quarta-feira, 20 de abril de 2016

Os Veados da ChuPeTreM

Quando digo veado não quero ofender o cervídeo, nem fazer comentário pejorativo contra homossexual, afinal o que cada um faz da sua vida privada não é da conta de Ninguém, desde que a merda não interfira na vida pública. Posto isso, esclareço que o que quero criticar, com o título deste texto, são os comportamentos dos ferradoários, em especial os da Líbia 10 frente a esta palhaçada que alguns insistem em chamar de negociação de acordo coletivo.
1.    Para começar, não tem negociação nenhuma. A ChuPeTreM manda e os pelegos assinam, depois tentam justificar.
2.    Não tem nada de coletivo, a coletividade é excluída e só se lembram dela nas tais "Assembléias Itinerantes", há de se convir que a categoria não compareça nos cercadinhos, porque quem comparecer, se não for pelego, não tem voz ativa e pode sair de lá com um soco na cara.
Atualmente temos visto um grupo de pessoas tentando articular uma quinta via, com discussões, reuniões, etc. São pessoas em sua maioria bem intencionadas, indignados com o rumo que o ferrorama está tomando. O que realmente me preocupa são as raposas infiltradas no movimento, hipócritas que posam de bons líderes, mas só querem ficar trepados no pé de goiabeira.
Quanto ao veado do título, bom, o ferradoário é tal e qual o dito cervídeo, pode até ver o predador chegando, mas não sai de sua atitude contemplativa. Isso Ninguém diz...


Capim Guiné
Raul Seixas

Plantei um sítio
No sertão de Piritiba
Dois pés de guataiba
Caju, manga e cajá

Peguei na enxada
Como pega um catingueiro
Fiz acero, botei fogo
"Vá ver como é que tá"

Tem abacate, jenipapo
E bananeira
Milho verde, macaxeira
Como diz no Ceará

Cebola, coentro
Andu, feijão-de-corda
Vinte porco na engorda
Até o gado no currá

Com muita raça
Fiz tudo aqui sozinho
Nem um pé de passarinho
Veio a terra semeá

Agora veja
Cumpadi, a safadeza
Cumeçô a marvadeza
Todo bicho vem prá cá

Num planto capim-guiné
Pra boi abaná rabo
Eu tô virado no diabo
Eu tô retado cum você

Tá vendo tudo
E fica aí parado
Cum cara de viado
Que viu caxinguelê

Suçuarana só fez perversidade
Pardal foi pra cidade
Piruá minha saqüé
Qüé! Qüé!

Dona raposa
Só vive na mardade
Me faça a caridade
Se vire e dê no pé

Sagüi trepado
No pé da goiabeira
Sariguê na macaxeira
Tem inté tamanduá...

Minhas galinha
Já num fica mais parada
E o galo de madrugada
Tem medo de cantá

Num planto capim-guiné
Pra boi abaná rabo
Eu tô virado no diabo
Eu tô retado cum você

Tá vendo tudo
E fica aí parado
Cum cara de viado
Que viu caxinguelê

Num planto capim-guiné
Pra boi abaná rabo
Eu tô virado no diabo
Eu tô retado cum você

Tá vendo tudo
E fica aí parado
Cum cara de viado
Que viu caxinguelê

Num planto capim-guiné
Pra boi abaná rabo
Eu tô virado no diabo
Eu tô é, tô é retado cum você

Tá vendo tudo
E fica aí parado
Cum cara de viado, ôme?
Que viu caxinguelê

2 comentários:

Anônimo disse...

Por onde anda o Escorregado de Trairanga que andava com uma pexeira na cintura e não arregava pra ninguém?

Anônimo disse...

quinta via? muito bom isso. quando tem reuniao?