Original 23/10/2011 |
As grandes cidades apresentam um
irreversível crescimento na quantidade de carros nas ruas e o número de vagas
acaba sendo inversamente proporcional. Em alguns locais, como na importante
Avenida Paulista, em São Paulo, a hora de estacionamento pode chegar a R$30,00;
e quem tem menos paciência ou hora marcada paga ou acaba ficando nas mãos dos
flanelinhas. Devido a esse problema na caótica São Paulo, um dos mais
folclóricos Chifres da líbia 10 resolveu o seu problema se apoderando do espaço
público e construindo o seu próprio puxadinho para proteger o seu “Poizé
(1)” dos fenômenos naturais.
Na realidade, a construção da garagem
particular é só uma demonstração do poderio do Sr. Jotinha no Feudo da
Mocoroóca, lugar onde o “preto fresco passado no saco (2)” (quando a
ChuPeTreM manda), só sai de acordo com sua vontade, pois fica trancado em um
armário. É ele quem dita a quantidade e o horário que deve ser preparado o
liquido precioso dos fumantes e dos escravacionais que trabalham no período
noturno.
Mas, voltando ao Puxadinho do Sr.
Jotinha, será que a liberação do espaço da Mocoroóca para os USUS utilizarem ao
bel prazer está sendo taxado, ou o Dono do Feudo recebe favores pessoais, como
acontecia com o Cabaré que ele e a quadrilha de Chifres que explorava os
funcionários denominou de ASSEMES?
Puxadinho do Jotinha, senhor feudal da Mocoroóca. |
Esse é mais um dos desmandos de um dos
Senhores das capitanias Hereditárias da líbia 10, onde o barão de Carapicuinha,
D. Schischi faz vista grossa, aliás, desde o tempo que uma funcionária do
falido Cabaré ASSEMES tinha acesso gratuito no Feudo. Na oportunidade ele
resolveu o caso com um tapinha nas costas do Chifre Feudal; doravante
(hahahaha...), os problemas no seu feudo, costuma resolver com uma facada nas
costas dos Escravos.
Uma pergunta não quer calar, se a área
pertence à ChuPeTreM e, em última instância ao Estado de São Paulo, essa
Garagem deve ter sido autorizada por alguém. Quem?
Se não, como o uso irregular do mesmo
pátio para estacionamento de automóveis de particulares desconhecidos esse
puxadinho ou, Galinheiro – como dizem alguns funcionários, não passa de uma
apropriação indevida. Mais uma marca do ranço de atraso em uma empresa que não
sabe por onde começar a se modernizar. Poderia começar por ali, acabando com a
mamata dessa gente que faz o bem público o que fazem na privada: Uma merda.
Rumores ainda não confirmados dão
indícios de que o Imperador Baiano já esta compreendendo o absurdo desse seu
abuso e teria entregue a chave de seu Puxadinho ao Escorregado Cagador. Dizem
até que o citado estacionamento particular – monumento a sua real presunção –
poderia ser desmontado,seria mais que adequado e serviria de exemplo para quem
abusa de sua pseudo-autoridade em benefício próprio.
(1) Gíria usada para definir automóvel.
(2) Café.