Hoje vamos citar o livro cujo título encima esse
pequeno post. George Orwell o escreveu em 1948 e alterou a ordem dos números
finais para que se caracterizasse sua ficção como uma referência a um futuro
alternativo e distante da realidade. Naquela Londres fictícia havia um partido
no controle de tudo, absolutamente tudo mesmo. Nas palavras de um suposto
amigo, O’Brien, não importa “riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem
felicidade, só o poder pelo poder, poder puro”.
Não é que o que Orwell relatava como ficção virou
verdade, o Grande Irmão (ou Big Brother, em inglês), líder supremo do partido fictício
ficaria feliz de saber que já existem sociedades de controle total e, entre elas, a
ChuPeTreM mostra, a cada dia, ser um experimento exitoso que aleém de conseguir controlar a vida dos peões nas suas instalações de monotonia e repetitividade, ainda exerce o poder simplesmente pelo poder.
E isso está sendo visto essa semana nas telas que, ao mesmo tempo em que expõe
a doutrinação organizacional, vigia os Escravocionais no estacionamento do Riacho Grande da Serra.
Soubemos que Saddan Hussein anda comendo grama de
tão irritado que ficou porque alguém comeu chocolates de apreensão e, talvez por ser da
mesma espécie do chifre, deixou a embalagem vazia na caixa. Bom, é verdade que há a possibilidade de estar zombando da burocracia protocolar do Ferrorama que a tudo controla e a todos
quer foder. Coisa que talvez valha reportar como improvável, pois, há muito não há vida inteligente nos trilhos, e o
que resta é a normalidade fétida que deixa a todos exaustos.
Saddan já solicitou, ao Big Brother, relatório
detalhado da verdade. E, vamos ser honestos, que verdade?
Afinal essa mercadoria roubada dos marreteiros é
destruída, isso mesmo, eles raramente vão perder o tempo indo retirar, e sabe-se lá aonde a enfiam depois que tomam nos trenzinhos do Ferrorama.
Saddan está apenas fazendo o que sempre fez,eis a Big Veritas, ele, como muitos
outros quadrupedes entronizados à condição de Chifres, e instalados uma folha de
jornal acima dos escravos, está apenas seguindo o protocolo para o qual foi
adestrado e por isso se sente superior. Exemplo de lambe-botas!
Cortem a cabeça! É o lema do Ferrorama. Humilhar,
matar, e só depois demitir. Mas sempre usando para dar exemplo aos demais. O
que importa é o poder; mas poder pra quê?
Poder para matar! |
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