Espumas anti-puf;
como conservá-las?
Onde devem ser
higienizadas?
Como devem ser
desmontados?
Representam algum
perigo?
Quais, e como
diminuir seus riscos?
Em tempos de
pandemia e de crescimento de mortes, especialmente no estado dos Bandeirantes, algumas
categorias ficam mais sujeitas ao risco de contrair a doença, portanto, também
de morrer. Em especial os profissionais de saúde, mas também da segurança e dos
transportes públicos.
Limpeza, ou morte! |
Em comum todos
eles têm uma queixa, falta de garantias de que poderão desenvolver suas
atividades e voltar saudáveis para casa, a exemplo dos profissionais de saúde
que estão sob alto risco de contágio, uma polêmica se instalou entre
maquineteiros de todas as Líbias do Ferrorama, além de respirar o fedor de pum
dos colegas nas cabinas das composições da ChuPeTreM podem, agora, contrair
Coronavírus e, para esse risco, um vilão já foi identificado: os microfones dos
trens, mais precisamente as espumas anti-puf.
Todos os
microfones, desde os mais vulgares até os mais sofisticados nos estúdios onde
são produzidas gravações da indústria fonográfica, são dotados de uma espuma no
bocal com a finalidade de preservar a qualidade de som, protegendo do
deslocamento de ar, especialmente quando emitimos palavras com sílabas com as
letras “P” e “B”.
No Ferrorama
microfone é usado pelo chofer dos trilhos para dar informes aos uSuínos que vão
do nome da estação à alteração de plataforma e mudança de portas para embarque
e desembarque, entre outros. Acontece que esses microfones saem de fábrica e
não são submetidos a manutenção, exceto se sofrer algum dano e, se não recebem
atenção se não para reparos, também não são adequada e rotineiramente
higienizados, o que, segundo os maquineteiros, pode transformá-los em agentes
contaminantes. Especialmente perigosos se há uma doença infectocontagiosa cujo risco
de morte, embora possa ser estimado, é imprevisível.
De acordo com
a associação das emissoras de rádio difusão do Estado do Paraná é importante
que cada comunicador tenha sua própria espuma anti-puf. Mas, se for inevitável
que ela seja compartilhada, é importante que haja a alternância dessas espumas,
lavando a que estiver usada com água e sabão e aguardando que estejam secas
para poder reutilizar.
De acordo com
a associação há realmente o risco de contaminação, uma vez que o emissor da mensagem,
caso infectado, pode emitir, junto com as palavras, o Coronavírus em meio aos
perdigotos, que são gotículas invisíveis de saliva que todos dispersamos no
ambiente quando falamos. Outro chofer de trem, que está saudável, pode se
contaminar quando utilizar o microfone em uma viagem posterior.
Até o
fechamento desse texto nenhum Super-Míope de a-Tração se dispôs a comentar o
assunto ou determinar que ações podem ser tomadas e com qual brevidade para
proteger nossos condutores.
Afinal, sem
maquinista, o Ferrorama para e, sem o devido cuidado com a saúde desses
colaboradores o que se verá é a viagem do ferradoário vai continuar a evoluir, só
que nesse caso; a óbito.
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