Um espectro ronda a ChuPeTreM. Tudo começou a girar
ao seu redor, o que era certo, sólido, parece que evapora, vai se embora, e
começa a desmanchar no ar. E não é o perigo do Comunismo, temido pelos
brasileiros do Oiapoqui ao Chuí, mas a sanha capitalista conduzida por uma
aranhazinha que fez sua teia no serviço público, e aos poucos enredou a cidade
de São Paulo e, na última eleição, o Estado.
Com o início do Governo Dória o Estado Bandeirante
deve ser passado a limpo, ou a sujo, se considerarmos que após vinte anos de
privataria tucana o insucesso mais triste foi enlamear por duas vezes o Estado
das Minas Gerais, matar a população e destruir recursos naturais. O Estado de
São Paulo, assim como era com o picolé-de-chuchu, caminha para se tornar cada
vez mais um propinoduto onde personagens da elite serão beneficiados, e tudo
com a aprovação tácita da judiciário leniente com a Casa Grande e sempre cruel e terrível com
a Senzala.
Os empregados emprestados pela ChuPeTreM por Metro já estão
sendo requisitados de volta, D. Joãozinho, o Cara-de-Cavalo que desfilou com
ares de estadista entre Chifres míopes e vagabundos, já voltará à dita Prima
Rica. Se não bastasse a grita começou entre os incompetentes Geraldos de
Estacionamento, antes chamados de Chifre e ora denominados Coordenadores. Corre
o muxoxo de que apenas três, por Líbia, serão mantidos, e os demais seriam
sumariamente desligados do quadro OperacioMal. Sim, mal, pois além de inúteis,
e com isso ficar claro que o erário público era desperdiçado com ineptos e
sem-vergonhas, não passavam de vadios com ares de imperialismo Monty
Python[i].
Chifres: Imperio feudal pego de calças curtas. |
Observem que o ponto das equipes já está sendo
transferido para os Escorregados, atualmente chamados de líderes, uma estirpe
também composta por medíocres em sua maioria, sem cabedal intelectual para
viver sem o guarda-chuva dos senhores feudais de estacionamentos. Mas isso já
provocou o desespero tragicômico entre os Chifres.
Há Chifre que já não consegue almoçar, e há rumores
de que alguns nem relaxam o bastante para dormir, é o medo de ser postos no
olho da rua e não ter competência para fazer mais nada na vida. Afinal, foram
décadas perseguindo, aterrorizando, e prejudicando escravacionais; coisas que o mercado de trabalho não tem como contratar.
A exemplo dos Chifres os Super-Cegos de a-Traição
têm andado como baratas, de um lado para o outro, não ficam mais estacionados
como velhas locomotivas nas escalas, iludem-se em uma tentativa desesperada de
se manter no Ferrorama fingindo trabalhar. São vistos com suas mochilas nas
cabeças de plataforma nas pontas e no meio das Líbias. O medo destes, como
daqueles, é que o facão lhes decepe as pernas.
Bom, é tudo culpa do Homem-Aranha. Sempre! Muito mais está por vir, mas, nesse caso, estaremos assistindo com certo
prazer. Torcendo para que o Senhor da Estrela da Morte continue firme, esse
sim, pois um AVC ou um infarto nos provocará mais risos. Não é, Neném?
[i]
Grupo de comédia britânico, criaram e interpretaram a série cômica Monty
Python's Flying Circus entre os anos de 1969 a 1974.
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