida pelas más condições de trabalho oferecidas pelos escravagistas chupetrêmicos. Para administrar ausências a ChuPeTreM escalou um chifre que não engana Ninguém...
Recentemente uma escravacional homônima à boneca do Sítio Do Pica-Pau Amarelo, mas que é uma PIMENTA, foi chamada à oca do Chifre; o Cavalo-sentado foi só gentilezas e questionou a empregada qual era o motivo de tantas ausências. A boneca explicou que era devido a tratamento de saúde, conforme atestavam os documentos emitidos por médicos do convênio que tem pactuação com a ChuPeTreM. O chifre perguntou se a boneca apimentada queria sair de Trairanga (Ninguém quer, mas fazem anos que não mudam Ninguém de fato…). A boneca de molambos respondeu que não, pois seu problema era no joelho, e naquele estacionamento há rampas que facilitam sua vida.
O Chifre Cavalo, agora Mijado, afinal sentou na cadeira de Schischi; sorriu para a boneca e gentilmente garantiu que a manteria na locação. A boneca acreditou, embora Ninguém tenha desconfiado, afinal Ninguém já entendeu quem esse Chifre é, e a pimentinha caiu do cavalo. Quando a bonequinha manca saiu da sala, Cara-de-Cavalo simplesmente mudou de máscara, virou seu grande “Suggar” para o Chifre Xatiânus e disse: “Mês que vem coloca na Iluminada”.
Ninguém testemunhou tudo, Ninguém viu e, se Ninguém viu, Ninguém conta...

Meu nome é Ninguém!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Repressão Política

De acordo com o Wikipédia, a enciclopédia livre da internet, repressão política é a ação do Estado para conter, deter, impedir ou punir indivíduo que seja, porventura, considerado subversivo ou esteja atuando de modo a questionar o regime estabelecido. Isso, como sabem os caros leitores, é típico de regimes totalitários, ditatoriais ou absolutistas. E, parafraseando um personagem do ator Benvindo Siqueira, o Brasilino Roxo, "só se for na França", pois, no Brasil isso jamais aconteceria, menos ainda em nossa amada, idolatrada, salve-salve, ChuPeTreM.
Acontece que no estacionamento que é uma falha, um Escravocional pernambucano sofreu coação por meio de uma suspensão pelo Chifre Silvonça, o Amigo da Onça; tudo porque trocou dinheiro para comerciantes locais. A falta de sorte do representante da senzala começou porque constataram a falta de uma onça pintada na apuração de seus depósitos à arrecadação. Em defesa o servo do Ferrorama alegou, inocentemente, que havia trocado valores com um negociador local. Para quê?
Isso foi a gora d'água para que o chefete local assumisse ares de imperador e punisse, com um dia, o pobre infeliz. Alegadamente ele citou um procedimento operaciomal que impede tal "negociata", pois, segundo ele, poderia haver uso indevido de valores da Republica dos Dormentes em benefício próprio. Diante de tão burlesca sanção é urgente considerar que, além da hipocrisia, isso é um ato político e, em uma palavra, repressivo. Pois, se de um lado o Escravocional se aproveitou do comércio local para garantir condições mínimas de trabalho, ou seja, para ter troco e consequentemente atender bem aos USUínos, de outro o Ferrorama é historicamente incapaz de cumprir com o disposto por seu próprio legislador interno, ou seja, nunca foi capaz de fornecer troco aos estacionamentos.
Joãozinho, que não de graça tem sido chamado de Chefe Cara de Cavalo, ao invés de atuar com justiça, considerando pelo menos os dois lados da moeda, e digo pelo menos porque além das duas contingências citadas acima há mais algumas – o que demandaria um pouco mais de maça cinzenta para compreender – sancionou o castigo.
Dado que a ChuPeTreM, empresa legitimada e justificada pela garantia de transporte e circulação estabelecidos pela constituição federal representa o Estado, em último caso a própria sociedade e civilidade do povo bandeirante, tal dureza é um ato político. Pois esmaga com peso demasiadamente forte alguém que, alegadamente, só pode ser acusado de estar trabalhando, e ainda transfere a responsabilidade pela culpa da falta de condições de trabalho, que é do Estado, para o serviçal. Em última instância, ou até que o mandatário local prove o contrário, um cidadão, trabalhador e pai de família. E que família!
Anistia João de Deus!
Ou nos dirá que aqui não é França?

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

1984 em Riacho Grande das Trevas

Hoje vamos citar o livro cujo título encima esse pequeno post. George Orwell o escreveu em 1948 e alterou a ordem dos números finais para que se caracterizasse sua ficção como uma referência a um futuro alternativo e distante da realidade. Naquela Londres fictícia havia um partido no controle de tudo, absolutamente tudo mesmo. Nas palavras de um suposto amigo, O’Brien, não importa “riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade, só o poder pelo poder, poder puro”.
Não é que o que Orwell relatava como ficção virou verdade, o Grande Irmão (ou Big Brother, em inglês), líder supremo do partido fictício ficaria feliz de saber que já existem sociedades de controle total e, entre elas, a ChuPeTreM mostra, a cada dia, ser um experimento exitoso que aleém de conseguir controlar a vida dos peões nas suas instalações de monotonia e repetitividade, ainda exerce o poder simplesmente pelo poder. E isso está sendo visto essa semana nas telas que, ao mesmo tempo em que expõe a doutrinação organizacional, vigia os Escravocionais no estacionamento do Riacho Grande da Serra.
Soubemos que Saddan Hussein anda comendo grama de tão irritado que ficou porque alguém comeu chocolates de apreensão e, talvez por ser da mesma espécie do chifre, deixou a embalagem vazia na caixa. Bom, é verdade que há a possibilidade de estar zombando da burocracia protocolar do Ferrorama que a tudo controla e a todos quer foder. Coisa que talvez valha reportar como improvável, pois, há muito não há vida inteligente nos trilhos, e o que resta é a normalidade fétida que deixa a todos exaustos.
Saddan já solicitou, ao Big Brother, relatório detalhado da verdade. E, vamos ser honestos, que verdade?
Afinal essa mercadoria roubada dos marreteiros é destruída, isso mesmo, eles raramente vão perder o tempo indo retirar, e sabe-se lá aonde a enfiam depois que tomam nos trenzinhos do Ferrorama. Saddan está apenas fazendo o que sempre fez,eis a Big Veritas, ele, como muitos outros quadrupedes entronizados à condição de Chifres, e instalados uma folha de jornal acima dos escravos, está apenas seguindo o protocolo para o qual foi adestrado e por isso se sente superior. Exemplo de lambe-botas!
Cortem a cabeça! É o lema do Ferrorama. Humilhar, matar, e só depois demitir. Mas sempre usando para dar exemplo aos demais. O que importa é o poder; mas poder pra quê?
Poder para matar!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Saindo um processo novo quentinho...

Queridos leitores deste e-pasquim, é notório e sabido que nossa amada e idolatrada salve, salve ChuPeTreM é pródiga em processos trabalhistas, muitos dos empregados que labutam nesta malha já se viram obrigados a recorrer as barras dos tribunais para terem seus direitos reconhecidos, e por variados motivos.
Data vênia senhores e senhoras, em breve teremos mais um motivo para processar a ChuPeTreM, somos submetidos a escalas de trabalho que nos negam o convívio familiar e social (e, ao que parece, estas escalas vão piorar em breve). Somos submetidos a trabalho em condições estressantes, sem moedas, sem segurança, com trens velhos e inseguros. Temos que responder por qualquer reclamação absurda, e podemos até ser punidos por isso. Mas o pior acontece neste mês de janeiro, por causa da famigerada avaliação de desempenho. Em qualquer empresa essa ferramenta é usada para melhorara as condiçoes de trabalho e a capacitação dos empregados, já na ChuPeTreM...
Serve para fazer terrorismo. É uma arma nas mão de gente incompetente e vingativa. Não existe um critério claro e nunca se sabe exatamente o que será avaliado, por melhor que seja o empregado ele nunca é bem avaliado, (salvo se for um puxa-sacos), Escorregados e Chifres incapazes de uma avaliação objetiva causam um grande mal-estar entre os escravos, e o que é pior, estes, quando prejudicados, não tem a que recorrer, pois o Chifre dos Chifres jamais fica contra quem avalia e os sinicatos não atuam no que não lhes dá lucro.
Os empregados da a-tração e estacionamentos ficam sob o pesado julgo de gente ruim e covarde, isso torna o trabalho penoso durante todo o ano, por isso logo poderemos entrar na justiça cobrando da ChuPeTreM um adicional de PENOSIDADE, pois, convenhamos, estamos em uma situação de dar pena. Para quem não entendeu o que eu quero dizer, vejamos então o que diz a CLT:
Penoso é o trabalho acerbo, árduo, amargo, difícil, molesto, trabalhoso, incômodo, laborioso, doloroso, rude [...]. Penosas são, entre outras, as atividades de ajuste a reajuste de aparelhos de alta precisão (microscópios, rádios, relógios, televisores, computadores, vídeos, fornos de micro-ondas, refrigeradores), pinturas artesanais de tecidos e vasos, em indústrias, bordados microscópicos, restauração de quadros, de esculturas danificadas pelo tempo, por pessoas ou pelo meio ambiente, lapidação, tipografia fina, gravações, revisão de jornais, revistas, tecidos, impressos. Todo esse tipo de atividade não é perigosa, nem insalubre, mas penosa, exigindo atenção e vigilância acima do comum.
Poderão dizer que isso não tem nada a ver com o que fazemos na ChuPeTreM, então vejamos agora o que diz a redação de um projeto de lei próximo de ser votado no congresso: Projeto de Lei nº 4243/2008, de autoria do Deputado Federal Maurício Rands:
Considera-se penoso o trabalho exercido em condições que exijam do trabalhador esforço físico, mental ou emocional superior ao despendido normalmente, nas mesmas circunstâncias, ou que, pela postura ou atitude exigida para seu desempenho, sejam prejudiciais à saúde física, mental e emocional do trabalhador.
Definição semelhante foi dada pelo Projeto de Lei nº 7663/2006, da autoria do Deputado Daniel Almeida:
Considera-se penoso o trabalho exercido em condições que exijam do trabalhador esforço físico, mental ou emocional superior ao despendido normalmente, nas mesmas circunstâncias, ou que, pela postura ou atitude exigida para seu desempenho, sejam prejudiciais à saúde física, mental e emocional do trabalhador, desde que não estejam previstas como insalubres ou perigosas.
Assim, recomendamos aos assediadores de plantão, colocarem suas barbas de molho. A ChuPeTreM só vai parar de responder processo quando começar a cobrar o valor pago de quem desencadeia o dito contencioso.

Dr. André Louco - Advogado

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Saddam, o grande ditador

Amigos leitores, hoje vamos falar de uma aranha pequenininha com síndrome de grandeza. O ditador. Em geral são pessoas problemáticas, que escondem no fundo de seu ser problemas que esperam compensar com o exercício de poder. São os mandões de plantão.
Não são raros, aliás são mais comuns do que deveriam, e no Ferrorama eles têm lugar certo, em geral são promovidos a Chifres. Os ditadores, ou controladores de estacionamento, podem ser identificados facilmente, pois deixam os subordinados com a sensação de sufocamento, como se estivessem sujeitos, a qualquer momento, de sofrer um ataque do cornudo que comanda a pocilga ChuPeTrêMica. Outra coisa comum nos ditadores é que quando não são o centro das atenções, ou não são atendidos, facilmente dão chiliques e apresentam o pior humor possível com os que estiverem próximos.
Além disso, os ditadores têm a expectativa que saibamos o que eles pensam, ou ouçamos seus pensamentos para melhor atendê-los. São limitados para negociar e, não raro, mudam a rotina dos subordinados para atender seus interesses; como manipular a escala para dar folga à esposa e ter garantida a cozinheira para o final de semana prolongado. Já sabem de quem estou falando?
Tenho certeza que sim. Saddam, sujeitinho asqueroso que apesar da idade não passa de um menininho mimado, deve querer compensar o pouco tamanho com as gigantescas grosserias e abusos. Mas é cheio de querer porque trabalha numa empresa que apesar de se supor grande tem a mesquinharia e o abuso como marca da cultura organizacional. Especialmente em Estacionamentos, onde Cães covardes sem valor algum são promovidos a condição de Supervisão. Aliás, deveriam fazer exame de vista para se certificar que esses míopes enxergam pelo menos um palmo a frente do nariz.
A última do Ditador das Arábia de Ribeirão Triste foi ameaçar o Chifre Cabeça de Martelo, um homem cuja cabeça é tão aberta que o cérebro aproveitou e fugiu. O Chifre das Arábias, insatisfeito pelo batedor de pregos não trocar uma folga, levantou em seu dossiê uma das milhares de cagadas do colega para passar em rosto. Coisa feia, mas típico de um controlador mesquinho.
O ditador, não bastasse a insuportável convivência, mantem em arquivo pessoal todas as informações que podem constranger colegas e subordinados. Mais grave que um sujeito desses estar instalado em uma folha de jornal, elevado hierarquicamente à condição de Chifre, é uma empresa estatal, cuja arrecadação é imensa e se propõe como estratégica, manter sujeitos sem o mínimo gabarito na condição de líderes do que ela mesmo chama de seu cartão de visitas, o estacionamento.