Nas histórias dos Gregos, sempre há um traidor. |
Um dos motivos
de se conhecer a história, tanto do nosso quando de outros povos, é que com
essa herança de outros tempos podemos prevenir algumas situações. Fato é,
entretanto, que essa advertência que aprendemos por volta dos onze anos de
idade, geralmente usada por todos os professores de história quando chegamos ao
sexto ano do ensino médio, nunca é devidamente compreendida, ou só tardiamente
vemos na prática cotidiana sua justificativa.
O historiador
Heródoto, talvez o primeiro da humanidade a fazer registros dos fatos que
caracterizaram sua época com objetivo de ajudar a humanidade na construção de
uma memória coletiva, registrou um capítulo que encerra, em si, em graus
equivalentes, o heroísmo e a covardia que caracterizam os seres humanos desde
que este mundo é mundo. Heródoto nos conta, com glamour e uma certa dose de exagero
a guerra que ficou conhecida como a Batalha de Termópilas. Essa batalha,
inclusive, já serviu de ensejo a dois filmes em hollywood.
Trata-se de um
período em que o império Persa estava em larga expansão, e como era grande a
fome de riquezas e grandeza daqueles reis foi inevitável que, quando o império
atingiu o povo Helênico, se travassem lutas sangrentas com vista à conquista do
povo que, entre outras generosidades com os povos do futuro nos legou a
democracia. A segunda dessas guerras marcou o intento do rei Xerxes em invadir
e dominar. Engraçado como, apesar de tantos séculos passados os homens,
especialmente quando estão em posição de poder gostam de exercer crueldade com
seus subalternos. Vide nossa realidade, onde Chifres, sempre vaidosos e
metidos, não sabem às vezes fazer a letra “O” na areia, mas perseguem a muitos
com a intenção de humilhar, matar e depois demitir.
Mas, com a
devida vênia, voltemos a nossa narrativa. Um grande rei, o Guerreiro Leônidas, acompanhado
de pelo menos 300 companheiros destemidos, organizou uma arregimentação para
enfrentar o poderoso exército de Xerxes em uma estreita passagem geográfica em
que a vantagem numérica era inútil e, com inteligência e muita vontade, a
batalha era equiparada em possibilidades de êxito. Leônidas, cujos bravos
guerreiros seguiam firmes e motivados, enfrentava os Persas, também chamados à
época de Medos.
O destemido
rei teria alcançado sucesso na histórica batalha, não fosse a existência de um
traidor, e acredite querido leitor, sempre há traidores e como dito lá em cima,
tardamos a enxerga-los e por isso não os neutralizamos a tempo. Um inadequado e
dissimulado, eivado de mágoa e ambição pessoal desconsiderava sua própria
classe, este se aproveitou do momento e, com objetivo torpe de riqueza e
vantagem pessoal foi, pelas costas, até o rei inimigo e não apenas vendeu o
próprio povo, a própria etnia entre os quais nasceu e cresceu, mas colocou em
mãos inimigas a alma de sua cultura deixando destruir os sonhos e as vidas até
de que não nasceu.
A história, querido
leitor, é um poço de sabedoria em que devemos sempre voltar, nela deveos matar
a nossa sede causada de ignorância. Sendo assim, cautela; pois, entre nós, que
não somos os 300 da ChuPeTreM, há traidores que nos denunciam, nos negam
informação e as vende para nossos inimigos e, como aconteceu entre os Atenienses,
estamos sempre sujeitos ao surgimento de um Grego traidor e covarde.
Um comentário:
Email pra contato,tenho causos pra contar
Filhotedaditadura@outlook.com
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