quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Aconteceu de novo...

Foi segunda-feira, dia 13 no Metrô, mais precisamente no Estacionamento da Barafunda, outro Guardinha agrediu um passageiro. Não estamos desconsiderando que o passageiro deva ter causado aborrecimento, desacatado, e com certeza agredido o vigilante, mas sem oferecer risco real. O vigilante, por sua vez, demonstrou ter controle do que faz, pois com um golpe no queixo derrubou o passageiro.
Só não treinou ou estudou controle emocional. Precisa também. Mas uma coisa é importante frisar, isso é resultado da política miliciana que os dois Ferroramas imprimem aos seus setores de Bagurança. Mas, independentemente do clima desorganizacional, os vigilantes são adultos e devem exercer sua autonomia e julgamento próprio, não pode sair dando pontapés e murros a torto e a direito.
    Outro ponto vale ser levantado, embora pareça legítima a crítica de que esse e-tabloide prega a desunião, isso não passa do que é chamado de cantilena para acalentar bovino. Há desunião, ponto. Setores de Bagurança, Estacionamento e a-Tração simplesmente não dialogam, e embora essa torre de Babel seja fruto da orientação que a ChuPeTreM impõe como cultura organizacional, os funcionários não se misturam porque não querem, antes reproduzem o adestramento que recebem desde o primeiro dia de trabalho. Se não bastasse esse "clima" o individualismo característico dos "colaboradores", termo que usam para fingir respeito, gera caguetagem, bajulação e sacangem. Quando é promovido, ou seja, quando fica acomodado sobre uma folha de jornal acima dos outros, o Escravo adota o lema que antes criticava: humilhar, matar e depois demitir. É perseguição desavergonhada.
Esse e-tabloide apenas dá visibilidade àquilo que as pessoas e a empresa se esforçam para esconder. É muito fácil apontar o dedo sujo para essa mídia dita pirata e detratar o que aqui se publica, mas ninguém (sem trocadilhos) põe a mão na consciência e se corrige da hipocrisia e da falsidade dormente e sempre pronta para dar as caras.
Unidade? Está longe, porque está cada um cuidando da sua latinha de cocô e, por isso, está sempre todo mundo se fodendo.

Nenhum comentário: