A cada quatro
anos, no período em que vamos às urnas para trocar ou, no caso de São Paulo,
reeleger o ditador estadual democraticamente eleito, é a mesma coisa; o
candidato da oportunidade não tem vergonha alguma de mentir para atingir o
objetivo desejado, ou seja, administrar o Estado mais rico do Brazil: São
Paulo.
No cenário
atual concorrem pelo PSDBosta o fanfarrão
e marqueteiro João Dória Júnior, prefeito eleito da capital paulista ele
prometeu que não abandonaria a cidade antes do final do mandato para concorrer
a outro cargo. Pelo visto ele se referia ao final do mandato de governador, uma
vez que após a sondagem fracassada ao longo de quase dois anos da possibilidade
de concorrer à presidência da república ele tenta se eleger chefe do palácio
dos genocidas bandeirantes.
Seu maior
adversário no momento é Paulo Skaf, representante escancarado de interesses do
setor industrial paulista. Inclusive usando as entidades das indústrias para
tentar se promover. Essa semana tivemos a oportunidade de ouvir crianças
sugerindo que os pais deveriam votar no Skaf, uma vez que ele chefia o SESI e
que essa instituição por ser boa seria a referência do candidato se eleito
governador.
O mentiroso e a pandilha. |
Não muito
distante, e cada vez mais claro como mentiroso, Marcio França; que foi vice do Picolé de Chuchu
Alckmin, tentando se alavancar como liderança política no estado. Embora
seja um ilustre desconhecido do eleitorado tem uma vantagem, está na máquina do
estado e já está demonstrando que faz uso dessa ferramenta para se promover.
Essa semana, em passeio fraudulento e marqueteiro de trem cercado de
bajuladores, puxa-sacos e jumentos de gravata, ele propôs publicamente a
implantação de trem de passageiros ligando as cidades de Jundiaí a Campinas.
A apresentação
da proposta surpreendeu até técnicos e setores da Secretaria de Trasnpotes
Mautrapolitanos que estudam essa possibilidade há alguns anos sem, contudo, tenham
se quer saído das intenções. O trecho cujo suposto trem de passageiros circularia
está sob concessão do governo federal à inciativa privada e, além de precisar
de tratativas para sua utilização pelo estado, demandaria investimentos de
engenharia para readequar o traçado e as linhas, para garantir a viabilidade do
projeto.
O estado de
São Paulo, diante disso, parece que continuará em maus lençóis. Se não bastasse
os vinte e quatro anos de PSDBosta à
frente do governo, os líderes nas pesquisas de intenção de votos, assim como o
imediato do pseudo governador que acaba de sair de cena, são mentirosos
institucionalizados e com essa conduta deixam claro que sua competência para
gerar e gerir as políticas públicas em benefício do povo paulistano não passará
das velhas e conhecidas bravatas eleitoreiras.
Um comentário:
Senhor Nicolau,excelente texto. Quero ressaltar que não importa o quão NOVO é a fuça que fuça o juizo do eleitorado, elas são sempre crias do mesmo produtor: Fazendas Reunidas Aristocracia.
Sem mais.
Alaôr Monteverde
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