sexta-feira, 17 de março de 2017

Fato da semana

O Fora Temer e a insatisfação com as reformas trabalhista e, principalmente, previdenciária ganharam as ruas do país na última quarta-feira, 15 de Março.
Apesar do boicote da imprensa e dos meios oficiais de comunicação a paralisação aconteceu em diversos estados. Os setores de vanguarda do movimento operário, sindical e, na capital paulista, em especial os professores e metroviários mostraram aos bandidos e canalhas que compõe o congresso nacional, o ministério e ao próprio Temer que não será sem luta que ele fará os trabalhadores engolirem essa safadeza de caçar nosso direito de se aposentar.
Como dito setores do trabalhismo demonstram disposição de lutas. Entretanto isso não representa a maioria que, embora tenha consenso que as propostas prejudicam irreparavelmente o conjunto da sociedade, ainda estão aterrorizadas com o desemprego se iludem colocando o interesse pessoal a frente do interesse coletivo. A vantagem pode até ser temporária, mas, a longo prazo, toda a classe trabalhadora tem seus riscos sendo elevados, tanto de desemprego quanto de precarização e supressão de direitos essenciais que garantem saúde, segurança e o mínimo de dignidade ao trabalhador.
O Santo, codinome do Governador Geraldo Alckmin nas planilhas de propina da Odebrecht divulgadas pela operação Lava-Jato, se apressou em pedir liminar que determinasse o funcionamento do Metrô. A justiça, tratando de assunto que excede seu expediente, mas atendendo a pedido autoritário do Picolé de Chuchu, determinou multa de R$ 100.000,00 (Cem mil Reais) por hora de paralisação ao Sindicato dos Metroviários. Todo mundo sabe que essa multa jamais será paga, e não há juiz no Brasil com autoridade para fechar um sindicato, pelo menos não enquanto estivermos sob o Estado Moderno de Direito Burguês em vigência.
O ferrorama, tão logo a data de paralisações se confirmou, emitiu nota informando que haveria prestação regular de seus serviços. E não era para menos, pois as bestas sindicais que desrepresetam os ferradoários se apressaram eu divulgar que acompanhariam, à distância, as manifestações. A diferença, entre as duas categorias de transporte sobre trilhos não reside, contudo, apenas nisso. Se a decisão entre os metroviários foi tomada em assembleias públicas, com datas previamente estipuladas e divulgadas, e a decisão como deve ser pertence aos trabalhadores; no ferrorama, em uma clara demonstração de subserviência e identificação com o governo sucateiro de Alckmin, os cínicos decidem sozinho, e à classe trabalhadora, resta apenas a senzala, posto que somos incapazes de organização.
Uma funcionária que trabalha Lapa-puta-que-pariu disse que ao ver companheiros de diversas categorias lutando pelo bem comum do posto de trabalho lhe dá a vontade de puxar a cordinha e descer. E, na visão dela, com a falta de atitude do ferradoário, como reforma ou sem reforma, continuará tudo na mesma, ou seja, definhando, piorando, aguentando e, no futuro, esmolando.

É apenas o começo, outras lutas serão travadas, haverá novas mobilizações, e enquanto a vanguarda batalha, o futuro parece mesmo ser admirar e sentir vergonha por ser de um setor reacionário e indecentemente representado por vigaristas.


segunda-feira, 13 de março de 2017

Aconteceu virou Manchete

Bomba! Bomba! O Esculhambador Geraldo do Ferrorama. O braço midiático da gandaia ferradoária.
O dia começou quente na ferrovia paulista. Ladrão evangélico assalta a estação de Utingas. É um assalto. E tá amarrado. Só faltou dizer que era em nome de Jesus. Rarara.
E diz que perguntaram para o ladrão se ele acreditava em Deus. “Não, eu acredito no Alckmin”. Rarara.
E o dia começou com descarrilamento de trem. Descarrilamento de trem na ferrovia é, sim, um grande pleonasmo. O César Trali precisa ser informado. E descarrilamento de trem, em ferrovia, em são Paulo, é pleonasmo três vezes. Os trens em São Paulo ficam mais fora do que na linha.
E as filas? A Globo hoje parecia Deus: Onipresente. E onisciente. Filmou os zumbis na fila de Santo André, mostrou a bilheteira cagar troco para dar par ao USUíno e ainda mostrou as maquininhas de bilhete único paradas. E diz que a ferrovia se inspirou em um motel de Santo André que tem uma placa “Temos suítes para pedestres. E para ciclistas”. A ferrovia é que tá fodendo o povo. Rarara.
Na ferrovia a entrada do USUíno é por trás. Mais direto impossível.
E teve gente comemorando assalto nas Utingas para falarem de outro assunto. Rarara. Depois que tucanaram o roubo, o que aconteceu em Utinga não foi assalto. Foi malversação dos valores da estação. Rarara.
E disseram na TV que falta funcionário para vender passagem. Rarara. A Globo não entendeu; isso é técnica para diminuir superlotação. Ao invés de pôr mais trens na linha eles deixam o passageiro no lado de fora.
É mole? É. É mole mais é meu, me dá o troco certo. Não é autoestima, é necessidade operacional do USUíno que não entra com dinheiro a menos.
E o Bode apareceu. O Bode deu reportagem para a Globo, igual aquele funcionário da Bagurança. O Bode só esqueceu de dizer que não vai contra a galinha dos ovos de ouro. Falta funcionário porque o Bode é cúmplice na precarização.
E o salário? É pequeno, mas cresce. O ferroviário acredita, sem estresse.
Chama a vigilância sanitária. Chama a zoonoses. Chama a carrocinha. O Bode é problema da Anvisa. Se o Collor tinha aquilo roxo o Bode tem aquilo murcho.
Morte ao Tucanês. No Brás tem um inferninho chamado “LAS JEGAS”. Rarara. É pra foder o USUíno.
E por hoje é só. Vai indo que eu não vou. A ferrovia é igual a Venezueira. Rarara.
Nóis sofre, mas bebe uísque paraguaio. Fui 
 

domingo, 12 de março de 2017

Um peso, mas com duas medidas...

Anos atrás, à Luz de velas, um escravocional foi demitido sumariamente por reagir com ciúmes e violência contra um colega a quem julgava estar se relacionando com uma outra escravacional, sua e-namorada. Como diria Joseph Climber, “a vida é uma caixinha de surpresas”, e um fato similar aconteceu novamente. Entretanto, dessa vez, na Líbia do Hulk, a Gigante Esmeralda.
Mexeu com uma está mexendo com todas.
O fato novo é que o problemático era um Chifre de Estacionamento, bom, dizer que Chifre é problemático, na ChuPeTreM, é quase pleonasmo. Mas, se isso incomoda à maioria das pessoas, posto que beneficia apenas uns poucos eleitos de modo obscuro em detrimento do contingente de funcionários, a culpa é da empresa, pois ela é complacente com esses beneficiados enquanto aos inúmeros números de matrícula ela dedica, com todo peso e rigor, apenas a lei.
O Chifre desequilibrado – mais um pleonasmo – após tomar um pé na bunda da escravocional agrediu a moça, o suposto novo parceiro, e ainda vandalizou instalações do ferrorama. Mas, pasmem, o “atolado” apenas foi transferido e agora consome Aguardente Branca em outra Líbia. Ironia, pois ele achou que tinha perdido um rubi, ganhou outro. Chifres eles tratam de outro modo, é como se tivessem um salvo conduto, um perdão do presidente da ChuPeTreM, pois fazem idiotices e são tratados como inimputáveis, como acontece a doentes mentais, crianças e pessoas interditadas. Ou seja, eles não são responsabilizados pelos seus crimes, quase deputados federais, livres para roubar e esbravejar que não podem ser julgados.
A lei existe apenas para os da classe inferior.
Mais grave, considerando que anualmente pela comemoração do dia internacional da mulher vemos toda uma bobagem institucional que as homenageia; a grande vítima foi uma mulher. Depreciada pela fúria machista de um homem primitivo que, beneficiado pela cultura machista e misógina da ChuPeTreM, foi insultada, submetida a um imperdoável constrangimento, e tudo porque a empresa admite uma casta de interditados, livres para fazer qualquer estupidez, acomodados uma folha de jornal acima dos outros, e com o poder de exercer tirania contra quem de fato trabalha.
Parafraseando o colunista Arnaldo Jabor, da CBN, “o dia internacional da mulher devia estimular uma ação política delas, não apenas para defender os direitos delas, mas para condenar a civilização de machos boçais que estão destruindo o nosso destino”. https://goo.gl/Gs85tt


sexta-feira, 10 de março de 2017

Ser mitológico

Tem coisas que mesmo ficando escondido Ninguém sabe que existe. E, se Ninguém sabe, Ninguém conta...
Que todo mundo tem segredos, não é novidade e que estes segredos muitas vezes são inconvenientes, como esqueletos no armário, Ninguém admite... Geralmente as pessoas fazem o maior esforço pra manter as caveirinhas longe das vistas alheias para que ninguém saiba e, se Ninguém sabe, Ninguém comenta...
No estacionamento iluminado, mais precisamente na a-Tração, um míope que deveria enxergar mais que Ninguém, enxerga menos que todos, deveria ter uma visão de raio-x para supervisionar os maquineteiros e fiscalizar o respeito às normas, mas este chifre de a-Tração acabou sendo transferido por razões que Ninguém sabe e, se Ninguém sabe, Ninguém divulga...
O chifre, chifrudo, chifrava a esposa com uma FX. Até aí nada de novo, todo mundo fecha os olhos, mas o que realmente deixou até o piloto de MOTINHA de boca aberta foram os detalhes que ele achava que Ninguém sabia, e Ninguém de fato sabe, mas minha boca é um túmulo, então, Ninguém fala...
O chifre de a-Tração pode até ficar INVOCADO, mas de nada adiantaram esconder seus interlúdios de prazer em uma salinha escondida sob a luz da ChuPeTreM, e o que é pior, em horário de trabalho, dele e dela. Os pombinhos achavam que Ninguém sabia, e realmente Ninguém sabia mesmo, afinal Ninguém ouviu os gemidos molhados e foi verificar. Podem até dizer que é intriga e criticar este redator, dizendo que é futrica, que Ninguém é fofoqueiro, mas responda com sinceridade, alguém neste ferrorama faz fofoca? Todos sabem que Ninguém faz...
A estrela da morte continua manipulando o rei.
Ninguém também comenta outra, todo mundo sabe que Joãozinho, Cara-de-Cavalo, é um animal que dá coices, mas vê-lo em ação, ah, isso Ninguém viu. Uma escravacional iluminada, é mãe e, como muitas outras mulheres, cuida da criança sozinha, por esta razão a mesma tinha uma escala fixa na escuridão da Luz, até que saiu de férias. O escalador de “Duas Caras”, crente da igreja diabólica, junto a seus pares, tramou a mudança de escala da moça apenas para prejudicá-la. Ao retornar das férias a mesma foi ter com Joãzinho, e pediu para retornar à condição anterior; deu suas razões, mas o narigudo a olhou com a maior Cara de Cavalo e respondeu: “Não posso fazer nada, você é que tem que olhar para quem abre as pernas”.
A moça saiu do estábulo dolorida e ofendida com o tamanho coice, afinal, ninguém espera isto de um gerente. Aliás Ninguém sabe que Joãozinho a destratou desse modo pois julgava que ninguém ouviria. De fato, Ninguém ouviu; e, se Ninguém ouviu, Ninguém expõe...
Que Joãozinho tem “cara de cavalo” todo mundo sabe, mas ninguém tem coragem de dizer, agora, que ele dá coices, para alguns é novidade. Isto não surpreende Ninguém, pois como a cavalgadura que é, Joãozinho está sendo conduzido por Duas Caras e pelo crente diabético que está onde Mau-há. O senhor das trevas mudou a estrela da morte para Mau hálito e levou, consigo, as cordas do cabresto do centauro que rege a líbia. Até a senha de intranet do quadrúpede Darth Mal tem. Mas isso, bem, isso Ninguém sabe...
(Ou eles acham que ninguém sabe...)
E, como o público sabe, quando Ninguém toma ciência, Ninguém conferencia aos colegas... 


segunda-feira, 6 de março de 2017

Só o Tucano é que não cai...

Amigo leitor a semana começa com ressaca de crises nos ferroramas. Na Sorobanana a colisão entre trens foi tema de acaloradas discussões, na Líbia da Marquesa de Santos a exclusão de um funcionário por malversação gerou ansiedade no último mês.
O primeiro caso expõe a fajuta atuação do Ministério Público de São Paulo, sim, pois enquanto o secretário de Transportes deu entrevista farta de explicações administrativas e, embora de modo velado, tenha culpado a maquinista que protagonizou o acidente, fato é que há milhões de Reais apodrecendo em equipamentos que, se estivessem em operação, teriam evitado o acidente mesmo que a condutora tivesse morrido. O Governo do PSDB, sofrível, sobrevive confortavelmente devido a identificação burguesa do povo paulista por um lado e, por outro, por ter a maioria em uma câmara de deputados que capitula quando o assunto é fiscalizar os atos do Executivo, além, é claro, por ineficiência ou prevaricação do Judiciário que deveria, por meio do Ministério Público, representar contra a má administração da coisa pública.
Só o Tucano que não cai...
Na outra Líbia, aquela que já foi concebida em fraude financeira que levou Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, à falência; está chegando ao fim um processo administrativo que ocasionou a demissão de um e, segundo os Escravaocionais do trecho, a punição de outros. Aí não podemos acusar outro personagem senão a própria ChuPeTreM. Se há malversação no estacionamento isso não é novidade, pois muitos dos que hoje chefiam não têm moral para apontar seus dedos sujos aos subordinados. Há casos em que os próprios mandatários ensinavam o ofício de “chapelar” a suínada aos subordinados antes de serem promovidos.
Ainda nessa linha é inegável a indulgência implícita do Ferrorama, pois, além de não tomar qualquer providência alguma contra supostas práticas ilícitas, é incompetente em garantir a oferta de troco suficiente para promover condições adequadas de trabalho.
O funcionário é reflexo da cultura da organização. Ou, podemos dizer, o funcionário é reflexo da desorganização da ChuPeTreM. Empresa mal gerida para atender interesses partidários como qualquer estatal do país, serve de cabide de empregos para pessoas despreparadas e sem o menor compromisso com a gestão pública; e ainda tem respaldo na leniência e morosidade de um judiciário corporativo e representado por personagens de uma classe média bem remunerada e , portanto, protegida dos péssimos serviços prestados pelo Estado.
E não é só isso, os funcionários, que assim como os clientes desses péssimos serviços são vítimas da precariedade, ainda são representados por bufões que, a exemplo do que acompanhou a funcionária após o a colisão acidental quando foi conduzida ao serviço de saúde, é dirigente em uma entidade sindical, a Zona do Brasil, ao mesmo tempo em que atua, de modo tresloucado, representando outra, a Surubacana. É além de cinismo um escarnio da cara dos reais trabalhadores do ferrorama.
Mais do que nunca vale dizer que o Ferrorama precisa ser passado a limpo, reescrito, desfeito e começado de novo, ou nunca teremos um transporte que justifique os altos custos em tarifas e subsídios que são pagos sem a menor auditoria ou transparência. E nem é culpa do PT. Por que será que só o Tucano é que não cai?


quarta-feira, 1 de março de 2017

Exu News

Os escravocionais de Jararaguá estão sofrendo na pele com a falta de atitude do Chifre voador que veio da Líbia da Marquesa de Santos alguns anos atrás. Exu, como era chamado, de acordo com os colegas ganhou esse nome devido ao talento para fazer Despacho por tudo que acontecesse no dia-a-dia do estacionamento.
Tem despacho no trecho... Mas o Exu é outro.
Os colegas não estavam errados,  171, finge que trabalha, Gosta mesmo dos tais Despachos e adota protegidos no estacionamento, ou seja, não é líder, pratica a oferta de vantagens para quem lhe faz “oferendas”. No Jararaguá, atendendo determinação que emana da ChuPeTreM, os escravocionais começaram a fazer as tais blitz para inibir o comércio irregular de Bilhetes do Edmilson. O chifre, autentico sem noção, veio com advertência verbal a todos e se justificou alegando que não terão seu apoio caso a “bandidagem local” resolva retaliar. 
O ATÉgua, um sujeitinho que não dirige a palavra a escravacionais sob a justificativa de que jamais se rebaixará, nada vê. Prefere dar ouvidos ao Chifre, que em sua histórica inoperância nada faz, foge para a Vila Escurice onde mais lhe agrada ficar lagartixando à sombra na Chifraria.
Exu, especialista em porra nenhuma, disse aos Escravocionais que a ChuPeTreM é assim, finge-se que é uma empresa séria, mas nada muda; e nem mesmo havendo determinação do presidente essas blitz devem ser feitas. De acordo com a preleção dada por ele aos serviçais da paradinha, quando o bicho pegar, leia-se quando houver reação das quadrilhas que lucram com a venda clandestina de passagens, os “bilheteiros” extra oficiais, a ChuPeTreM deixará todos na mão e não irá garantir nenhuma segurança para a execução de suas atividades.
Exu gosta mesmo é de se exibir, pois na frente dos Chifres paga de bom moço. Das 17 as 19 horas é presença firme na Iluminada, de preferência no local onde fica a encruzilhada entre os trilhos que vem da Cobra-Coral com o saguão. Lá ele faz desencapetização dos que chegam da ZL e, como passa o dia descansando, ganha horas-extras fáceis e disfarça a vida boa de seu dia-a-dia. Quem vê até pensa que seja um funcionário zeloso, mas dá de ombros para a determinação da presidência e não colabora com a evasão de renda do estacionamento a ele confiado, função para a qual é regiamente remunerado.