É do Estado Moderno de Direito que se reconheça que
pessoas, mais recentemente já se começa a discussão sobre os animais, são entes
com direitos. Diferente do que caracterizou outros períodos das história da
(des)humanidade caminhamos para um momento em que pessoas, em contrapartida às
coisas, objetos e bens mesmo que valiosos, são detentoras de cidadania,
respeito e, por que não dizer, têm cada vez mais a premissa de poder opinar e
se queixar quando algo não vai a contento. Especialmente, como o caro leitor
pode rever no início deste parágrafo, se estamos vivendo em um Estado Moderno
de Direito.
Havendo essa presunção da dignidade, da cidadania e da
soberania do valor dado à vida sobre todas as outras coisas é natural que,
havendo uma inadequação no respeito aos direitos, as pessoas acionem o Estado,
precisamente através do Poder Judiciário, e questione solicitando o arbítrio
judicial para dirimir dúvidas e restaurar, senão o direito suposto, o
esclarecimento sobre alguma matéria que gere desacordo. É assim quando se sofre
um agravo, quando se é vítima de um prejuízo material causado por outro, tanto
acidentalmente quando por deliberação e, no caso dos trabalhadores, aciona-se a
justiça do trabalho para fazer valer um direito que se supõe existir e que
esteja prejudicado.
É importante frisarmos que, das especificidades do
judiciário, é à justiça do trabalho que compete a maioria das ações protocoladas
no Brasil. Logo, depreende-se que empresas, senão todas ao menos a maioria, não
são entes lá muito confiáveis. O que pode nos levar a supor a exatidão de um
jargão há tempos no domínio público que diz que “trabalhar não enriquece
ninguém, só ao patrão”.
Aos Chifres, entretanto, parece restar uma postura meio
estranha, como se além de empregados, mesmo que com salários maiores, fossem de
algum modo sócios, ou como se, para esses, a madrasta má agisse como uma mãe
generosa; os Chifres parecem se ofender com os empregados que pleiteiam valores
através do juiz para reparar prejuízos sofridos. Terá a ChuPeTreM descontado
valores de ações judiciais de algum tiranete de Escala ou de Líbia?
Os Chifres agem como se fossem patrimônio da Cia TPM e,
juntamente a essa empresa vital, fossem pessoalmente ofendidos. Engraçado que
tacitamente se sentem atribuídos do encargo de “vingar a empresa” que, devedora
paga, já que ordens judiciais transitadas em julgado não se discutem, se
cumprem e, em sua sanha sangrenta se arvoram em perseguir, matar, humilhar e,
quando têm êxito, depois demitir. Foi o que se viu recentemente contra um
escraviário que atende pelo pseudônimo de “Homem Lixo”. Lixo, na verdade, é Dom
Schischi; pois diante do sucesso do escraviário em obter lucro em um processo
judicial no qual pleiteava o respeito a direitos, e se assim não for que vá se
discutir com o legislador ou com o julgador, em gesto persecutório transferiu à
revelia o servidor de plataforma para um posto de trabalho onde Mau-Há e no
qual o reclamante teria diversos desconfortos.
Se por um lado o escraviário alcança uma vantagem, de
outro recebe uma mijada, típica de um Chifre Tiranete cuja alcunha
adequadamente é Schischi. E o farsante de gestor, querendo se supor vigário,
investido dos poderes de Deus, exerceria em Seu nome a função de salvar. Só não
se sabe a quem. Talvez o próprio narcisismo quando alucinado demonstra
novamente ser de fato um demônio e, no propósito de manter ares de bondade
evidencia que não passa de um tiranete, sem valor e, a bem da verdade, um
verdadeiro vigarista.
Um comentário:
Amigo faz um texto sobre a privatização das linhas 8 e 9 , pdi e muitos aposentados que não aderiram , situação dos empregados enfim ...
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