terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Fica tudo como tá!

Bomba! Bomba! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. Joãozinho, bate uma pra mim que eu tô sem tempo.
Perseguição adiada em São CaetÂnus! Perseguição confirmada! É hoje? Não, foi ontem! Mas pode ser amanhã. Rarara.
Foi semana passada que a Chifra da manchinha levou uma voadora. A Chifra vai ganhar uma vassoura, agora quando querem demitir ela vai pro estacionamento, vai ganhar uma vassoura para varrer a sujeira pra debaixo do tapete. Depois pode usar a vassoura e ir pra casa. Montada.
A bruxinha tomou uma voadora e agora vai voar. Rarara.
E atenção, operação Zelotes e Furiosos na ChuPeTreM. Querem pegar o Careca. A careca é a cereja do bolo. Marc'Orelha quer pegar o careca, é dos carecas que ele gosta mais. E a polícia Ferradoária ainda não deu batida na casa do careca porque ele vai tomar todas. PÁ-PÁ-PÁ. Oba, batida! Tem de limão? Rarara.
E uma brilhanteira me mandou uma foto do Joãzinho com a braguilha aberta. Cara-de-Cavalo com a braguilha aberta deve ser pra fudex com o povo.
Visão do inferno, a cueca deve estar cheia de merda. E vai cagar em cima do povo. Rarara.
É mole? É. E com tanta merda não se sabe se sobe. Rarara.
E na falha de San Andreas o Silvonça queria processar Escravacional de Canindé por formação de família. Se faltava no malote era acusado de desviar para comprar leite. Agora foi jogado para Rio Grande das Trevas, tá no time da galera medonha, os Tarja-Pretas da ChuPeTreM. Mais direto impossível.
E esse mês começa a novela do dissídio. Eu não decídio nada. O país tá em crise. E a moral da crise: ferradoário dava um boi para não entrar numa briga, hoje briga por causa de um bife. Rarara.
O picolé de chuchu Alckmin já disse que não muda nada, fica tudo como tá! Tá todo mundo na areia movediça. O governo tá igual o neto que foi no hospital e desconectou o avô pra carregar o celular.
E hoje é só. Vai indo que eu não vou, to tomando meu uísque paraguaio. Fui!

Falta luz...

Olá seres de luz, embora haja alguns cuja aura está lúgubre. Venho a convite me dirigir aos leitores desse e-pasquim para responder pergunta de uma ferradoária que está incomodada com o futuro de alguns colegas em São João Caitânus. A colega não foi específica, mas perguntou sobre o futuro dos colegas que estão ameaçados de demissão.
Pergunta difícil, mas saiu o Hierofante, que recomenda adaptação ao grupo, conformidade aos colegas, não chame atenção para si além do que já se evidenciou, isso pode trazer problemas. A situação se tornou desagradável, segundo as lâminas que me mostraram a lua, porque houve excesso de confiança em um mundo de imaginação, os olhos ficaram cegos para a verdade e quando isso acontece é normal que a pessoa perca as rédeas da vida.
Como conselho o Tarô nos envia o carro, ou carruagem se preferirem. É preciso controle, e calma para atingir a vitória. Os sentimentos e a razão puxam cada um para um lado, portanto está em suas mãos controlar seus atos para evitar que os problemas se agravem e para resolvê-los é preciso determinação. Apesar disso, cautela, pois como prognóstico saiu a Roda-da-Fortuna. Essa lâmina indica que tudo pode mesmo acontecer. Na vida nada é certo, exceto a incerteza.
E vejam que engraçado, saiu o Cavaleiro de Copas. Um arcano menor, mas que, dada a conjuração explicitamente incerta, pode ser uma notícia alvissareira, pois representa um homem de caráter. Importante, e madame Zorah não pode deixar de alertar, está girando a roda, mas em muito dependerá do auto controle para não deixar as coisas piores do que já estão.
Após essa leitura preparai banho morno de alecrim com sal grosso e, na hora dessa limpeza espiritual acrescentei gotas de verbana. Recomendo o mesmo para limpar a escuridão que se encontra presente. Que o anjo Miguel, por ser o mais forte, proteja a todos, seres de luz e aos não iluminados também.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Vão calotar a PPR

BOMBA! BOMBA! Ferrado e Sem-Mão Urgente! O braço desarmado do Ferrorama. Direto do Estado da Piada Pronta. Saddan, bate uma pra mim que eu tô cansado.
Bomba 1! Joãozinho, o Cara-de-Cavalo, está ajudando a Bagurança do Ferrorama. Determinou que os Chifres devem fazer blitz recolher bilhetes irregulares. Silvonça, magrelo e cabeçudo, parece boneco de Olinda balançando no meio da multidão. Manchinha dá até sangue pelo Ferrorama. Os chifres trabalhando parece até circo. Joãozinho é mestre do picadeiro.
Bomba 2! Por falar em circo o mestre de picadeiro parece que vai dar induto de carnaval em São João Caitânus. E diz que em delação premiada o delator caguetou a si mesmo. Rarara. Isso não é delação, auto de constatação.
Mas tudo bem, se na planilha da Odebrecht Alckmin é chamado de Santo, em São Paulo essas coisas são chamadas de ofertas. Daquela que o padre pede antes d
Cinquenta Real, guardinha!
a comunhão. Donativo. Santo do Pau Oco, pra guardar o donativo.
Bomba 3! Teve muita bomba essa semana. O Bode publicou disse que a ChuPeTreM quer cortar custos e se pergunta porque o funcionário tem que ser prejudicado. Essa é fácil: porque o funcionário não tem defesa. Rarara.
O Bode trabalha para defender a classe, só não diz que a classe é a classe dele. O funcionário pasta grama seca usando óculos verde. Rarara.
Já estou em contagem deprecívica, depois do carnaval começa a polititíca trabalhista. Descordo Coletivo. As negociatas dos Cinicatos e a ChuPeTreM são sempre depois do carnaval, pro Ferradoário sobrarão as cinzas. É mole?
É! Não se se sobe. Saddan, tem um azulzinho aí? Rarara.
E os guardinhas da Bagurança, outro braço desarmado da Gandaia Ferrada, “deram reportagem” para a TV do Silvio se queixando de pichação no Trem. Cada pichação o guardinha paga cinquenta Real. Chama o Dória. Grafite pode, desde que autorizado.
E a ChuPeTreM está “reescalonando o fluxo de pagamento de suas dívidas financeiras”. Tucanou a PPR. Quer dar calote nos ferradoários. E o Bode vai contratar um economista cujo nome é “Homogêneo” para discutir a pauta financeira. Segundo o Bode o Homogênio é um bicha genial. Como é que ele sabe? Rarara.
E por hoje é só pe-pe-pessoal. Vai indo que eu não vou.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Reforma da previdência, o que o ferradoário tem a ver com isso?

Em uma palavra: TUDO!
O presidente Temer, hoje com 76 anos, se aposentou com 54 anos como procurador, somadas as suas rendas, de aposentado e de presidente da república, seus proventos somam R$ 45 mil. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que prometeu à sociedade a aprovação da reforma da previdência no primeiro semestre, tem hoje 71 anos e aposentou aos 53 como deputado, legalmente ele recebe mais de R$ 50 mil. Dizemos oficialmente porque já foi citado mais de 40 vezes na Lava Jato, portanto, não sabemos.
Mas, enfim, são esses homens e seu pares que desejam mudar as regras de aposentadoria, contudo, as verdadeiras razões eles não contam, e tem apoio total e irrestrito da imprensa para divulgar suas justificativas mentirosas. Na prática isso visa fazer você trabalhar muito mais para encher o bolso dos ladrões que desviam verbas em escândalos públicos, tanto na esfera federal, que tem dado manchetes através da operação lava jato como nos estados e municípios. O Ferradoário tem tudo a ver com isso porque ele vive no Brasil e, apesar de não ter vida social e orbitar um mundo paralelo e alternativo que é a ChuPeTreM, ele só poderá se aposentar de acordo com as regras que forem aplicadas ao resto da população.
A previdência social faz parte de um tripé que envolve Saúde, Assistência Social e Seguridade. Esse tripé é superavitário, ou seja, tem saldo positivo. O que tem de real é que o país realmente teve prejuízos na arrecadação, mas isso não tem a ver com a crise, mas com a renúncia fiscal que o país vem praticando ano após ano e, em 2011, começou a se acentuar. Na prática o país renunciou de cobrar impostos, mas de grandes empresas, particularmente as multinacionais do setor automobilístico e metalmecânico que mandam seus lucros para o exterior.
É inegável que há uma crise econômica, em grande parte pelos erros cometidos pelos governos do PT, de outro pela pressão dos setores econômicos que desejam manter os padrões de lucro do início do primeiro governo Lula, mas os setores mais beneficiados da economia não estão ajudando a pagar a conta. O Governo Temer mantém a renúncia fiscal e aplica o peso da diminuição de arrecadação apenas nos trabalhadores, pois além de não rever as isenções fiscais que são garantia de lucros para quem deve, em essência assumir os riscos no capitalismo, também garante o pagamento de juros de uma dívida pública que mesmo com tantos pagamentos não para de crescer.
Fato é que esta dívida nunca foi auditada para verificar se ela existe mesmo ou se é mantida para servir de justificativa aos assaltos cometidos contra o trabalhador brasileiro. Vamos mais longe um pouco, o verdadeiro buraco nas contas públicas vem desse presentão dado pelo governo brasileiro aos empresários e dos bilhões que são transferidos aos banqueiros como pagamento da dívida. Todos lucram, menos o trabalhador, que é o real fabricante da riqueza.
Temos tudo a ver com isso, porque vamos sofrer as consequências junto com todo o povo brasileiro. Todo o esforço é válido, e já que nossos órgãos representativos de classe vivem no país das maravilhas, e não esclarecem a questão, precisamos abrir o olho e começar a exercer o legítimo direito democrático de protestar.

Aconteceu de novo...

Foi segunda-feira, dia 13 no Metrô, mais precisamente no Estacionamento da Barafunda, outro Guardinha agrediu um passageiro. Não estamos desconsiderando que o passageiro deva ter causado aborrecimento, desacatado, e com certeza agredido o vigilante, mas sem oferecer risco real. O vigilante, por sua vez, demonstrou ter controle do que faz, pois com um golpe no queixo derrubou o passageiro.
Só não treinou ou estudou controle emocional. Precisa também. Mas uma coisa é importante frisar, isso é resultado da política miliciana que os dois Ferroramas imprimem aos seus setores de Bagurança. Mas, independentemente do clima desorganizacional, os vigilantes são adultos e devem exercer sua autonomia e julgamento próprio, não pode sair dando pontapés e murros a torto e a direito.
    Outro ponto vale ser levantado, embora pareça legítima a crítica de que esse e-tabloide prega a desunião, isso não passa do que é chamado de cantilena para acalentar bovino. Há desunião, ponto. Setores de Bagurança, Estacionamento e a-Tração simplesmente não dialogam, e embora essa torre de Babel seja fruto da orientação que a ChuPeTreM impõe como cultura organizacional, os funcionários não se misturam porque não querem, antes reproduzem o adestramento que recebem desde o primeiro dia de trabalho. Se não bastasse esse "clima" o individualismo característico dos "colaboradores", termo que usam para fingir respeito, gera caguetagem, bajulação e sacangem. Quando é promovido, ou seja, quando fica acomodado sobre uma folha de jornal acima dos outros, o Escravo adota o lema que antes criticava: humilhar, matar e depois demitir. É perseguição desavergonhada.
Esse e-tabloide apenas dá visibilidade àquilo que as pessoas e a empresa se esforçam para esconder. É muito fácil apontar o dedo sujo para essa mídia dita pirata e detratar o que aqui se publica, mas ninguém (sem trocadilhos) põe a mão na consciência e se corrige da hipocrisia e da falsidade dormente e sempre pronta para dar as caras.
Unidade? Está longe, porque está cada um cuidando da sua latinha de cocô e, por isso, está sempre todo mundo se fodendo.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Crônica de uma morte anunciada (de novo)

Uma imagem vale mais que mil palavras, ainda mais quando a imagem mostra as palavras conclamando a população a matar empregados da ChuPeTreM. Sim, senhoras e senhores, uma ação desastrada do setor de insegurança trouxe à tona um fenômeno com o qual nós da operação convivemos diuturnamente, e que a alta direção insiste em fingir que não enxerga, somos diariamente massacrados, física, mental, moral e socialmente, somos vítimas de FERROFOBIA. O USUíno empoderado reclama de tudo e a empresa acata toda e qualquer reclamação, sem qualquer triagem ou averiguação da verdade, o Escravacional, além de sofrer abuso por parte de USUíno, ainda sofre perseguição e vingança por parte da chifraria.
A imagem que ilustra este texto é apenas a materialização registrada do que sofremos, principalmente nos estacionamentos. A violência é nossa companheira de trabalho e ainda temos que pisar em ovos, pois nossa palavra não vale. A BAGURANÇA da empresa só atua quando provocada, e quando o faz de forma atabalhoada.
Diariamente somos ofendidos e humilhados pelos bilheteiros autônomos que atuam na entrada do Estacionamento, eles batem no peito ao dizer que “Quem manda neste Estacionamento somos nós”. A Bagurança terceirizada nada pode fazer, a evasão de renda acontece diante dos nossos olhos, e não há quem faça nada, pois se ao menos falarmos, somos agredidos e a chifraria ainda vai nos punir.
Pedir a cabeça dos funcionários da ChuPeTreM é eufemismo para pedir a morte de quem estiver no estacionamento, pois são eles a linha de frente, são eles que vão sofrer as consequências da burrice e do descaso de quem, em tese, deveria garantir sua condição de trabalho. A ChuPeTreM diz que o estacionamento é a cara da empresa, o cartão de visitas, é nessa cara que as pessoas batem sem ter quem a defenda, afinal, de dentro de um escritório longe e com ar-condicionado não há riscos.
Esta administração, tal como as anteriores, não está nem um pouco preocupada com o quanto empregados possam sofrer agressões, e, como mostra a imagem, até mesmo morrer. O que importa para estes administradores é cortar na carne do empregado, humilhar, deixar matar e depois demitir. E demitir por justa causa, alegando que o ferradoário provocou a morte, assim a família não recebe nem indenização.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Golias travestido de David

Bomba! Bomba! Bomba mesmo! Macaco SEM-MÃO Urgente! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. Tô bege, eu não tava acreditando, mas começou o campeonato de quem bate mais.
Sabe qual a diferença entre as ferrovias de São Paulo e uma luta de UFC? É que no UFC o round dura cinco minutos. Normalmente dura menos. Quando os guardinhas agridem usuário dura mais. Metrô e CPTM inauguram novo setor no organograma, Setor de Bagurança, bagurança pública e operaciomal. Rarara.
Trapalhão Urgente! Peidei, mas não fui eu. Bati, mas foi sem intenção. Agredi, mas tava fazendo meu trabalho. Tucanou a agressão.
No Espírito Santo a gente está descobrindo o significado da sigla PM. Ponto Morto, igual nossos guardinhas, só Pegam Mané. Bandidos eles não enfrentam.
O setor de Bagurança assumiu, finalmente, sua vocação: Braço Armado da Gandaia Ferradoária. Rarara.
A bagurança do Metrô tomou olé de um cachorro a manhã inteira. Cachorro para circulação da ferrovia mais organizada do país.
E em São João Caitânus, estacionamento da Manchinha, um Escorregado Orelhão gritou para a Chifra: Peidei, mas não fui eu. Diz que vai ter até demissão. Orelhão anda dizendo que quer o careca. A careca é a cereja do bolo. É do careca que ele gosta mais. Rarara.
E outro escravacional me disse que caiu no buraco do Pitta. Eu disse que era do Doria, e ele disse que não, o Doria é quem vai fechar. É mole? É. Vou bater uma vitamina de abacate com dez Viagras pra ver se sobe.
E em Mau-Hálito um Bode está decretando censura a esse e-pasquim. O Bode é Golias, mas aparece travestido de David. É o AI-5 do ferradoário, censura ao Braço desarmado da gandaia no ferrorama. Ele diz que o e-Pasquim atrapalha no dissídio. Mas eu não dicídio nada. Pelo visto nem eles. Rarara.
E vamos matar saudades do dicionário do Ferrorama, o bestiário do Ferradoário: “Pungente”; maquineteiro que solta pum na cabine do trem. Rarara. É hoje só amanhã, vai indo que eu não vou, como diria o Simão, nóis sofre, mais nóis goza.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Violência de Estado é terrorismo

Amigo leitor quando dizemos que o Estado Brasileiro é medieval algumas pessoas se aborrecem, dizem que é complexo de vira-latas, que só valorizamos o que é de fora, e uma porção de outras bobagens dessa natureza. Eles tentam desqualificar nossa opinião porque não marchamos de mãos dadas nem engrossamos o coro dos contentes. Aliás, por meio da imprensa vimos imagens de violência cometida contra cidadão por agentes do Estado de São Paulo, mais precisamente das duas empresas de transporte sobre trilhos que deveriam ser referência para o país, e o couro dos meninos; esses, sim, dever ter ficado bem descontentes.
Covardia de Estado.
No Metrô um menino foi expulso do sistema de forma covarde e violenta porque, segundo ele, teria posto um skate no chão. Com uma esganadura no pescoço, talvez um golpe covarde de alguma arte marcial, ele foi jogado contra os bloqueios, que são de aço, e lançado para fora do sistema como se fosse um lixo.
Na CPTM as imagens mostram outro jovem, esse estudante de direito que voltava do trabalho e, de acordo com a imprensa, esperava a namorada, sendo espancado por três ou quatro homens. Um deles admitiu ser o encarregado pela operação, foi exibido com o joelho imobilizando o homem pelo pescoço. Ao ser abordado pelo jornalista alegou que não queria fazer aquilo. Mas ele fez! E estando no comando de outros guardas, aparece até um vigilante próprio da CPTM armado nas imagens, abusou do uso de força e humilhou um passageiro, um usuário do sistema, como se ele fosse um marginal perigoso.
Os guardinhas, sim, guardinhas no diminutivo, demonstraram incompetência para desempenhar as funções que lhe são atribuídas. Seja por incompetência própria, seja por falta de treinamento, são o retrato de um modelo de administração fracassado e incompetente que respinga, primeiro do Governo do Estado que há duas décadas reina, e na administração das duas empresas de transporte que empodera pessoas sem as devidas condições para liderar e resolver situações bem simples. Quando se adota a violência como ferramenta a civilidade que nos tornaria humanos, e a inteligência, foram dispensadas e o que vemos são feras selvagens.
Alegadamente o motivo da segunda covardia, aquela praticada pelos guardinhas da CPTM, foi porque o rapaz estava sentado. Segundo eles isso não pode. Só não entendi aonde o rapaz está comprometendo a segurança por se sentar no chão se não tem bancos na estação. E mais grave, sentar no chão não pode, o passageiro corre risco de apanhar, mas pode andar nos trilhos porque o trem para de funcionar, correr risco por descarrilamento, ou sofrer aperto e desconforto em plataformas e trens abarrotados por falta de competência administrativa de quem deveria garantir a segurança e a integridade do cidadão.
A violência, quando cometida pelo estado, seja pela polícia, ou por esses guardinhas que assim se consideram, é um ato de terrorismo. Primeiro porque surpreende o cidadão que fica sem iniciativa até para se defender, pois não espera que o estado que ele ajuda a sustentar pagando impostos, e nesse caso também passagens, o humilhe e coloque em risco o seu corpo e, excepcionalmente, até sua vida.
Que o estado tenha o monopólio da violência como forma de coibir a barbárie entendemos, mas tomar para si o monopólio da covardia, pois é o que vimos nos dois casos, isto é inadmissível.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Vamos continuar repercutindo...

TREM DO METRÔ DESCARRILOU?
Grave, gravíssimo isso, além do prejuízo material da empresa, uma estatal, há o prejuízo à rotina de milhares de trabalhadores, em sua maioria gente que ganha o suficiente apenas para manter as funções vitais, e também aos trabalhadores do Metrô, cuja segurança e condição de trabalho têm sido deixadas dela lado ao longo dos anos pela secretaria de transportes que precariza trens e estações e se envolve, mesmo com a blindagem das empresas de comunicação que atendem como imprensa, em escândalos que o judiciário teima em não investigar.
Não faltam denúncias do sindicato dos metroviários, último remanescente do que já houve nesse país de organização trabalhista. Segundo noticiaram (https://goo.gl/Hji2Dr), há anos denunciam, mas, apesar das reiteradas denúncias, o Governo do Picolé de Chuchu continua pondo em risco a segurança e a vida da população paulistana.
Bom, uma verdade tem que ser dita, a população tem sua parcela de culpa e responsabilidade. Haja em vista que renova, eleição após eleição, os mandatos do tucanato, um partido que se apresenta como social-democrata e a cada dia fica mais evidente seu viés conservador e ditatorial. Além de privatista, o que afiança as análises que apontam seu compromisso com o interesse do capital internacional, pois quem ganha geralmente essas disputas são os investidores estrangeiros, afinal o poder financeiro no exterior é incomparavelmente maior.
Isso nos remete ao um comentário de um insuspeito banco estadunidense, o JP Morgan: “Quando toda a prataria da família for vendida o que resta fazer”?
O metrô, é verdade, ainda é estatal, mas seus negócios são realizados quase que totalmente no mercado financeiro, onde os verdadeiros vencedores são os banqueiros que lucram com as transações milionárias. Nesse sentido não faltam escândalos, mais uma vez levados em banho-maria e com todas as vistas grossas do Ministério Público e do Judiciário, envolvendo o tucanato paulista com empresários inescrupulosos como os casos que foram noticiados pela imprensa envolvendo a Alstom e a Siemens.
Esse, e outros acidentes, são fruto dessa política tresloucada que, se não vendeu a empresa, terceiriza, uma medida disfarçada de tornar privada, a manutenção desse patrimônio público e essencial para o transporte e a segurança da população.

Estamos no aguardo de uma desgraça de proporção ainda maior na ChuPeTreM, pois, se no metrô as condições de manutenção são precárias, no Ferrorama são uma piada de mal gosto. A empresa que faz manutenção nos sucatões mantém técnicos ao longo da linha para tentar evitar as paralisações e muitos trens rodam em condições de extremo risco.

Mau exemplo

Merece as pulgas de mil camelos nos fundilhos.
Por Alálaô, vou mandar explodir a chifraria iluminada com um míssil, quem; sabe assim aquele que ostenta a titularidade do lugar também exploda junto. O buraco escuro da iluminada é um ninho de cães infiéis, de todas as raças e cores, cães malditos, vão queimar no mármore quente do inferno abraçados a satã!
O chifre chifrudo da iluminada agora deu para perseguir um subordinado (ou será que este cão ordinário persegue para dar para o subordinado? Por Alálaô, que dúvida). Ele faz reuniões apenas quando o escravacional não está, isso humilha o escravacional, não fala com ele para destratá-lo, manipula a escala para prejudicá-lo, este cão infiel é mesmo um Falsinho, aprendeu a fazer este tipo de canalhice com outro cão, do qual foi subordinado, o finado Cãodair.
O cão infiel da iluminada (que sua alma queime no mármore quente do inferno) parece não ter se esquecido das coisas que ele aprontava quando foi escorregado em Mau-hálito, perseguia os escravacionais, ficava no estacionamento para fazer horas extras em plataforma pública, mas tirava o escravocional que já tinha ficado todo o turno da noite no bloqueio e o colocava em seu lugar na pedra dura. A pior heresia do cão infiel, ele não ia para o lugar do escravacional na bilisketeria, ficava tomando café na chifraria enquanto alisava o saco do Cãodair. O cão infiel fazia os outros trabalharem, enquanto ele recebia as horas extraordinárias. Isso é coisa de vagabundo.
Outra cachorrada do cão infiel é uma coisa no mínimo antiética, para não dizer criminosa. O então escorregado, Falsinho que é, usava as prerrogativas do cargo para “agradar” estagiárias, as famosas SERT’s, (não que elas fossem difíceis, mas eram menores de idade, logo, tuteladas pelo estado do qual ele é agente e iresponsável). Tudo passou batido na época porque o Chifre de Líbia apresentava o mesmo comportamento hediondo, andava como um cão e tentava marcar território fazendo Schischi.

Hoje o cão infiel continua usando o cargo para infernizar os subalternos, com a conivência do coronel Jô-cego e do Cara-de-cavalo infiel, o que não surpreende, parece ser perfil necessário para o cargo.
Para esses cães infiéis que usam o cargo para perseguir os outros, eu só desejo que queimem no mármore quente do inferno, mas antes vou mandar para eles a maldição do bilisketeiro:

QUE AS PULGAS DE MIL CAMELOS INFESTEM O ORIFÍCIO MAIS ESCONDIDO DE SEUS CORPOS, E SEUS BRAÇOS SEJAM CURTOS PARA ALCANÇAR!

MAKTUB

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

O bingo do Supervisor míope

Sorteio de "CANINDÉ".
Amigo leitor a ChuPeTreM tem problema de visão. Sim, ela enxerga mal; e digo isso devido as ações de seus líderes. Liderança pode acontecer de duas formas, a primeira é inata, ou seja, é um dom que por razões desconhecidas uns tem e outros invejam. O outro modo de se desenvolver liderança é com estudo, dedicação, treinamentos, capacitações e toda sorte de técnicas pedagógicas criadas a partir de meados do Séc. XX.
Dito isso uma digressão se impõe, entre os dois modelos de líderes não há um que seja melhor que o outro; o bom líder é aquele que é eficaz e eficiente, ou seja, é aquele que trabalha na quantidade necessária e tem a qualidade indispensável para dar conta dos problemas que sua rotina, ou sua equipe, lhe apresentam. Pois bem, nossos chifres se apresentam com a roupagens dessas personas grandiosas e competentes, se comportam, entretanto, como caricaturas de estadistas, cada um representando o feudo que lhe compete e no qual não é mais do que um jagunço.
Temos visto que o Chifre Silvonça, fazendo jus a sua condição de “Amigo da Onça”, fez um esforço hercúleo para sortear um funcionário que não lhe cai nas graças. Ter simpatia ou rejeição a um colega de trabalho é natural, mas daí a usar artifícios torpes para se livrar do que ele chama de “problema” é, além de indecente, um sintoma de como é feita a seleção para esses cargos que, embora se chamem de Supervisão, são, geralmente, ocupados por pessoas míopes.
Não bastasse a falta de acuidade visual outra questão se apresenta, considerando que esses homens e mulheres, entronizados à condição de senhores de gleba no feudalismo chupetrêmico, são considerados líderes, a conclusão é óbvia, são líderes capengas. Um bom e verdadeiro líder comanda não por poder, ou por formar um grupo de amigos que lhe bajulam e tornam confortável sua vida profissional, particularmente porque o ambiente trabalho deve dar preferência às relações de formalidade e o compromisso são as atividades da empresa.
Ao invés disso ele, Silvonça, bem como a quase totalidade dos Chifres, só conseguem liderar aqueles que lhe são simpáticos. Fazem uso de expedientes de manipulação travestidos de intimidade e interesse na existência do funcionário para conseguir sua subordinação. O Escravocional pernambucano, punido por ter apontamento de falta em um depósito de renda, está à disposição para quem quiser, está sendo sorteado como coisa, dessas que distribuem em bingo de quermesse de festa junina, confirmando que esses Chifres lideram, mas apenas até o primeiro funcionário se recusar à bajulação, aí é levado à condição de persona non grata.
Os Chifres, entretanto, tanto Silvonça quanto os demais, apenas representam os desígnios da empresa, e sua escolha é deliberada e manipulada, pois a ChuPeTreM é uma das empresas mais brutas dentre as subordinadas ao Estado dos Bandeirantes, e se de um lado se mantém porque o erário público é usado como saco sem fundo para desperdícios, de outro por ser gerida por gente antiquada e ultrapassada que faz cobertura para os políticos e apaniguados do PSDBosta administrarem o que se convencionou chamar pela imprensa de Trensalão.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Bode Expiatório

Falar de Bodes nesse blog é emblemático, pois remete o leitor a uma figura execrável em nosso meio, o BodE-Luiz. Mas, deixando de lado comentários desnecessários para o assunto que ora se apresenta, existe uma espécie de funcionário cuja permissão para perseguir é, na ChuPeTreM, tácita: o bode expiatório.
Trata-se de uma das figuras culturais que herdamos do judaísmo, uma das culturas que formaram o que nos esforçamos para fazer se tornar nossa civilização, e sua função era, desde o deserto de Moisés, carregar os pecados do grupo para manter a coesão e união social. É uma figura que exemplifica o que podemos chamar de barbárie e, se consideramos a civilidade o oposto à barbárie, ou seja, oposta à violência, à perseguição, à dominação; à discriminação e particularmente ao preconceito, a ChuPeTreM é bárbara, e dizendo isso espero não confundir o paciente leitor, e para tal vale esclarecer, o Ferrorama é medieval.
Este arcaísmo de hábitos tem sido visto no estacionamento que, dado o nome que lhe deram, LUZ; deveria ser um lugar iluminado e, parafraseando o mote do Iluminismo, movimento intelectual do Séc. XVIII, o berço da civilidade Ferradoária; baseado na racionalidade e na recusa aos dogmatismos e doutrinas políticas e religiosas tradicionais. Apesar disso a situação que se vê é bem diferente e, por que não dizer triste; pois, quem pela própria herança social deveria militar contra adota o preconceito como conduta; e se afilia ao exército dos contentes que disseminam a perseguição: o Chifre.
Nossa história social foi construída com carne, sangue e ossos de índios, negros, mulheres, e atualmente é feita de exclusão social daqueles que não se adequam ao modelo braquilizador dominante do europeu que invadiu essas terras. Embora não exista mais as senzalas e a escravidão como costumamos considerar, hoje são duas realidades impostas de modo coletivo e difuso, bem como a velha prática de fazer repousar em uma folha de jornal um dos miseráveis e elevá-lo à condição de jagunço. Cujo papel social é meramente manter dominados os serviçais, escolhendo um do rebanho para perseguir, maltratar e, no Ferrorama, humilhar e matar para depois demitir.
O bode do momento – expiatório, vale repetir – é um Escravocional expressivo que conversa balançando os braços. “Servo da gleba iluminada”, ele já recebeu até ameaças de transferência para a Líbia 7, Hades chupetrêmico aonde mandam os indesejáveis como punição. Atualmente tem sua presença preterida pelo Chifre, que verifica a escala para marcar “produtivas” reuniões nas datas em que coincidem suas folgas.
Vemos, com tristeza, que o centro que deveria representar desenvolvimento e modernidade, símbolo da opulência alcançada com a produção cafeeira e preambulo do desenvolvimento e da pujança paulista, com olhos sempre atentos ao futuro, hoje é uma senzala e tem como Chefete um capitão do mato. Apesar da quinquilharia moderna, eletricidade e câmeras de alta definição, se notabiliza mais pela característica inquisitorial onde se pratica a perseguição e a discriminação gratuita e irrefletida, apenas, como recentemente comentou um colega nesse e-Pasquim, pelo prazer do exercício de poder.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Não é Pé de Pano, estúpido, é Cara de Cavalo!

Tem coisa que acontece e que deveria ficar escondido de todos, Ninguém deve saber, pois, se Ninguém sabe, Ninguém conta...
O Grande Chifre Cavalo Sentado, ou melhor, Joãozinho Cara-de-Cavalo, paga de chifre compreensível e humano. Chegou como o verdadeiro Pé-de-Pano e quis conquistar todo mundo com sua falsa simpatia. Todo mundo acreditou, sim; todo mundo achou que depois das lambanças de D. Schischi, e da anemia organizacional do Paquito, haveria um chifre decente na Líbia 10. Todo mundo acreditou, mas Ninguém desconfiou cara pálida!
O que Ninguém diz é que Joãozinho Cara-de-Cavalo tinha fama de bom gestor porque veio de uma Líbia com outra cultura. Um lugar organizado e que absorve a maioria da mão de obra nova na chup-chup. Ninguém diz, mas todo mundo sabe que administrar mão de obra é fácil, difícil é administrar a falta dela... Mas isso, bom, isso Ninguém fala...
- Tentei!
Qualquer um sabe também, embora Ninguém tenha coragem de falar, que os Escravocionais da Líbia da MARQUESA estão doentes, e os que ainda não estão ficarão em breve. Isso Alguémvê?
Faltam funcionários em quase todos os estacionamentos, muitos por causa de tratamento de saúde, ou da falta dela, que já foi carcomida pelas más condições de trabalho oferecidas pelos escravagistas chupetrêmicos. Para administrar ausências a ChuPeTreM escalou um chifre que não engana Ninguém...
Recentemente uma escravacional homônima à boneca do Sítio Do Pica-Pau Amarelo, mas que é uma PIMENTA, foi chamada à oca do Chifre; o Cavalo-sentado foi só gentilezas e questionou a empregada qual era o motivo de tantas ausências. A boneca explicou que era devido a tratamento de saúde, conforme atestavam os documentos emitidos por médicos do convênio que tem pactuação com a ChuPeTreM. O chifre perguntou se a boneca apimentada queria sair de Trairanga (Ninguém quer, mas fazem anos que não mudam Ninguém de fato…). A boneca de molambos respondeu que não, pois seu problema era no joelho, e naquele estacionamento há rampas que facilitam sua vida.
O Chifre Cavalo, agora Mijado, afinal sentou na cadeira de Schischi; sorriu para a boneca e gentilmente garantiu que a manteria na locação. A boneca acreditou, embora Ninguém tenha desconfiado, afinal Ninguém já entendeu quem esse Chifre é, e a pimentinha caiu do cavalo. Quando a bonequinha manca saiu da sala, Cara-de-Cavalo simplesmente mudou de máscara, virou seu grande “Suggar” para o Chifre Xatiânus e disse: “Mês que vem coloca na Iluminada”.
Ninguém testemunhou tudo, Ninguém viu e, se Ninguém viu, Ninguém conta...

Meu nome é Ninguém!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Repressão Política

De acordo com o Wikipédia, a enciclopédia livre da internet, repressão política é a ação do Estado para conter, deter, impedir ou punir indivíduo que seja, porventura, considerado subversivo ou esteja atuando de modo a questionar o regime estabelecido. Isso, como sabem os caros leitores, é típico de regimes totalitários, ditatoriais ou absolutistas. E, parafraseando um personagem do ator Benvindo Siqueira, o Brasilino Roxo, "só se for na França", pois, no Brasil isso jamais aconteceria, menos ainda em nossa amada, idolatrada, salve-salve, ChuPeTreM.
Acontece que no estacionamento que é uma falha, um Escravocional pernambucano sofreu coação por meio de uma suspensão pelo Chifre Silvonça, o Amigo da Onça; tudo porque trocou dinheiro para comerciantes locais. A falta de sorte do representante da senzala começou porque constataram a falta de uma onça pintada na apuração de seus depósitos à arrecadação. Em defesa o servo do Ferrorama alegou, inocentemente, que havia trocado valores com um negociador local. Para quê?
Isso foi a gora d'água para que o chefete local assumisse ares de imperador e punisse, com um dia, o pobre infeliz. Alegadamente ele citou um procedimento operaciomal que impede tal "negociata", pois, segundo ele, poderia haver uso indevido de valores da Republica dos Dormentes em benefício próprio. Diante de tão burlesca sanção é urgente considerar que, além da hipocrisia, isso é um ato político e, em uma palavra, repressivo. Pois, se de um lado o Escravocional se aproveitou do comércio local para garantir condições mínimas de trabalho, ou seja, para ter troco e consequentemente atender bem aos USUínos, de outro o Ferrorama é historicamente incapaz de cumprir com o disposto por seu próprio legislador interno, ou seja, nunca foi capaz de fornecer troco aos estacionamentos.
Joãozinho, que não de graça tem sido chamado de Chefe Cara de Cavalo, ao invés de atuar com justiça, considerando pelo menos os dois lados da moeda, e digo pelo menos porque além das duas contingências citadas acima há mais algumas – o que demandaria um pouco mais de maça cinzenta para compreender – sancionou o castigo.
Dado que a ChuPeTreM, empresa legitimada e justificada pela garantia de transporte e circulação estabelecidos pela constituição federal representa o Estado, em último caso a própria sociedade e civilidade do povo bandeirante, tal dureza é um ato político. Pois esmaga com peso demasiadamente forte alguém que, alegadamente, só pode ser acusado de estar trabalhando, e ainda transfere a responsabilidade pela culpa da falta de condições de trabalho, que é do Estado, para o serviçal. Em última instância, ou até que o mandatário local prove o contrário, um cidadão, trabalhador e pai de família. E que família!
Anistia João de Deus!
Ou nos dirá que aqui não é França?