sábado, 2 de maio de 2020

PUM E ANTI-PUF!


Espumas anti-puf; como conservá-las?
Onde devem ser higienizadas?
Como devem ser desmontados?
Representam algum perigo?
Quais, e como diminuir seus riscos?
Em tempos de pandemia e de crescimento de mortes, especialmente no estado dos Bandeirantes, algumas categorias ficam mais sujeitas ao risco de contrair a doença, portanto, também de morrer. Em especial os profissionais de saúde, mas também da segurança e dos transportes públicos.
Limpeza, ou morte!
Em comum todos eles têm uma queixa, falta de garantias de que poderão desenvolver suas atividades e voltar saudáveis para casa, a exemplo dos profissionais de saúde que estão sob alto risco de contágio, uma polêmica se instalou entre maquineteiros de todas as Líbias do Ferrorama, além de respirar o fedor de pum dos colegas nas cabinas das composições da ChuPeTreM podem, agora, contrair Coronavírus e, para esse risco, um vilão já foi identificado: os microfones dos trens, mais precisamente as espumas anti-puf.
Todos os microfones, desde os mais vulgares até os mais sofisticados nos estúdios onde são produzidas gravações da indústria fonográfica, são dotados de uma espuma no bocal com a finalidade de preservar a qualidade de som, protegendo do deslocamento de ar, especialmente quando emitimos palavras com sílabas com as letras “P” e “B”.
No Ferrorama microfone é usado pelo chofer dos trilhos para dar informes aos uSuínos que vão do nome da estação à alteração de plataforma e mudança de portas para embarque e desembarque, entre outros. Acontece que esses microfones saem de fábrica e não são submetidos a manutenção, exceto se sofrer algum dano e, se não recebem atenção se não para reparos, também não são adequada e rotineiramente higienizados, o que, segundo os maquineteiros, pode transformá-los em agentes contaminantes. Especialmente perigosos se há uma doença infectocontagiosa cujo risco de morte, embora possa ser estimado, é imprevisível.
De acordo com a associação das emissoras de rádio difusão do Estado do Paraná é importante que cada comunicador tenha sua própria espuma anti-puf. Mas, se for inevitável que ela seja compartilhada, é importante que haja a alternância dessas espumas, lavando a que estiver usada com água e sabão e aguardando que estejam secas para poder reutilizar.
De acordo com a associação há realmente o risco de contaminação, uma vez que o emissor da mensagem, caso infectado, pode emitir, junto com as palavras, o Coronavírus em meio aos perdigotos, que são gotículas invisíveis de saliva que todos dispersamos no ambiente quando falamos. Outro chofer de trem, que está saudável, pode se contaminar quando utilizar o microfone em uma viagem posterior.
Até o fechamento desse texto nenhum Super-Míope de a-Tração se dispôs a comentar o assunto ou determinar que ações podem ser tomadas e com qual brevidade para proteger nossos condutores.
Afinal, sem maquinista, o Ferrorama para e, sem o devido cuidado com a saúde desses colaboradores o que se verá é a viagem do ferradoário vai continuar a evoluir, só que nesse caso; a óbito.


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