Amigo leitor o
mês de março terminou, mas o debate entre o que deveria ser prioridade e preservado,
a vida das pessoas ou o mercado de capitais?
Causou espécie
entre analistas e formadores de opinião de diversos meios de comunicação as
declarações de empresários brasileiros e do próprio presidente da república. Júnior
Druski,proprietário do restaurante Madeiro, Roberto Justus, empresário e
apresentador de TV que tem verdadeira tara por demitir pessoas em rede nacional
e o próprio lunático que preside o Brasil teriam dito que, diante da quantidade
de gente que existe no Brasil, seriam tolerável lidar com 5 mil mortes e que,
diante disso, seria mais importante manter a economia.
É indiscutível
que a economia é importante, mas também é inegável que a crise mundial causada
pela infecção do Corona-Vírus, expôs a mesquinharia da elite brasileira, e o
quanto são obtusos diante de coisas que não deveriam ser naturalizadas. A morte
das pessoas não deveria ser banalizada, e a atitude das pessoas que relativizam
a importância da vida das pessoas, por serem idosas, ou pobres, não podemos
admitir que as pessoas sejam tratadas como descartáveis tomando como critério o
poder aquisitivo ou as posses das pessoas. O nome disso é fascismo.
Fascistas da elite dão banana para o povo. |
Na ultima
sexta, de acordo com a Folha de São Paulo (https://bit.ly/2yCO4zj),
o TST (Tribunal Superior do Trabalho) derrubou a liminar alegando que aquele
sindicato não representaria todas as categorias elencadas, inclusive
terceirizados, e a partir de então os dois ferroramas paulistanos estariam
desobrigados de manter as pessoas do grupo de risco afastadas e também do
fornecimento de álcool gel aos trabalhadores.
A decisão do
tribunal deixa evidente o descaso da elite com os pobres da nação, são descartáveis,
e nossas mortes são um efeito colateral tolerável para a elite, e para as autoridades
togadas para quem o que importa, a exemplo dos moleques sociopatas que consideram
que o significado da vida é o lucro e o conforto próprio, é a ordem social
vigente. E não lhes incomoda a imoral desigualdade da distribuição de riqueza
de um país que, apesar do golpe, e do entreguismo da elite política e
empresarial, ainda está entre as dez maiores economias produtoras de riqueza do
mundo. Resta ver como a Cia-TPM vai conduzir a questão, pois, obtusos e
fascistas, não faltam nas chifrarias, especialmente nos estacionamentos e nas
escalas de a-Tração.
Não será surpresa
para nós se os Chifres adotarem o lema: Ferradoário tem que morrer!
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