Amigo leitor quando dizemos que o
Estado Brasileiro é medieval algumas pessoas se aborrecem, dizem que é complexo
de vira-latas, que só valorizamos o que é de fora, e uma porção de outras
bobagens dessa natureza. Eles tentam desqualificar nossa opinião porque não
marchamos de mãos dadas nem engrossamos o coro dos contentes. Aliás, por meio
da imprensa vimos imagens de violência cometida contra cidadão por agentes do
Estado de São Paulo, mais precisamente das duas empresas de transporte sobre
trilhos que deveriam ser referência para o país, e o couro dos meninos; esses,
sim, dever ter ficado bem descontentes.
Covardia de Estado. |
Na CPTM as imagens mostram outro
jovem, esse estudante de direito que voltava do trabalho e, de acordo com a
imprensa, esperava a namorada, sendo espancado por três ou quatro homens. Um
deles admitiu ser o encarregado pela operação, foi exibido com o joelho
imobilizando o homem pelo pescoço. Ao ser abordado pelo jornalista alegou que
não queria fazer aquilo. Mas ele fez! E estando no comando de outros guardas,
aparece até um vigilante próprio da CPTM armado nas imagens, abusou do uso de
força e humilhou um passageiro, um usuário do sistema, como se ele fosse um
marginal perigoso.
Os guardinhas, sim, guardinhas no
diminutivo, demonstraram incompetência para desempenhar as funções que lhe são
atribuídas. Seja por incompetência própria, seja por falta de treinamento, são
o retrato de um modelo de administração fracassado e incompetente que respinga,
primeiro do Governo do Estado que há duas décadas reina, e na administração das
duas empresas de transporte que empodera pessoas sem as devidas condições para
liderar e resolver situações bem simples. Quando se adota a violência como
ferramenta a civilidade que nos tornaria humanos, e a inteligência, foram
dispensadas e o que vemos são feras selvagens.
Alegadamente o motivo da segunda
covardia, aquela praticada pelos guardinhas da CPTM, foi porque o rapaz estava
sentado. Segundo eles isso não pode. Só não entendi aonde o rapaz está
comprometendo a segurança por se sentar no chão se não tem bancos na estação. E
mais grave, sentar no chão não pode, o passageiro corre risco de apanhar, mas
pode andar nos trilhos porque o trem para de funcionar, correr risco por
descarrilamento, ou sofrer aperto e desconforto em plataformas e trens
abarrotados por falta de competência administrativa de quem deveria garantir a
segurança e a integridade do cidadão.
A violência, quando cometida pelo
estado, seja pela polícia, ou por esses guardinhas que assim se consideram, é
um ato de terrorismo. Primeiro porque surpreende o cidadão que fica sem
iniciativa até para se defender, pois não espera que o estado que ele ajuda a
sustentar pagando impostos, e nesse caso também passagens, o humilhe e coloque
em risco o seu corpo e, excepcionalmente, até sua vida.
Que o estado tenha o monopólio da
violência como forma de coibir a barbárie entendemos, mas tomar para si o
monopólio da covardia, pois é o que vimos nos dois casos, isto é inadmissível.
5 comentários:
Estado medieval kkkkkkk .
Se acham os puliça ferroviária federal, tudo guardinha. tá certinho.
Mas é se fosse ao contrário vcs iriam achar legal, parem de ser manipulados pela mídia pois é isso que ela quer jogar a sociedade contra asua autoridades, vamos defender nossos colegas ferroviários, estamos todos no mesmo barco, acordem e tempo de unir e não de nos afastarmos.
Coitada da guaxinim, se o marido perder o emprego vai ter que bancar o filho sozinha...oremos pra que o pior não aconteça com o Gaz!!
Na chupetrem pod fazer de tudo, só não pode dar "reportagem"
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