quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

PUXADINHO DO JOTINHA

Original 23/10/2011
As grandes cidades apresentam um irreversível crescimento na quantidade de carros nas ruas e o número de vagas acaba sendo inversamente proporcional. Em alguns locais, como na importante Avenida Paulista, em São Paulo, a hora de estacionamento pode chegar a R$30,00; e quem tem menos paciência ou hora marcada paga ou acaba ficando nas mãos dos flanelinhas. Devido a esse problema na caótica São Paulo, um dos mais folclóricos Chifres da líbia 10 resolveu o seu problema se apoderando do espaço público e construindo o seu próprio puxadinho para proteger o seu “Poizé (1)” dos fenômenos naturais.
Na realidade, a construção da garagem particular é só uma demonstração do poderio do Sr. Jotinha no Feudo da Mocoroóca, lugar onde o “preto fresco passado no saco (2)” (quando a ChuPeTreM manda), só sai de acordo com sua vontade, pois fica trancado em um armário. É ele quem dita a quantidade e o horário que deve ser preparado o liquido precioso dos fumantes e dos escravacionais que trabalham no período noturno.
Mas, voltando ao Puxadinho do Sr. Jotinha, será que a liberação do espaço da Mocoroóca para os USUS utilizarem ao bel prazer está sendo taxado, ou o Dono do Feudo recebe favores pessoais, como acontecia com o Cabaré que ele e a quadrilha de Chifres que explorava os funcionários denominou de ASSEMES?
Puxadinho do Jotinha, senhor feudal da Mocoroóca.
Esse é mais um dos desmandos de um dos Senhores das capitanias Hereditárias da líbia 10, onde o barão de Carapicuinha, D. Schischi faz vista grossa, aliás, desde o tempo que uma funcionária do falido Cabaré ASSEMES tinha acesso gratuito no Feudo. Na oportunidade ele resolveu o caso com um tapinha nas costas do Chifre Feudal; doravante (hahahaha...), os problemas no seu feudo, costuma resolver com uma facada nas costas dos Escravos.
Uma pergunta não quer calar, se a área pertence à ChuPeTreM e, em última instância ao Estado de São Paulo, essa Garagem deve ter sido autorizada por alguém. Quem?
Se não, como o uso irregular do mesmo pátio para estacionamento de automóveis de particulares desconhecidos esse puxadinho ou, Galinheiro – como dizem alguns funcionários, não passa de uma apropriação indevida. Mais uma marca do ranço de atraso em uma empresa que não sabe por onde começar a se modernizar. Poderia começar por ali, acabando com a mamata dessa gente que faz o bem público o que fazem na privada: Uma merda.
Rumores ainda não confirmados dão indícios de que o Imperador Baiano já esta compreendendo o absurdo desse seu abuso e teria entregue a chave de seu Puxadinho ao Escorregado Cagador. Dizem até que o citado estacionamento particular – monumento a sua real presunção – poderia ser desmontado,seria mais que adequado e serviria de exemplo para quem abusa de sua pseudo-autoridade em benefício próprio.


(1) Gíria usada para definir automóvel.

(2) Café.

Quartinho da Empregada

Original 13/12/2011
Trata-se, geralmente, de um cômodo acanhado com medidas diminutas, aonde cabe apenas um armário para roupas com duas portas e uma cama de solteira. Contudo, na ausência de uma escrava doméstica, o local é usado como depósito para toda sorte de tranqueiras que se possa imaginar.

Na Mocoroóca há um quartinho com essas características. Durante a construção das novas bilisketerias também foi levado a cabo uma reforma na sala do trono do imperador Baiano; foi construído mais um banheiro e uma saleta cuja finalidade era, à época, desconhecida. Especulava-se que seria uma sala privativa para o imperador que, levando em conta sua predileção por vantagens privadas no estacionamento, seria uma excelente idéia, pois isolado não incomodaria os demais funcionários com a característica fumaça preta azulada e o cheiro de chifre queimado quando estivesse pensando – ou tentando.

A verdade é que por se tratar de um ser incompetente e, por isso mesmo inútil, não precisava de sala privativa. Usou então o citado cômodo para por em prática o que faz de melhor, guardar bugigangas ou, como diz Silvonça, chifre do estacionamento vizinho, seus inservíveis. Quem entrar no local encontrará carrinho de cesta básica, banners velhos, sucatas, CPU’s dos primórdios da informática, uniformes velhos de SERT’s e, como não poderia deixar de ser, Baratas. É nesse local que Jotinha mantém a cultura de baratas que ulteriormente exporta para o estacionamento iluminado.

Eis, portanto, para quem não tinha idéia do local, o almoxarifado do famoso Brechó da Mocoroóca, menina dos olhos do Imperador.

AVE BAIÂNICUS.