Caro Leitor, como vocês,
ferradoários, sabem; o desgoverno no Estado há anos se fala sobre diversas
privatizações e concessões de inúmeros serviços e bens públicos. A rigor a
explicação é sempre a mesma, alcançar maior eficiência, diminuir gastos e
subsídios bem como os famosos cargos de confiança, ou seja, aqueles servidores
ou empregados que, embora estejam a serviço do interesse público, não são
concursados. Em geral quadros partidários que vivem de favores e sobrevivem com
régios salários mesmo sem exercer um papel relevante, trocando em miúdos, mamam
nas tetas do governo.
Fato é, entretanto, que se os
outrora governadores exibiram uma letargia em dilapidar empresas e serviços,
isto é, não demonstraram empenho nos processos de privatização ou concessão,
isso se deveu mais ao interesse em manter aberta a torneira do caixa 2 que em
preservar o patrimônio público. Agora, entretanto, o tal Governador, se
apresentou como outsider, ou seja, ele alega não pertencer ao grupo tradicional
da política, quando prefeito da capital seu marketing era se apresentar como
gestor, e isso colou, tanto que ele não enfrenta muitas resistências e parece
mesmo trabalhar em benefício do capital privado, o outsider é, na verdade um
agente do empresariado escandalosamente infiltrado com outorga populacional
para vender tudo quando for possível e, assim, aumentar lucros em diversos
setores para proprietários do capital.
INEXEGIBILIDADE DE LICITAÇÃO. Entendeu? |
Tanto é que, sob o silêncio dos
inocentes ferradoários que, nos longínquos trechos do leste ensaiam a criação
de um comitê de luta contra a venda do ferrorama e, consequentemente, o fim de
seus empregos, tudo está encaminhado para que não só as Líbias sejam
transferidas para a privada dos investidores, mas que isso ocorra com grande
discrição, impedindo a mobilização popular, de trabalhadores ou de grupos
políticos que, na visão do gestor, não passam de agitadores.
Já se estima que o grupo empresarial
que deverá assumir as primeiras Líbias seja conhecido e tenha todos os detalhes
e particularidades do acordo sendo discutidas e estabelecidas na minuta de um
contrato de, pelo menos, trinta anos. Quem estiver esperando um edital, com
anúncio na Televisão e no rádio, ou o convite para que os funcionários adquiram
ações de participação no negócio vai perder o trem da história e ficará na
calçada, com um pé na bunda e os olhos cheios de lágrimas, pois o acerto tratado
dispensa essas burocracias e formalidades que, de acordo com os investidores,
caracterizam um Brasil burocrático que começa a ser desmobilizado em benefício
da exploração sem responsabilidade social.
O fim, ou melhor, o começo de um
novo ferrorama se aproxima, e ocorrerá sob os auspícios do lucro para diminutos
investidores e às custas de graúda quantidade de escraviários que, como
ovelhinhas, inocentes e indefesas, que até fazem muxoxo, mas são incapazes,
seja por ofício ou por falta de talento, de enxergar, compreender e barrar a tramoia
que prejudicará a todos.
2 comentários:
Tá tudo sendo feito na cara de todo mundo...
Nas tetas do governo kkk, hilário pois o João Dória é o que mas gosta de mamar nas tetas do governo segundo o ditador do Brasil kkk
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