Os
ferradoários das Líbias do Leste, e também da Líbia da Marquesa, estão ansiosos.
Há grande tensão entre aqueles quadros em virtude das famigeradas histórias de
concessão das Líbias do Norte e do Oeste Sorocabano.
Se de um lado
os escravacionais temem demissões que, segundo os Chifres, seriam inevitáveis
com a transferência de alguns serviçais daquelas Líbias, Líderes temem que, com
o desembarque de velhos Escorregadios, promovidos quando ainda se fazia
concursos internos, muitos perderão as vantagens financeiras de liderarem
equipes e voltem para as bilisketerias. O estresse só não se instalou
completamente, ainda, em virtude do atraso.
Entre os serviçais
das Líbias que ainda não foram envolvidas nas negociatas da administração
Doriana com os “gravatinhas” do “livre mercado” o atraso é considerado uma
vantagem. Esses trabalhadores entendem que, com a inequívoca precariedade das
instalações e dos trechos em que atuam, essa parte do ferrorama não seria
interessante para a iniciativa de ser jogado na Privada, e que investidores não
estariam dispostos a despender tantos recursos para modernizar em virtude de um
lucro que seriam diminuto se comparado com os que serão alcançados nos trechos
já negociados.
"Quanta Barriga, Sr. surpresa, eu não o aguardava!" |
Entre Maquineteiros
não é diferente, pois, segundo um Míope de Atração, não deve ocorrer mudanças
tanto no trecho cedido quando no resto do ferrorama em virtude da alta especialização
daqueles choferes de trem. Na visão do Supercego seria necessário um investimento vultoso para a contratação de
novos serviçais de condução e, por isso, esse segmento da categoria seria inteiramente
absorvido e o que é mais importante, no devaneio dele, haveria manutenção de
salários e benefícios, pelo menos, a médio prazo.
Um
maquineteiro que atua no Brazeiro comentou, inclusive, que o governo Doritos
pode se livrar de manutenção e bilhetagem facilmente, terceirizando a operação
desses serviços, mas a-Tração e o Centro de Controle OperacioMal são
estratégicos e de uma especialização e complexidade que torna inviável sua
exclusão do setor estatal. Será?
Há muitas
perguntas ainda por responder. Respostas cujo tempo será o emissário; mas
diante das contradições verificadas nas conversas mantidas com esses setores
uma coisa é inegável, a divisão que sempre impediu os trabalhadores ferrados de
alcançar mais vantagens, incentivos e melhorias na condição de trabalho não
muda nem na hora em que muitos, senão todos, caminham para o abraço mortal da concessão
ou terceirização. Só não podemos negar que, nesse atraso, não há vantagem,
antes prejuízo para todos e perceberão quando a grande barriga da verdade lhes
bater na porta.
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