Ah,
o destino! Esse brincalhão que adora pregar peças e, às vezes, até dar umas
cambalhotas no tapete da vida. Nosso protagonista, um simpático cavalheiro que
chamaremos de "Sr. Bacon" (por motivos que ficarão hilariamente
claros), chegou ao estacionamento da estação "onde Mau-Há"
acompanhado de sua distinta dama. A missão? Adquirir dois ingressos para o
"Trem Fantasma da ChuPeTreM" e, assim, rumar tranquilamente para a
capital.
Tudo
ia de vento em popa, o Sr. Bacon, com a certeza de quem domina a arte de embarcar
no Ferrorama, inseriu a vultosa quantia de vinte Reais na máquina de bilhetes.
Esperava ele a emissão dos tíquetes e, quem sabe, um troco para um cafezinho.
Mas, meus caros, a ChuPeTreM, como boa megera, não perde a oportunidade de dar
uma beliscada no bolso do pagante. O terminal, num ato de rebeldia tecnológica,
simplesmente engoliu a nota, reteve os bilhetes e, para completar a patifaria, “esqueceu-se”
do troco!
Será
que o algoritmo da bilisketeria eletrônica foi compilado pelos gatunos que
vendiam ingressos até pouco tempo?
Indignado,
o Sr. Bacon, com a paciência já no limite, dirigiu-se ao funcionário de
plantão, aquele que parecia estar ali apenas para aquecer o banco da iminente
demissão. Nosso suíno, digo, cidadão, expôs sua situação, esperando uma solução
digna. A resposta? Ah, essa foi de arrancar gargalhadas (nervosas, claro):
"Senhor, o problema não é meu! O serviço é terceirizado, a máquina é do
'João da Esquina Ltda.', e o dinheiro que ela rouba não é de nossa
responsabilidade!"
Pois
é, caros leitores, no glorioso processo de privatização, terceirização e
digitalização do Ferrorama do Apocalipse, a regra de ouro continua sendo o
"belisco". Mas o mais saboroso dessa história é o plot twist que nos
faz crer que o mundo realmente não gira, ele CAPOTA! Acontece que o nosso Sr.
Bacon, o agora "suíno" que sentia na pele a mordida da injustiça, não
era um mero novato na arte de ser beliscado. Ele, pasmem, foi outrora um exímio
"beliscador de troco", ou seja, o antigo funcionário que, com
maestria, fazia a "ChuPeTreM" valer seu nome.
É
a lei do retorno em sua versão mais cômica e irônica! O larápio de ontem agora
experimenta do veneno que destilava para a pobre "suinada" que
depende do "Trem Fantasma da ChuPeTreM" para ir e vir, muitas vezes
com o dinheiro contado na ponta dos dedos. A vida, meus amigos, é uma caixinha
de surpresas... ou melhor, uma máquina de bilhetes que na ChuPeTreM também te
passa a perna!
Um comentário:
Ele vai entender quando ler. "Eu tenho nojo de você!!!" kkkkkkkkkk
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